Projecto de compromisso de 1806, que não foi aprovado. Possui dois anexos: 1) as Reflexões do Procurador da Mesa da Irmandade do Santíssimo Sacramento da Paróquia de Nossa Senhora da Encarnação sobre o Novo Compromisso, com data de 1816-06-14. O procurador era Manuel Francisco da Cruz. 2) uma cópia da Carta Régia de Confirmação do Compromisso de 1817, datada de 18 de Agosto de 1817.
Assentos organizados por ruas onde a Irmandade possuía ou administrava casas arrendadas. Cada folha diz respeito a um inquilino, ou a dois ou mais, nos casos em que existe mudança de arrendatário. Em cada registo indica-se a data (ano, mês e dia), o andar de casas, a rua, o nome do inquilino, a renda acordada, a periodicidade do pagamento da renda (anual, semestral) e alterações da renda, no lado esquerdo da folha; no lado direito da folha assentam-se os pagamentos realizados, indicando a data (ano, mês e dia) em que foi passado o conhecimento, de que valor e data do seu vencimento (mês e ano). Tem também índice inicial, em que se aponta a morada e as folhas do livro onde se encontram os registos respectivos. Existe ainda, também no início, um índice por nome do arrendatário remetendo para a folha em que se encontra o respectivo registo.
Despesas com o auxílio de irmãos e paroquianos doentes, entre outras despesas. Os maços contêm petições com as seguintes informações: pedido de auxílio do doente; nota do Provedor da Mesa encarregando o "enfermeiro do mês" de dar parte acerca da condição do doente, ouvindo o médico ou o cirurgião; deliberação da Mesa acerca da petição e rubrica do procurador; nota de desobrigação do "costume" ao doente pelo padre da paróquia; solicitação do enfermeiro pedindo que o médico visite o doente; nota de visita do médico ao doente com informações sobre o seu estado de saúde. Com algumas petições surge a nota de visita do cirurgião; contas de despesa com os doentes e notas de recibo das quantias entregues pelo tesoureiro ao enfermeiro. Acompanham recibos de despesa feita com o boticário, pagamento da décima, ordenados, limpeza de chaminés, entre outros.
Os maços encontram-se organizados por ano, de 1809 a 1817, por mês e dia. Os maços estão numerados de 47 a 55.
Informação estruturada em colunas, semelhante à unidade arquivística anterior. Apresenta termos de encerramento mensais das contas, conferidos e aprovados pela Mesa da Irmandade. No final de cada ano económico apresenta um resumo ou balanço do rendimento e resumo da despesa com a Fábrica da Igreja, administrada pelo irmão procurador. Procurador da Mesa: Manuel Francisco da Cruz. Tesoureiro: Miguel José Rodrigues. Escrivão: José de Carvalho.
Cobranças dos rendimentos pertencentes à Irmandade, com o registo dos conhecimentos entregues ao Procurador da Mesa para serem cobradas aos devedores as quantias respectivas indicando-se, do lado esquerdo da folha, para cada assento: número do documento de receita, ano, mês e dia, quantidade de conhecimentos entregues e sua finalidade, valor total dos conhecimentos entregues; do lado direito indicam-se as quantias recebidas dos devedores correspondentes aos ditos conhecimentos: o ano, mês e dia, descritivo do recebimento e valor recebido, f. 1-11. As f. 12-31 estão em branco e não numeradas. Contém ainda pagamentos efectuados da responsabilidade do Procurador por determinação da Mesa e outras despesas miúdas da sua competência, indicando-se do lado esquerdo da folha: ano, mês e dia, descritivo dos créditos na conta do Procurador e sua proveniência e valores recebidos divididos em duas colunas, uma para a quantia em metal e outra para a quantia em papel e, do lado direito da folha, os assentos de vários pagamentos efectuados pelo Procurador da Mesa, indicando-se o ano, mês e dia, descritivo do pagamento, o seu destino e valores pagos em papel e em metal, f. 32-43. No final de cada página tem os somatórios dos valores recebidos e pagos. Faz referência ao livro 1 do tesoureiro e ou livro da receita por lembrança (Ver ref.ª PT-INSE-ISSIE/GF/18-01): “Balanço deste anno que passa em sua Conta Velha L.º que tem p.r titulo Nº 1 Thezour.º”. Não possui termos de abertura e encerramento. Procurador da Mesa: Manuel Francisco da Cruz. Tesoureiro: António José Coelho da Fonseca.
A disposição da informação é diferente dos outros dois da mesma série, semelhante a um livro de conta corrente. Na página de abertura apresenta no cabeçalho a indicação: “António José Coelho da Fonseca, thesoureiro do Cofre das Rendas da Irmandade, em Conta Corrente de dinheiro de sua Receita e Despesa Geral.” Em cada folha, do lado esquerdo, enumeram-se as despesas com as quantias entregues ao tesoureiro para efectuar os pagamentos que lhe competiam, com registos do tipo “Carrego em Receita a Nosso Irmão Thezoureiro” e a data. Os assentos são escritos pelo escrivão e assinados por este e pelo tesoureiro. Do lado direito registam-se as receitas que hão-de ser cobradas, com registos do tipo “Acredita se ao nosso Irmão Thesoureiro (…) pelo valor de (…) conhecimento em fórma, extraído da receita n.º (…) que entregou ao nosso Irmão Procurador da Mesa (…) para cobrança de (…)” e data. Os assentos são escritos pelo escrivão e assinados por este e pelo Procurador da Mesa. Possui termo de encerramento de contas no final de cada ano, um termo de revisão de contas no final (f. 38-39) e de encerramento (f. 41). Tesoureiro do Cofre das Rendas: António José Coelho da Fonseca. Escrivão: Domingos Gomes Loureiro.
Recibos relativos ao vencimento auferido pelo capelão Francisco José de Santa Rita.
Registos dos conhecimentos entregues ao procurador da Mesa, organizados cronologicamente, indicando-se, em cada termo de entrega, o nome do indivíduo ou entidade devedora, justificação da dívida e data: “Carrego em Receita por lembrança ao procurador (nome), (quantia) réis/Que há de receber de (nome/instituição/organismo) importância de (descritivo da razão da receita) de q se extraiu conhecimento em forma N.º (número do conhecimento) o qual se entregou ao d.º procurador, Lisboa (data)”. Na margem direita assinalam-se ainda os valores a cobrar e referência ao livro de conta corrente do procurador da Mesa (ver série ref.ª PT-INSE-ISSIE/GF/12): «Lançado no debito da Conta do Irmão Procurador no competente livro fl. (…)». Os termos são assinados pelo escrivão, que os redige, pelo tesoureiro e pelo procurador da Mesa. Tesoureiro: António José Coelho da Fonseca; António Carvalho. Procurador da Mesa: Manuel Francisco da Cruz. Escrivão: Domingos Gomes Loureiro; António José Maria de Brito.
Livro de acompanhamentos de órgão para o Coro da Colegiada de São Nicolau.
Paróquia de São NicolauSérie constituída por um livro de registo de rendas, abarcando o período entre o primeiro semestre de 1812 e o segundo semestre de 1817. Existem listas semelhantes com os rendimentos das propriedades no livro com a ref.ª PT-INSE-ISSIE/GP/PR/01-02. Este registo parece ter servido de base para serem emitidos os recibos de rendas, todos os semestres, para serem entregues ao cobrador da Irmandade e este poder colectar os inquilinos.
Sentença relativa à denúncia de que a Irmandade do Santíssimo Sacramento da Igreja de São Nicolau não podia possuir bens de raiz e por isso denunciaram a Marinha de Sal de Setúbal, a qual foi cedida à Irmandade por José da Silva. A capela foi instituída por Manuel Álvares de Castro e sua mulher.
Série documental constituída por um livro, em que constam os assentos da conta corrente que teve o Procurador da Mesa da Irmandade do Santíssimo Sacramento - Manuel Francisco da Cruz - com o Tesoureiro da mesma Irmandade, entre 1812 e 1817. O Procurador da Mesa estava encarregue de proceder às cobranças dos rendimentos pertencentes à Irmandade e fazer alguns pagamentos determinados pela Mesa. Destas duas actividades distintas resultam os tipos de registo diferenciados que este livro apresenta.
Apresenta, no cabeçalho de cada folha, a designação da rua e a indicação do semestre e, em colunas, a loja ou andar e o número, valor da renda, nome do inquilino e os valores auferidos em papel, metal e o total.