Série documental constituída por três livros contendo os assentos diários da receita e despesa da Irmandade do Santíssimo Sacramento, referentes ao Cofre dos Socorros.
Registos organizados por ano económico. À esquerda apresenta a receita com as várias rúbricas, saldo do ano anterior e saldo restante do ano e à direita apresenta a despesa com as várias rúbricas e o saldo que passa para o ano económico seguinte. Na folha 25 possui o encerramento do livro, assinado pelo secretário, que explica porque é que deixou de haver escrituração separada para o Cofre dos Socorros: «Este livro foi encerrado por a Irmandade começar a fazer beneficência por intermédio do seu cofre visto nos estatutos não constar que devia haver uma escrita de beneficência separada». Possui termos de abertura e encerramento. Tesoureiro: Joaquim José Serra. Escrivão: Domingos.
Registos organizados por ano económico, uma folha por ano. À esquerda: a receita com as várias rúbricas, saldo do ano anterior e saldo restante do ano. À direita: a receita com as várias rúbricas, saldo da receita que passa para o ano económico seguinte. Encerramento da conta no final de cada ano económico. Possui termos de abertura e encerramento. Tesoureiro: João Baptista Teixeira; Martins José Coelho. Escrivão: José Joaquim Barata Correia.
Série documental constituída por dois livros contendo o registo das contas da receita e despesa da Irmandade do Santíssimo Sacramento relativas ao Cofre dos Socorros, no período entre 1893 e 1935. De acordo com as Instruções do Governo Civil de 12 de Dezembro de 1843 e de 1859, o Livro de Contas regista as contas do Cofre dos Socorros, organizadas por verbas orçamentais, indicando a designação da verba e valor total anual. Apresenta, conforme as referidas Instruções, um termo de encerramento das contas depois de confrontadas com os livros diários, indicando os valores da despesa e receita por extenso, sendo assinado por todos os membros da Mesa. De 1893 a 1909 todos os assentos possuem ainda uma anotação da aprovação das contas pela autoridade competente, indicando a data da sessão da sua aprovação e sendo rubricada pelo 1.º escrivão da Irmandade. Os registos do primeiro livro foram interrompidos depois da entrega de contas da Comissão Administrativa à nova Mesa da Irmandade do Santíssimo Sacramento em 1911, ficando o resto do livro em branco.
Nesta subsecção incluíram-se os conjuntos documentais relativos ao Cofre dos Socorros, que fora criado pelo Compromisso da Irmandade de 1893 e cujos rendimentos provinham de metade da importância das jóias de entrada dos novos irmãos, dos anuais, de uma percentagem sobre a receita da Irmandade (até 10%) e outras esmolas e donativos. Os rendimentos deste cofre destinavam-se a socorrer os irmãos pobres, pagar ao médico da Irmandade, conceder auxílio pecuniário ou medicamentos aos irmãos que o requisitassem e à realização dos enterros dos irmãos, podendo estender-se alguns destes benefícios aos paroquianos pobres, se houvesse no Cofre verba suficiente. A escrituração do Cofre dos Socorros compreendia a dos livros obrigatórios determinados pelas Instruções do Governo Civil de 1843 e 1859, constituindo as séries de Livros de Contas (1893-1935) e a de Diários do Cofre ou da receita e despesa (1893-1934). Além destas séries de livros existiam também livros de recibos do Cofre dos Socorros (1894-1910). A existência do Cofre dos Socorros não estava contemplada nos Estatutos da Irmandade do Santíssimo Sacramento de 1935, deixando de se fazer, por este motivo, a escrituração em cofre separado.
Conjunto de duplicados de recibos de rendas de casas relativos aos inquilinos das lojas da rua do Alecrim e casas do Largo do Chiado e também da ocupação de salas no edifício da Igreja pela Junta Regional do Corpo Nacional de Escutas.
Uma caderneta, incompleta, com os canhotos de recibos de rendas de casa.
16 cadernetas de canhotos dos recibos de rendas de casas. As primeiras cadernetas estão numeradas de 7 a 20 e as duas últimas não se apresentam numeradas. As primeiras cadernetas apresentam os recibos numerados sequencialmente, continuando para a caderneta seguinte: n.º 7 (98-195), n.º 8 (196-292), n.º 9 (293-393), n.º 10 (394-493), n.º 11 (494-593), n.º 12 (594-694), n.º 13 (695-794), n.º 14 (795-894), n.º 15 (895-981), n.º 16 (1-100), n.º 17 (101-200), n.º 18 (201-299), n.º 19 (300-370 até Dezembro de 1935 e 1-29, de Janeiro a Abril de 1936), n.º 20 (30-62 de Abril a Julho de 1936 e depois inicia-se numeração mensal) e as duas últimas cadernetas apresentam numeração mensal dos recibos de rendas de casa.
Três cadernetas com os canhotos dos recibos de rendas de casas. As cadernetas estão numeradas de 1 a 3 e os recibos numerados autónoma e sequencialmente em cada uma delas, de 1 a 99, 1 a 99 e 1 a 100, respectivamente.
Duas cadernetas com os canhotos dos recibos de rendas de casas de Janeiro a Março de 1911, que não se encontram numerados e de 1 de Abril de 1911 a 2 de Janeiro de 1912, numerados de 1 a 70.
Série composta por cinco maços de cadernetas contendo os canhotos dos recibos de pagamento efectuado pelos inquilinos da Irmandade do Santíssimo Sacramento das rendas de casas respectivas, indicando em cada um dos canhotos: número do recibo, nome do inquilino, quantia paga, propriedade arrendada, proprietário, mês e ano a que diz respeito e data do recibo. Apesar de os formulários se alterarem ao longo do tempo, mantêm os mesmos elementos informativos.
Duas listas para assentar donativos destinados à realização de obras na Igreja de Nossa Senhora da Encarnação de Lisboa: a lista respeitante aos irmãos da Irmandade do Santíssimo Sacramento apresenta, em colunas, os seguintes elementos: número do irmão (números 1 a 53), nome, morada e contribuição oferecida. A lista respeitante aos fiéis indica o nome, morada e quantia recebida.
Inclui duas listas, uma dos irmãos da Irmandade do Santíssimo Sacramento e outra de paroquianos e fiéis, que serviram para entrega de circulares pedindo donativos para o pagamento de obras de limpeza e reparação e também para a recolha das contribuições.
Cada verbete indica o número do livro e fólio do Livro de Assentos dos Irmãos, o nome do irmão, a morada ou local de trabalho (para cobrança) e data de entrada para a Irmandade. Alguns dos verbetes possuem anotações, tais como: falecido, remido, etc., e ainda registo de alterações de moradas ou outros elementos, como por exemplo, a passagem do pagamento da quota para outro familiar.
Série composta por um maço, contendo um conjunto de verbetes, que serviam para facilitar a passagem dos recibos das quotas aos irmãos. Os verbetes encontram-se organizados alfabeticamente pelo apelido do irmão.