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Descrição arquivística
Ofícios, Esquadras e Círculos
PT ICPRT IC/D/031 · Série · 1800-09-00 a 1843-08-26
Parte de Irmandade dos Clérigos do Porto

Mapas de distribuição de serviços religiosos a serem celebrados pelos capelães da Irmandade dos Clérigos do Porto, relativos aos ofícios pelas almas dos Irmãos falecidos, missas de esquadra e missas de círculos, ao longo do ano económico. Esta fonte serve igualmente a função de recibo do pagamento destes serviços pelo Secretário da Irmandade ao Tesoureiro da Igreja e da Sacristia, que deveria fazer distribuir o pagamento pelos capelães. Os mapas geralmente contêm os seguintes dados: especificação da tipologia de ofício; nome dos capelães e parte do ofício que lhes foi atribuído em cada um dos dias (ex.: Missa, Evangelho ou Epístola); declaração do Tesoureiro da Igreja em como recebeu a quantia em causa pela mão do Secretário da Irmandade; soma total em numerário; data e assinatura do Tesoureiro da Igreja. Ao lado do nome dos capelães encontram-se rubricas e assinaturas; assim como indicações, tal como «satisfez» e, em alguns casos, indicações de faltas aos ofícios.
Os mapas dos ofícios pelas almas dos Irmãos defuntos relacionam-se com o cumprimento das disposições do Capítulo 7, § 1, fl. 22v., dos Estatutos da Irmandade de 1782, em que se estabelece que, no termo de oito dias após o enterro dos Irmãos se deviam celebrar três ofícios de nove lições pelas suas almas. Estes mapas são relativos a membros masculinos e femininos, tanto eclesiásticos como seculares e, para além dos dados referidos, indicam igualmente o nome do defunto e os dias em que se celebraram ofícios pela sua alma.
Os mapas das missas de esquadra, por sua vez, resultam do cumprimento das disposições do Capítulo 16, § 1, fólios 26 e 26v. dos Estatutos do Coro da Irmandade de 1782, em que se instituiu o designado “Ofício da Esquadra” para sufragar as almas do purgatório. Este ofício, que deveria ser celebrado no primeiro dia desimpedido de cada mês, geralmente seguia o seguinte esquema de rotatividade: Porta da Ribeira nos meses de Setembro, Janeiro e Maio, Porta de Cimo de Vila nos meses de Outubro, Fevereiro e Junho, Porta do Olival nos meses de Novembro, Março e Julho e Porta Nova nos meses de Dezembro, Abril e Agosto. Os mapas das esquadras encontram-se organizados através da referência ao mês e esquadra respectiva.
As missas de círculo, por sua vez, realizavam-se todos os Sábados do mês e os respectivos mapas encontram-se diferenciados através da referência ao mês em que foram celebradas.

Coro da Irmandade dos Clérigos do Porto
Actas da Mesa
PT ICPRT IC/A/034 · Série · 1826-09-23 a 1972-05-16
Parte de Irmandade dos Clérigos do Porto

Livro de registo das actas das sessões da Mesa administrativa da Irmandade dos Clérigos do Porto. As actas, ordenadas pela data em que a Mesa reuniu em sessão, são relativas a diversos assuntos da competência deste órgão de gestão, dos quais se destacam: admissão e expulsão de Irmãos; composição de Irmãos ausentes que efectuam um pagamento pecuniário em troca da assiduidade aos actos oficiais da Irmandade; eleição, admissão e despedimento de funcionários, tanto ao nível administrativo como do Coro; deliberações relativas a fundos e ao cofre; aprovação de contas e apresentação de orçamentos de gerência; análise e deliberação sobre requerimentos; leitura e transcrição de correspondência recebida e termos de eleição e tomada de posse das novas Mesas administrativas. Esta série documental contém igualmente algumas actas das sessões do Definitório, Junta Consultiva e Assembleia Geral.

Mesa da Irmandade dos Clérigos do Porto
Mapas dos Irmãos
PT ICPRT IC/A/035 · Série · 1835-00-00 a 1838-00-00
Parte de Irmandade dos Clérigos do Porto

Série constituída por mapas de Irmãos representativos dos momentos de entrada, ocupação de funções e endividamento para com a Irmandade dos Clérigos do Porto. Nos campos das tabelas, registaram dados como: nome; naturalidade; profissão; cargo; data de admissão (dia, mês e ano; de 1774-08-19 a 1838-12-19); função desempenhada na Irmandade (ocupação e ano); indicação de ausência; valor em dívida; assento relativo ao falecimento; entre outros.

Mesa da Irmandade dos Clérigos do Porto
Mapas dos Irmãos, Anuais, Ofícios, Círculos e Esquadras
PT ICPRT IC/A/036 · Série · 1851-08-14 a 1854-08-14
Parte de Irmandade dos Clérigos do Porto

Mapas anuais de Irmãos e valores relativos ao pagamento dos anuais e multas de faltas a ofícios pela alma dos Irmãos falecidos, a missas de círculo nos Sábados de cada mês e a missas de esquadra.
Os mapas, devido à reforma do valor dos anuais, estão divididos em Irmãos admitidos antes e depois da reforma e são compostos pelos seguintes campos: referência ao Livro de Entrada, nome dos Irmãos e valores a cobrar pelos anuais, anuais em atraso, ofícios, missas de círculo, missas de esquadra e total. Para além destes dados, surgem anotações diversas, tal como a indicação de que os Irmãos estavam compostos, cargos relevantes (ex.: Bispo do Porto, Abade de Miragaia, etc.) e indicação de falecimento.

Mesa da Irmandade dos Clérigos do Porto
PT ICPRT IC/A/037 · Série · 1863-09-00 a 1873-06-30
Parte de Irmandade dos Clérigos do Porto

Registo do pagamento dos caseiros (com indicação dos seus nomes e valor do aluguel) de cada casa adjudicada à Irmandade (receita), e registo das despesas da Irmandade com cada casa (ex.: foro, reparos/obras, décima). Indicação de nomes dos proprietários e localização das casas adjudicadas à Irmandade, por exemplo: Casa do Corpo da Guarda pertencente aos herdeiros de Joana Rosa Botelho; Casa da Fonte da Colher pertencente aos herdeiros de D. Mariana de Noronha Leme Cernache; Casa da Rua dos Bragas pertencente aos herdeiros de João Pinto; Casa da Rua de Cima de Vila pertencente aos herdeiros de D. Ana Gomes; Casa da Rua das Congostas pertencente aos herdeiros de Francisco António Arouca.

Mesa da Irmandade dos Clérigos do Porto
Guias de Pagamento
PT ICPRT IC/A/038 · Série · 1867-07-23 a 1928-06-30
Parte de Irmandade dos Clérigos do Porto

Guias de pagamentos efectuados à Irmandade dos Clérigos do Porto. Os pagamentos relacionam-se, sobretudo, com as actividades financeiras da congregação, os actos quotidianos de carácter religioso e rendimentos relacionados com o próprio edifício da Irmandade. No que respeita às actividades financeiras, encontram-se pagamentos relativos à cobrança de juros de capital emprestado; dividendos de apólices (ex.: Companhia Geral da Agricultura das Vinhas do Alto Douro; obrigações da Companhia Geral do Crédito Predial Português); depósito de capitais em casas bancárias; cobrança de foros e pensões; assim como rendas do aluguer de casas adjudicadas à Irmandade. Entre os pagamentos encontram-se igualmente rendimentos relacionados com a vida religiosa da Irmandade, tal como entregas de importâncias pelo Tesoureiro da Igreja e da Sacristia relativas a mordomias de devoção; emolumentos funerários; esmolas de benfeitores; esmolas e ofertas recolhidas nas caixinhas da Igreja; venda de cadernos de ofícios de defuntos; receitas de anuais, missas e ofícios; jóias de entrada de novos Irmãos; entre outros. As guias de pagamento contêm ainda rendimentos provenientes da utilização do edifício da Irmandade, tal como a renda para colocação de anúncios nos muros; aluguer de lojas nos baixos do edifício; e venda de bilhetes para visitar a Torre.
As guias de pagamento são constituídas por formulários impressos, que, embora com algumas modificações ao longo do tempo, contêm essencialmente as seguintes informações: ano económico; número da guia; quantia do pagamento em numerário; nome do pagador; nome do Tesoureiro; descrição da quantia, a sua proveniência e data de vencimento; confirmação através da data e assinatura do Vice-Presidente, do Secretário e do Tesoureiro; assim como a referência às folhas do Diário em que a respectiva receita foi registada e a rubrica do funcionário que elaborou o mesmo registo.

Mesa da Irmandade dos Clérigos do Porto
Contas de gerência aprovadas
PT ICPRT IC/A/039 · Série · 1870-00-00 a 1899-00-00
Parte de Irmandade dos Clérigos do Porto

Registos anuais (ano económico de julho a junho) de Receita (ex.: juros, entradas de Irmãos, esmolas) e Despesa (ex.: culto divino, ordenados, festividades, cera…) da conta da gerência da Mesa da Irmandade. Tomadas de contas e aprovação das mesmas no final do registo de contas de cada ano económico.

Mesa da Irmandade dos Clérigos do Porto
Senhora das Dores. Receita e Despesa
PT ICPRT IC/B/040 · Série · 1876-09-02 a 1921-12-31
Parte de Irmandade dos Clérigos do Porto

Registo anual de receita e despesa da gerência das esmolas e mordomias da Senhora das Dores, com indicação dos saldos contabilísticos anuais (divisão trimestral das contas anuais a partir do ano económico de 1881 para 1882).
Entre Julho de 1881 e Setembro de 1888 o registo de contas surge parcialmente repetido em dois livros diferentes.
As receitas resultam essencialmente de esmolas «da bacia» e mordomias.
Entre as despesas constam, por exemplo: esmolas de missas pagas ao Capelão, azeite, impressões e papel de orações a Nossa Senhora, cera, festa da Senhora das Dores (ex.: música, Armador, Meninos do Coro, esmola ao Pregador, Jarrista, propinas aos «empregados da caza»), pagamentos por serviços (ex.: Capelão, Ajudante de Tesoureiro, Sineiro, Porteiro, Sacristão, Organista, Foleiro).

Igreja e Sacristia da Irmandade dos Clérigos do Porto
Certidões de Missas
PT ICPRT IC/B/041 · Série · 1884-09-30 a 1898-05-31
Parte de Irmandade dos Clérigos do Porto

Certidões de missas rezadas pelas almas dos Irmãos defuntos - inclui as missas celebradas na Igreja dos Clérigos e também por párocos externos à Irmandade -; missas à hora de terça; missas dos Domingos à hora de terça e à hora do meio-dia; assim como missas para redução dos legados.
As certidões geralmente são redigidas em papel de imposto de selo e contêm os seguintes dados: identificação do pároco que celebrou as missas; o número de missas rezadas; a sua intenção (ex.: missa por alma de Irmãos falecidos; missa para redução de legados pios não cumpridos; etc.); o nome do Irmão ou Irmã por cuja alma se rezou; o valor das missas e o reconhecimento do sinal/assinatura do pároco por um notário, no caso de serem externos à Irmandade.

Igreja e Sacristia da Irmandade dos Clérigos do Porto
Contas e Orçamentos
PT ICPRT IC/A/042 · Série · 1890-00-00 a 1937-00-00
Parte de Irmandade dos Clérigos do Porto

A série contém o registo de Contas e Orçamentos (ordinários e suplementares) de receita e despesa anuais (por ano económico) da Irmandade dos Clérigos Pobres do Porto. Os registos da Conta Geral da receita e despesa e dos Orçamentos dividem-se por colunas com algumas diferenças no decorrer dos anos. No que respeita à Receita regista-se, de uma forma geral: número das verbas/artigos (numeração sequencial dos registos), receita cobrada (descrição da receita), receita liquidada (valor), receita recebida (valor), com algumas alterações no decorrer dos anos. No que respeita à Despesa regista-se, de uma forma geral: número das verbas/artigos (numeração sequencial dos registos), número dos mandados/documentos (remissão para números de documentação associada), despesa efectuada (descrição da despesa), despesa liquidada (valor), despesa paga (valor), total (valor). A despesa efectuada classifica-se como obrigatória, compreendendo esta uma divisão por itens (ex.: ordenados, festividades, legados, missas) que, por sua vez também se distribuem em diferentes despesas menores, em alguns anos registam-se igualmente despesas facultativas (as quais se encontram associadas a festividades). Há ainda despesas efectuadas no âmbito dos orçamentos suplementares. A receita cobrada classifica-se como ordinária (ex.: juros de inscrições, juros de obrigações, dividendos de Acções, foros a dinheiro, aluguer de lojas, esmolas dos benfeitores) extraordinária (ex.: jóias dos Irmãos novos), não orçamentada (ex.: legado), dívidas activas. No âmbito do registo e classificações de receitas e despesas ao longo do tempo observam-se algumas alterações. Registam-se observações e cópias de acórdãos de aprovação de contas pela Junta Geral do Distrito do Porto junto dos registos de receita e despesa.

Mesa da Irmandade dos Clérigos do Porto
Mandados de Pagamento
PT ICPRT IC/A/043 · Série · 1890-07-18 a 1898-06-30
Parte de Irmandade dos Clérigos do Porto

Mandados de pagamento efectuados pela Irmandade dos Clérigos do Porto. Os mandados de pagamentos relacionam-se, sobretudo, com os actos quotidianos de carácter religioso, tal como esmolas de missas e sermões rezados na Igreja dos Clérigos; gratificações distribuídas nas celebrações religiosas; despesas com esmolas e ofertas nas festividades (ex.: sapatos e toalhas para distribuir na cerimónia de lava-pés na Quinta-feira Santa) e compra de cera para a Igreja e Sacristia (ex.: exposição do Santíssimo Sacramento na Igreja dos Clérigos). Encontram-se, igualmente, mandados de pagamento relacionados com obrigações de legados, assim como despesas relativas à manutenção do próprio edifício da Irmandade, tal como obras, pinturas, reparação dos sinos e limpeza do espaço, entre outros.
Os mandados de pagamento são constituídos por formulários impressos, que, embora com algumas modificações ao longo do tempo, contêm essencialmente as seguintes informações: ano económico; número do mandado; nome do Tesoureiro da Irmandade em funções; nome do cobrador; quantia em numerário e por extenso; proveniência do pagamento; tipo de orçamento (ex.: ordinário); verba respectiva do orçamento aprovado pelo Governador Civil; confirmação através da data e assinatura do Vice-Presidente e Secretário; assim como a referência às folhas do Diário em que a respectiva receita foi registada e a assinatura do Cartorário que elaborou o mesmo registo. Praticamente em todos os mandados, por baixo da data de confirmação do pagamento, encontra-se a assinatura do cobrador do pagamento.

Mesa da Irmandade dos Clérigos do Porto
Partituras Manuscritas
PT ICPRT IC/D/044 · Série · 1778 - 1839-04
Parte de Irmandade dos Clérigos do Porto

Documentação manuscrita autografa ou copiada de música sacra dos séculos XVII e XVIII. Grande parte desta documentação musical é de compositor anónimo. Apenas foram identificados três compositores: António da Silva Leite (1759-1833), David Perez (1711-1778) e Francisco da Cunha Telles de Menezes (sem datas conhecidas). O tipo de instrumentação/vozes é maioritariamente o mesmo, sendo sempre a 4 vozes - soprano, alto, tenor e baixo -, sendo sempre acompanhado pelo órgão (baixo contínuo).
A igreja da Irmandade dos Clérigos não era uma igreja paroquial do Porto, sendo que se supõe que eram lá realizadas missas para as épocas mais importantes do calendário litúrgico, como o advento, natal, quaresma, páscoa, e festas em honra a santos e a Nossa Senhora.
Neste conjunto documental é muito comum encontrar Responsórios das Matinas para o Dia de Natal, Responsórios para a semana santa, Paixões para o Domingo de Ramos e Sexta-feira Santa, Matinas para a Maternidade de Nossa Senhora, Responsórios das Matinas da Assunção de Nossa Senhora, Ladainhas, Vésperas da Festa de São Pedro e São Paulo, entre outras.

Partituras Impressas
PT ICPRT IC/D/045 · Série · 1730-00-00 - 1746-00-00
Parte de Irmandade dos Clérigos do Porto

Dois livros, Graduale e Antiphonarium, impressos pela Igreja Católica para serem utilizados nas missas e nas horas litúrgicas.
O Graduale é divido nas seguintes partes - Graduale De Festivitatibus Sanctorum; Commune Sanctorum; Graduale Missarum; e o Antiphonarium - Antiphonarium Proprium Sanctorum; Commune Sanctorum In Natali Apostolorum, & Euangelistarum ad vesperas, Anthiphona; Officia Sanctorum; Antiphonarium De Sanctis.

Igreja Católica