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Diários e Caixa Geral
PT ICPRT IC/A/017 · Series · 1760-00-00 a 1937-12-31
Part of Irmandade dos Clérigos do Porto

A presente série compreende os registos de receita e despesa da Irmandade dos Clérigos organizados por ano económico. Parte dos registos anuais de contas encontra-se duplicada em diferentes livros, por vezes com remissões de uns registos para os outros, pressupondo-se que alguns deles seriam livros auxiliares de contas.
O registo das contas é, de uma forma geral, apresentado pelo Secretário à Mesa da Irmandade. Junto a vários dos registos de contas existem cálculos de saldos contabilísticos e a indicação de que estas se encontram examinadas e aprovadas de acordo com o Capítulo 13, título 16 dos Estatutos da Irmandade (datados de 1782) nos quais é determinado que «(...) eligirá a Meza dous dos novos Vogaes para que no seu ano com assistencia do Secretário e Tesoureiro de tres em tres mezes se revejam, examinem e confiram as contas de toda a receita, e despeza (…)».
Em termos formais o registo contabilístico divide-se, em praticamente todos os anos, entre “deve” e “haver”, com despesa e receita registadas em fólios lado a lado (verso e frente).
Entre os itens de receita, consta, por exemplo: pensões/foros/aluguer de casas e outras propriedades; esmolas (provenientes, por exemplo, de peditórios das festas), multas, entradas de Irmãos, juros e prémios (ex.: de Escrituras, de Letras), missas, mortalhas, legados, mordomias, dívidas à Irmandade; venda de bilhetes para visitar a Torre dos Clérigos; dividendos de Acções.
Entre os itens de despesa, consta, por exemplo: papel; selos; livros; panos; castiçais; cera; azeite; distrate de escrituras; despesas com festividades como a festa das 40 Horas, festa da Senhora das Dores, festa de Santo André Avelino (serviços eclesiásticos, música, afinação de órgão para festa cera, caixas de doces para Pregadores); pensões de casas; gastos da Sacristia e guisamentos (ex.: hóstias, incenso); Resplendor de prata para o Menino Jesus; esmolas de sermões; missas (ex.: missas instituídas por legados, missas de Esquadra e Círculo); despesas com o Coro; gastos e obras do Hospital e outros edifícios da Irmandade; despesas instituídas por legados; décima (ex.: predial, de juros); obras e seguros contra o fogo em casas adjudicadas à Irmandade; despesas com serviços e ordenados (ex.: Moço, Servente da Sacristia, Enfermeiro, Servente da enfermaria, Solicitador, Mestre Carpinteiro, Pedreiro, Sineiro, Cartorário, Tesoureiro, Boticário, Capelão-mor, Mestre funileiro, Apontador do Coro, Zelador, Alfaiate, Porteiro, Organista, Tanoeiro, Letrado); subsídio para auxílio de estudantes pobres ao Seminário de Nossa Senhora da Conceição; consumo de energia eléctrica à Câmara Municipal do Porto.
Em determinadas unidades de instalação os registos de receita e despesa apresentam-se organizados e divididos por grupos/categorias.
Exemplos de categorias das receitas: Juros de capital à ordem; juros de inscrições a 3%; Juros de capitais mutuados; Pensões e Foros; Rendimentos eventuais; Entradas de Irmãos; Casas adjudicadas; Emolumentos funerários.
Exemplos de categorias das despesas: Obras (afinação de órgãos, obras em edifícios, mobiliário…); Beneficência temporal (esmolas a pobres), Beneficência espiritual (esmola de missas); Festas (Padroeira, Senhora das Dores, Santo André Avelino…); Seguro (Companhia de Seguros); Alfaias (ourives, douramento de cálice, contraste de prata…); Capelania (Tesoureiro da Igreja e Capelão das Missas pela celebração de missas); Missas («de teoria diariamente»); Honorários (Capelães do Coro, meninos); Ordenados (trimestrais, empregados da Casa: Tesoureiro, Ajudante, Sineiro, Porteiro, Cartorário, Organista); Guisamentos (vinho, hóstias, azeite, carvão, incenso, costureira, lavadeira, bordadeira); Gastos gerais (papel, selos, procurações, “miudezas” no expediente de Cartório), Aniversário geral, «Lava pédes» (sapatos, camisas…); Jubileu das 40 horas.
Os conteúdos dos itens de receita e despesa, assim como a sua categorização, acima exemplificados, apresentam alterações/variações, tanto ao nível da tipologia como da designação, no decorrer dos anos e nos diferentes registos.
De acordo com o que se pode observar pelo elemento de informação “Âmbito e Conteúdo” de certas unidades de instalação desta série existem, por vezes, para além dos registos de contas descritos acima, outras informações/documentos (Mapas de receita e despesa, listas de valores de ordenados, mandados e guias de pagamento, registos de cálculos, entre outros).

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PT ICPRT IC/B/011 · Series · 1746-04-27 a 1919-12-31
Part of Irmandade dos Clérigos do Porto

Série constituída por certidões de missas rezadas no âmbito do cumprimento de legados instituídos na Irmandade dos Clérigos do Porto. As certidões de missas apresentam, entre outras informações, a identificação dos quartéis; a identificação dos sacerdotes ou das sociedades fraternas que celebraram as cerimónias eclesiásticas (nomes, profissões, cargos, filiações religiosas e residências); o número de missas e o período durante o qual foram ditas; a identificação das intenções e das verbas de testamento ou dos legados correspondentes; a descrição dos encargos; os locais onde foram celebradas as missas; o valor das esmolas e a confirmação de recepção das mesmas por parte dos sacerdotes; a identificação do responsável por mandar rezar as missas e proceder ao pagamento das esmolas (nome do Secretário); as fórmulas de juramento usadas à época (por exemplo: «(…) juro per sacra (…)»; «(…) afirmo in Verbo Sacerdotis (…)»; «(…) Juro in Sacris (…)» e «(…) juro aos Santos Evangelhos (…)»); a datação das certidões: data tópica e data cronológica (dia, mês e ano) e as assinaturas dos registos.

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Missas pelos Irmãos
PT ICPRT IC/B/030 · Series · 1788-08-19 a 1839-11-05
Part of Irmandade dos Clérigos do Porto

Livros de róis de missas celebradas pelas almas dos Irmãos falecidos da Irmandade dos Clérigos do Porto. Esta série documental surge em consequência da reforma do Capítulo 8, § 1 dos Estatutos de 1782, em Junta Geral de 20 de Julho de 1788. A partir desta data, a Irmandade dos Clérigos ficou obrigada a mandar dizer e pagar um total de trezentas missas por alma de cada Irmão falecido. Em 24 de Abril de 1815, o número de missas é reduzido para cem, mas a obrigação de mandar celebrar estes ofícios permanece sob a responsabilidade da Irmandade.
Os registos de missa contêm o nome do Irmão falecido; a indicação do número de missas; o valor da esmola; o nome dos sacerdotes que rezaram as missas, acompanhado do número respectivo da missa que cada um celebrou; a indicação de «pago» e a certidão do Tesoureiro da Igreja e da Sacristia da Irmandade dos Clérigos do Porto em como as missas foram efectivamente rezadas e a respectiva quantia paga pelo Secretário da Irmandade.

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Administração da Irmandade
PT ICPRT IC/CCSPV/001 · Series · 1654-00-00 a 1707-08-04
Part of Irmandade dos Clérigos do Porto

Série constituída por registos relacionados com a administração e o funcionamento da Confraria dos Clérigos de São Pedro ad Vincula: assentos relativos a decisões administrativas; róis de Irmãos; termos de admissão de Irmãos; assentos de composição com os ausentes; assentos de óbito dos Irmãos; guias dos Zeladores no momento de chamar os Irmãos a desempenhar funções no âmbito da Irmandade; termos de eleição dos oficiais; registos discriminados das receitas e das despesas; entre outros.

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Testamentos
PT ICPRT IC/A/006 · Series · 1723-07-03 a 1836-03-04
Part of Irmandade dos Clérigos do Porto

Série constituída por registos relacionados com o cumprimento de disposições testamentarias pela Irmandade dos Clérigos do Porto. Assim, estas unidades de informação contêm testamentos; autos de aprovação e termos de abertura; levantamentos de bens, dívidas e penhores deixados pelos testadores; avaliações de bens; assentos dos produtos dos bens dos inventários rematados em praça; relações de bens que «ficaram em ser»; despesas efectuadas com a doença do testador; receitas e despesas com a testamentaria (com missas e esmolas, por exemplo); entre outros.

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PT ICPRT IC/A/007 · Series · 1728-02-05 a 1924-11-08
Part of Irmandade dos Clérigos do Porto

Série constituída por processos de concessão de empréstimos em dinheiro a juros pela Irmandade dos Clérigos do Porto. No cumprimento desta faceta da actividade económica da instituição, preservaram, nestas unidades de informação, requerimentos para concessão de empréstimos e pareceres sobre a viabilidade dos mesmos; escrituras de compra e emprazamento de propriedades; testamentos; formais de partilhas; pedidos aos senhorios directos para hipoteca de propriedades e respectivas autorizações; avaliações de bens; procurações; recibos de pagamento de laudémios, décimas, apólices de seguro contra incêndios, contribuições prediais, etc…; entre outros.

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Atas

Inclui as atas das sessões ordinárias e extraordinárias e as deliberações votadas e aprovadas pela Mesa Administrativa. As atas incidem sobre os mais diversos assuntos tratados nas sessões, sendo os mais recorrentes os que se enumeram: discussão e respostas a requerimentos e propostas apresentadas; conferência dos cofres do Santíssimo e da Caridade; apresentação da receita e da despesa pelo tesoureiro que serve a Mesa; leitura dos ofícios dos secretários da Mesa da Assembleia Geral remetendo os relatórios das mesas transatas e os pareceres das comissões revisoras; discussão e aprovação dos orçamentos do Cofre da Caridade para o ano económico vindouro; questões relativas à nomeação dos empregados da irmandade, à administração das capelas, legados pios, foros e outros bens da congregação; às festividades obrigatórias; à assistência e beneficência aos irmãos e viúvas de irmãos pobres e paroquianos pobres.
Salientamos, a título ilustrativo, os assuntos abordados nas atas de 18 de novembro de 1842, de 12 de janeiro de 1843, e de 9 de fevereiro de 1843: as duas primeiras versam sobre a questão de constituir uma comissão para averiguar sobre a situação do Pinhal denominado “do Teófilo”, o qual fora instituído por Manuel Borges de Brito e era administrado pela irmandade, havendo João Coelho de Abreu apresentado à Mesa a intenção de o sub-rogar, a fim de a dita comissão dar o seu parecer sobre a sub-rogação pretendida ou a conservação da administração pela irmandade. A ata de 9 de fevereiro de 1843 versa sobre questões relacionadas com as eleições para a constituição da Mesa.

Festividades e solenidades

Compreende documentação decorrente da preparação e realização de festividades e solenidades em cumprimento das obrigações previstas nos vários estatutos. Inclui provisões do Patriarcado de Lisboa indicando os sacerdotes para a celebração das missas na Igreja Paroquial de São Nicolau e autorizando a realização de diversas festividades religiosas, entre as quais realçamos a Festa de Nossa Senhora da Caridade, Nossa Senhora das Dores precedida de Septuário e de Nossa Senhora das Dores e Santo António, com exposição solene do Santíssimo Sacramento.
Integra também avisos e anúncios publicados em alguns periódicos, entre os quais, "A Nação", "O Mundo" e "A Capital" relativos a diversas festividades e solenidades organizadas pela Irmandade do Santíssimo Sacramento e Nossa Senhora da Caridade da Igreja de São Nicolau: cerimónias relativas ao Mês de Maria; pela “vitória das nossas armas” e às festas de dia 5 e 6 de dezembro (orago - São Nicolau) e à distribuição de esmolas, apelando à comparência dos irmãos e devotos.
Compreende ainda convites da Associação de Nossa Senhora de Lourdes e da Associação de Santo António de Lisboa à participação nas solenidades religiosas do Mês de Maria, tríduo e festa em honra de Nossa Senhora de Lourdes, Trezena e Festa de Santo António de Lisboa, a realizar-se na Igreja Paroquial de São Nicolau de Lisboa.

Registo de orçamentos
PT INSE ISSIE/GF/02 · Series · 1931 - 1946
Part of Irmandade do Santíssimo Sacramento da Igreja de Nossa Senhora da Encarnação

Série constituída por dois livros de registo, em que são transcritos, cronologicamente, os orçamentos ordinários e suplementares da Irmandade, entre 1930 e 1946. A folha de rosto, que antecede cada um dos orçamentos, indica o ano económico, data de aprovação pela Mesa e sua composição, apresentando por vezes também os termos de aprovação e rectificação emitidos pela autoridade competente – Junta Geral do Distrito e/ou Patriarcado e datas respectivas. Os mapas orçamentais, com a previsão das verbas de despesa e receita, indicam o número de verba, descrição de cada verba (separadas por capítulos do orçamento) e os valores orçamentados para cada verba.

PT INSE ISSIE/GF/03 · Series · 1752 - 1763
Part of Irmandade do Santíssimo Sacramento da Igreja de Nossa Senhora da Encarnação

Série documental constituída por dez livros, contendo os registos de receita e despesa da Irmandade do Santíssimo Sacramento, entre 1752 e 1763. Cada livro abrange os registos respeitantes a um ano económico, apresentando inicialmente as verbas da receita da Irmandade e, em seguida, as da despesa. Cada um dos registos da receita indica a quantia entregue ao irmão tesoureiro e a referência da origem da receita. Cada registo da despesa indica a quantia despendida pelo tesoureiro e a referência ao destino da mesma despesa. Todos os registos são efectuados pelo escrivão da Mesa da Irmandade, que os assinava juntamente com o tesoureiro. É ainda o escrivão da Mesa que passa todos os conhecimentos, que são entregues pela Irmandade como comprovativo dos valores recebidos. No final de cada livro apresenta-se um resumo da receita, um resumo da despesa e um termo de encerramento da conta do irmão tesoureiro, indicando: as datas de início e fim do ano económico, resumo geral dos recebimentos efectuados e das despesas realizadas, a quantia em dívida, a despesa e receita registadas no livro de receita e despesa da Fábrica (Ver série com ref.ª PT-INSE-ISSIE/GF/04) e o saldo da conta. O termo de encerramento da conta faz ainda referência à entrega da receita ao irmão tesoureiro que sucede ao cessante. Este termo de encerramento e quitação é assinado pelo escrivão, juiz e procuradores da Irmandade. Estes livros possuem índice, indicando, em cada entrada, o nome ou cargo a quem foi feito o pagamento ou de quem a Irmandade recebeu ou referência ao tipo de despesa ou de receita e o fólio do livro onde se encontra lançada a verba respectiva. Os registos assentes nesta série de livros têm continuação nas duas subséries - Receita da Irmandade, entre 1763 e 1804 (ref.ª PT-INSE-ISSIE/GF/03/01) e Despesa da Irmandade, entre 1763 e 1805 (PT-INSE-ISSIE/GF/03/02).