Registo das despesas realizadas com a obra de reconstrução da Igreja de Nossa Senhora da Encarnação, organizados à semana, apresentando cada folha de obra os seguintes elementos, dispostos em colunas: a data (ano, mês e dia), número da semana, valores despendidos com os pedreiros, carpinteiros, canteiros e trabalhadores, com o material de construção, como cal, areia, pedra, madeiras, aviamentos, ferragens, tijolos e telha, com a retirada de entulho e com o Arquitecto. A última coluna apresenta o valor total despendido na folha da semana. Na folha 57 apresenta um resumo das folhas de obra da Igreja, remetidas ao Juízo da Colecta entre 1791 e 1803, indicando a data de remessa ao Juízo (ano, mês e dia), quantidade de folhas de obra, o primeiro e o último número das folhas entregues, os valores parciais gastos com os vários operários, materiais e serviços e o valor total. Tesoureiro: Francisco António Colffs.
Regista as verbas que o tesoureiro Francisco António Colffs recebeu, indicando, em colunas, a folha do livro de receita da Irmandade (ver série com ref.ª PT-INSE-ISSIE/GF/03/01-08 e 09), a descrição da receita carregada na sua conta e valor respectivo. Neste primeiro livro, no verso da folha de título, apresenta ainda os nomes dos membros e cargos respectivos da nova Mesa, que tomara posse em 8 de Março de 1790 e dos definidores eleitos. Nas folhas 91 a 98, indica ainda, em listas anuais, os pagamentos das jóias e tochas dos mordomos e irmãos novos e das jóias pagas pelos mesários, entre 1789 e 1796. Tesoureiro: Francisco António Colffs.
O presente livro de recibos não foi utilizado, encontrando-se todos os recibos e talões em branco.
Receita e despesa separadas, respectivamente à esquerda e à direita da folha, indicando, para cada registo, a data (ano, mês e dia), o descritivo da receita ou da despesa e respectiva quantia. Cada registo é rubricado pelo escrivão (de 1893 a 1898), mas os da receita não possuem a rubrica do tesoureiro, como fora estipulado pelas Instruções do Governo Civil de Lisboa de 1859. No final de cada ano económico apresenta o termo de encerramento das contas, assinado pelos membros da Mesa da Irmandade, com os valores totais anuais e saldo respectivo por extenso. A data final da unidade de instalação coincide com o período em que a Comissão Administrativa termina e se inicia nova administração, com a gerência de uma Mesa eleita pela Irmandade. Possui termos de abertura e encerramento. Tesoureiro: Abílio Barata e Silva; João Baptista Teixeira; Matias José Coelho. Escrivão: José Joaquim Barata Correia.
Receita e despesa separadas, respectivamente à esquerda e direita da folha indicando, para cada registo, a data (ano, mês e dia), o descritivo da receita ou da despesa e respectiva quantia. Possui o encerramento das contas no final de cada ano económico, excepto no ano de 1934. Possui termos de abertura e encerramento. Tesoureiro: Joaquim José Serra. Escrivão: Henrique Carlos Marques Cruz.
Receita e despesa separadas, respectivamente à esquerda e direita da folha indicando, para cada registo, a data (ano, mês e dia), o descritivo da receita ou da despesa e respectiva quantia. No final de cada ano económico apresenta o termo de encerramento das contas, assinado pelos membros da Mesa da Irmandade, com os valores totais anuais e saldo respectivo por extenso. Apresenta o encerramento das contas no final de cada ano económico. Possui termos de abertura e encerramento. Tesoureiro: Joaquim José Serra. Escrivão: Domingos António.
Os livros são constituídos por talão e recibo, sendo este entregue ao facultativo para que possa efectuar a visita ao irmão doente, indicando em cada um o nome e morada do irmão doente, atestando que se encontra no gozo dos seus direitos, possuindo as quotas em dia e fornecendo também o nome do facultativo e a data. É assinado pelo escrivão da Mesa e pelo facultativo e recebe o visto final do procurador-geral da Irmandade.
Registos organizados por ano económico, uma folha por ano. À esquerda: a receita com as várias rúbricas, saldo do ano anterior e saldo restante do ano. À direita: a receita com as várias rúbricas, saldo da receita que passa para o ano económico seguinte. Encerramento da conta no final de cada ano económico. Possui termos de abertura e encerramento. Tesoureiro: João Baptista Teixeira; Martins José Coelho. Escrivão: José Joaquim Barata Correia.
Registos organizados por ano económico. À esquerda apresenta a receita com as várias rúbricas, saldo do ano anterior e saldo restante do ano e à direita apresenta a despesa com as várias rúbricas e o saldo que passa para o ano económico seguinte. Na folha 25 possui o encerramento do livro, assinado pelo secretário, que explica porque é que deixou de haver escrituração separada para o Cofre dos Socorros: «Este livro foi encerrado por a Irmandade começar a fazer beneficência por intermédio do seu cofre visto nos estatutos não constar que devia haver uma escrita de beneficência separada». Possui termos de abertura e encerramento. Tesoureiro: Joaquim José Serra. Escrivão: Domingos.
Duas cadernetas com os canhotos dos recibos de rendas de casas de Janeiro a Março de 1911, que não se encontram numerados e de 1 de Abril de 1911 a 2 de Janeiro de 1912, numerados de 1 a 70.
Três cadernetas com os canhotos dos recibos de rendas de casas. As cadernetas estão numeradas de 1 a 3 e os recibos numerados autónoma e sequencialmente em cada uma delas, de 1 a 99, 1 a 99 e 1 a 100, respectivamente.
16 cadernetas de canhotos dos recibos de rendas de casas. As primeiras cadernetas estão numeradas de 7 a 20 e as duas últimas não se apresentam numeradas. As primeiras cadernetas apresentam os recibos numerados sequencialmente, continuando para a caderneta seguinte: n.º 7 (98-195), n.º 8 (196-292), n.º 9 (293-393), n.º 10 (394-493), n.º 11 (494-593), n.º 12 (594-694), n.º 13 (695-794), n.º 14 (795-894), n.º 15 (895-981), n.º 16 (1-100), n.º 17 (101-200), n.º 18 (201-299), n.º 19 (300-370 até Dezembro de 1935 e 1-29, de Janeiro a Abril de 1936), n.º 20 (30-62 de Abril a Julho de 1936 e depois inicia-se numeração mensal) e as duas últimas cadernetas apresentam numeração mensal dos recibos de rendas de casa.
Conjunto de duplicados de recibos de rendas de casas relativos aos inquilinos das lojas da rua do Alecrim e casas do Largo do Chiado e também da ocupação de salas no edifício da Igreja pela Junta Regional do Corpo Nacional de Escutas.
Uma caderneta, incompleta, com os canhotos de recibos de rendas de casa.
Cada verbete indica o número do livro e fólio do Livro de Assentos dos Irmãos, o nome do irmão, a morada ou local de trabalho (para cobrança) e data de entrada para a Irmandade. Alguns dos verbetes possuem anotações, tais como: falecido, remido, etc., e ainda registo de alterações de moradas ou outros elementos, como por exemplo, a passagem do pagamento da quota para outro familiar.