Carta de padrão passada a Maria Micaela da Luz e suas irmãs Paula Teresa da Silva e Leocádia Teresa da Silva, religiosas do Mosteiro de Odivelas, de 35$000 réis de juro, assente nas Dizimas do Pescado e hipotecado o seu rendimento à Irmandade do Santíssimo Sacramento da Freguesia da Encarnação, para pagamento dos juros do capital de 700$000 réis que a Irmandade lhes havia emprestado.
Informação disposta em colunas, com a receita e despesa separada, respectivamente à esquerda e direita da folha, indicando a data (ano, mês e dia), número da guia ou ordem de pagamento, nome do indivíduo ou entidade que paga ou recebe, proveniência da receita ou despesa e os respectivos valores. No final de cada página e de cada mês apresenta o saldo parcial ou mensal. Assemelha-se mais um livro borrão, apresentando muitas rasuras, não se indicando a numeração dos documentos nem a que verba orçamental pertence e não se fazendo os habituais encerramentos anuais. Não possui termos de abertura e de encerramento.
Assentos organizados por ruas onde a Irmandade possuía ou administrava casas arrendadas. Cada folha diz respeito a um inquilino, ou a dois ou mais, nos casos em que existe mudança de arrendatário. Em cada registo indica-se a data (ano, mês e dia), o andar de casas, a rua, o nome do inquilino, a renda acordada, a periodicidade do pagamento da renda (anual, semestral) e alterações da renda, no lado esquerdo da folha; no lado direito da folha assentam-se os pagamentos realizados, indicando a data (ano, mês e dia) em que foi passado o conhecimento, de que valor e data do seu vencimento (mês e ano). Possui termos de abertura e encerramento. Existem alguns registos da Conta Corrente com o Procurador da Mesa - Manuel Francisco da Cruz (f. 86-89) com registos datados de 1811-12-31 a 1813-01-01.
Livro das actas das reuniões da Mesa da Irmandade do Santíssimo Sacramento e reuniões da Assembleia-geral da Irmandade. Tem assinalado, antes da transcrição da Acta, se se trata de uma sessão da Mesa ou uma reunião da Assembleia-geral. As actas deste livro não estão numeradas. Possui termos de abertura e encerramento.
Alçado da frente da Igreja, planta do rés-do-chão, corte longitudinal seguindo “a-b”, planta do primeiro andar e sótão. Escala de 1:100. Legenda: Aprovado, limitando-se a construção pela forma indicada a traço azul nesta planta, ficando cada uma das divisões do sótão com três metros de pé direito na parte mais alta; satisfazendo-se a traça respectiva e concluindo-se a obra no prazo de doze meses. Câmara Municipal 3 de Agosto, digo Setembro 1890. Assinatura do Presidente da Câmara. Passada licença por 12 meses em 8 de Setembro de 1890. Selado. Cor: desenho a azul, preto e vermelho.
A correspondência registada neste livro encontra-se organizada cronologicamente, reiniciando-se a sua numeração, apresentando as cópias dos ofícios e cartas com os números 1 a 140. Entre os destinatários destacam-se o Administrador do 2.º Bairro, Governador Civil de Lisboa, Comissão Executiva da Junta Geral do Distrito de Lisboa, Montepio Geral, Direcção-geral da Assistência Pública, outras Irmandades da cidade de Lisboa, Párocos da Freguesia da Encarnação e de outras freguesias de Lisboa, Comissão Administrativa dos Bens da Igreja e o Presidente da Comissão Central da Execução da Lei da Separação, irmãos, paroquianos, fregueses e benfeitores.
7 cadernetas de recibos, numeradas de 18 a 24, estando os recibos organizados pelo número do fólio do Livro de Anuais: Caderneta 18 - recibos 106 a 137 relativos a 1912 (1913-03-31) e recibos 85 a 109 de 1916, 1 a 100 de 1917 e 1 a 26 de 1918 (1917-01-01 a 1919-01-01); Caderneta 19 - recibos 1 a 118 de 1914 e 1 a 121 de 1915 (1915-04-30 a 1916-12-31); Caderneta 20 - recibos 27 a 91 de 1918, 1 a 89 de 1919, 1 a 86 de 1920 (1919-01-01 a 1921-06-31); Caderneta 21 - recibos relativos a 1922 e 1923 não numerados e 1 a 12 de 1924 (1923-01-01 a 1925-01-01); Caderneta 22 - recibos 13 a 137 de 1924 e 1 a 139 de 1925 (1925-01-01 a 1926-01-01); Caderneta 23 - recibos 140 a 164 de 1925, 1 a 184 de 1926 e 1 a 69 de 1927 (1926-01-01 a 1928-01-01); Caderneta 24 - recibos 70 a 185 de 1927 e 1 a 188 de 1928 (1928-01-01 a 1929-01-01).
Uma caderneta, incompleta, com os canhotos de recibos de rendas de casa.
Relatório resumido da Avaliação da Propriedade da Igreja e anexos, pertencente à Irmandade do Santíssimo Sacramento da Freguesia de Nossa Senhora da Encarnação de Lisboa. Foi avaliador Alfredo Sacaria de Abreu, inspector-avaliador do Crédito Predial Português.
Cópia dactilografada do Compromisso da Irmandade do Santíssimo Sacramento que foi aprovado, na sua redacção final, em Assembleia-geral da Irmandade do Santíssimo Sacramento de 2 de Junho de 1912. O Compromisso é aprovado, com uma adição no artigo 3.º, por Despacho de 20 de Agosto de 1913, publicado pelo Ministério da Justiça, no Diário do Governo n.º 196, de 22 de Agosto de 1913, autorizando a Irmandade a encarregar-se do culto católico na Freguesia de Nossa Senhora da Encarnação. Este Compromisso de 1913 está estruturado em doze Capítulos e é composto por 91 artigos: Capítulo I - Da organização e fins da Irmandade; Capítulo II - Da admissão dos irmãos e seus deveres; Capítulo III - Direitos dos Irmãos; Capítulo IV - Da Assembleia Geral e suas attribuições; Capítulo V - Da eleição da Mesa e do Conselho de Definição; Capítulo VI - Da posse da Mesa e da precedência dos cargos; Capítulo VII - Da Administração da Irmandade; Capítulo VIII - Dos rendimentos da Irmandade e da sua applicação; Capítulo IX - Das obrigações e festividades da Irmandade; Capítulo X - Das penas e sua applicação; Capítulo XI - Dos empregados da Egreja, da Irmandade e suas obrigações; Capítulo XII - Disposições geraes e transitorias.
Assentos das receitas e despesas organizados por anos económicos entre os anos de 1747/1748 e 1754/1755. Apresenta, referente a cada ano, primeiro a receita, seguindo-se a despesa e, no final de cada ano, possui um resumo das quantias parcelares e totais da receita e da despesa, um resumo da receita, um resumo da despesa, o termo de entrega da conta ao tesoureiro sucessor e o termo de encerramento da conta. As receitas são provenientes sobretudo de rendas de casas, foros e juros e as despesas referem-se a pagamentos aos capelães, aos acólitos, cera, vinho e azeite para alumiar a Capela de Santo Amaro, em S. Bento. Existem alguns fólios soltos. Possui termo de abertura, mas não o de encerramento. Testadores: Luís Salinas de Oliveira e seu irmão Paulo de Bem Salinas. Tesoureiro: António Rodrigues Maia. Escrivão: Jorge Araújo; António Rodrigues Maia; Mateus Pereira Padrão; Francisco Xavier de Sousa Caro; outros.
Assentos das receitas e despesas organizados por anos económicos, de 1755/1756 a 1761/1762. Os registos de receita e despesa terminam em Agosto de 1762 respeitantes ao Livro 4.º, mas existem mais dois cadernos de folhas soltas em anexo, com formato superior ao do livro, com título próprio: “Lº 5º da Recta e Despª dos bens da testamentaria que principia em Agto de 1762 em diante” e numeração autónoma (f. 1-8 e o resto do caderno em branco), com registos de Agosto de 1762 a Agosto de 1763. Apresenta, referente a cada ano económico, primeiro a receita, seguindo-se a despesa e, no final de cada ano, possui um resumo das quantias parcelares e totais da receita e da despesa, um resumo da receita, um resumo da despesa, o termo de entrega da conta ao tesoureiro sucessor e o termo de encerramento da conta. O livro possui termo de abertura, mas não o de encerramento. Testadores: Luís Salinas de Oliveira e seu irmão Paulo de Bem Salinas. Tesoureiro: Filipe de Santiago Ribeiro; Mateus Francisco Padrão; João Pereira da Costa; Nicolau Monjardino. Escrivão: Mateus Francisco Padrão; Nuno Prestes da Silva; José António Soares de Noronha.
As contas não se encontram separadas por anos económicos. Apresenta as rúbricas da receita e depois os carregamentos individualizados, por ordem cronológica. Inclui os registos da receita f. 2-128, receita geral f. 129-130 v.º, resumo e encerramento da conta f. 131-131 v.º (1777-03-31), despacho da Mesa para ser efectuada a revisão das contas e o termo de revisão das mesmas contas f. 132 (1778-10-01). Tesoureiro: Tomás de Aquino Tavares. Escrivão: Henrique José de Sequeira.
Registos organizados cronologicamente, mas não separados por anos económicos. Contém os registos da despesa da Irmandade f. 1-62 e resumo total da despesa f. 66. Tesoureiro: Tomás de Aquino Tavares. Escrivão: Henrique José de Sequeira.
Carta de padrão de 500$000 réis de tença efectiva cada ano, concedido a Maria Rita Castelo Branco Correia e Cunha, assente num dos Almoxarifados do Reino.