Folhas de férias, manuscritas em formulário impresso, do pessoal que prestava serviço no Santuário. Em 1970 foram elaboradas por Francisco Gonçalves Pedro.
O Santuário recebe dois tipos de reclamações, umas acerca do funcionamento do sector comercial, e outras relativas a questões da parte religiosa. As primeiras são tratadas de acordo com legislação portuguesa, designadamente o DL nº 167/97 de 6 de maio, que determinava o envio dos originais à Divisão de Turismo da Câmara Municipal de Almada e posteriormente o DL nº 156/2005 de 15 de setembro, alterado pelo DL nº 371/2007 de 6 de novembro que determinam o envio dos originais à ASAE. As segundas são registadas em livro próprio e tratadas pelo reitor. Assim a documentação integra os livros colocados à disposição do público para apresentar as reclamações bem como a correspondência com a Divisão de Turismo da CMA, com a ASAE e com os queixosos de forma a atender as razões das queixas, explicar determinados condicionalismos próprios da estrutura do Monumento e do funcionamento do elevador ou informar sobre as medidas tomadas para eliminar as causas que estiveram na origem das reclamações.
Registos dos sacerdotes, bispos e cardeais que celebram missas no Santuário. Discriminam as datas, nomes, diocese de origem, residência e função. As folhas do livro possuem para tal os campos: Dies celebrationis, nomen, diocesis incardinationis, domicilium actuale e munus. O livro está na sacristia em lugar visível e são os próprios eclesiásticos que elaboram o respetivo registo. Tem termo de abertura assinado pelo primeiro reitor em 25 de outubro de 1959. O livro é igual aos que eram usados no Santuário de Fátima e foi cedido pelo referido Santuário ao primeiro reitor em 9 de julho de 1959 (ver série PT-SCR/FSCR/BA/06).
Correspondência dos reitores com os bispos e com os órgãos do Patriarcado de Lisboa e da diocese de Setúbal, tratando dos assuntos da administração económica e patrimonial e das questões relativas ao culto religioso. Patriarcas e bispos: os reitores dirigem cartas ao ordinário do lugar solicitando autorização para celebrar missa diária vespertina (inclui cópia da carta e o original devolvido com despacho do arcebispo de Mitilene de 28 de abril de 1960); pedindo que seja solicitado a Roma autorização para que se conserve habitualmente na Capela a Santíssima Eucaristia (25 de maio de 1960); requerem a emissão de declarações credenciais para aceitar doações, assinar escrituras, fazer registos, reconhecer assinaturas bem como efetuar compras e vendas de património; enviam requerimentos solicitando a nomeação de membros dos órgãos consultivos do reitor; cópias de cartas a remeterem orçamentos, relatórios e contas, pontos de situação e memorandos; cartas a comunicar os programas de comemorações dos aniversários da inauguração e de festas litúrgicas; cartas solicitando a aprovação de orações, atos de consagração e outras publicações; carta dirigida ao segundo bispo de Setúbal pedindo que os serviços da diocese façam seguir através da Nunciatura uma missiva para o Papa Bento XVI solicitando a oferta de um objeto pessoal deste Pontífice para integrar um futuro núcleo museológico. Os bispos enviam cartas determinando as condições em que serão exercidos os ofícios de capelão e reitor ou circulares com determinações sobre as orações e o destino dos peditórios como por exemplo a que pede orações pelas pessoas que faleceram em consequência dos incêndios de 2003 e determina a participação do Santuário na Campanha da Cáritas para ajudar as vítimas dos referidos incêndios. A Vigararia Geral envia circulares acerca de campanhas de recolha de donativos tal como a que remete uma nota para ser lida nas missas de 26 de junho de 1966 pedindo a contribuição dos fiéis para a construção da Universidade Católica. A Secretaria-geral remete circulares esclarecendo dúvidas relativas ao alcance e aplicação de diplomas legais por vezes tendo junto os textos de alguns deles tal como o articulado do protocolo adicional à concordata de 1940, datado de 15 de fevereiro de 1975; envia inquéritos, nomeadamente aos horários das missas e pedidos de preenchimento e entrega dos questionários estatísticos gerais anuais da Secretaria de Estado do Vaticano; remete avisos alertando para casos de usurpação das funções e estatuto dos eclesiásticos e envia circulares com os calendários dos peditórios diocesanos. O Conselho Presbiteral envia convocatórias para as reuniões e as respetivas agendas de trabalho, assim como resumos e súmulas dos assuntos tratados nas referidas reuniões.
Conjunto de talões para servirem de prova e para controlar os depósitos em contas bancárias efetuados pelo Santuário.
Impressos da entidade bancária destinados a registar e controlar os cheques emitidos pelo Santuário. Discriminam o número e montante de cada cheque.
Mapas e gráficos das receitas, despesas e existências, elaborados pelo administrador P. Domingos Luís Morais.
Domingos Luís MoraisRegistos das receitas obtidas nas lojas e no bar.
Coleção de extratos e cartas dirigidas a instituições bancárias, como o Montepio Geral e o Banco Português do Atlântico, visando tratar de diversas questões financeiras, controlar os montantes depositados e os respetivos saldos.
Maços de bilhetes do elevador que não foram vendidos. São constituídos pelos canhotos e pelos bilhetes propriamente ditos. Inclui também os canhotos de bilhetes vendidos.
Registos das receitas obtidas no elevador e no parque de estacionamento.
Conjunto de livros destinados a registar e controlar a entrega de maços de bilhetes do elevador e do parque de estacionamento aos funcionários que os vendiam.
Conjunto documental que trata do controlo do pagamento de empréstimos concedidos a funcionários do Santuário e ao Seminário de S. Paulo.
Livros destinados a receber os registos das receitas obtidas pelos serviços do Santuário.
Conjuntos de livros destinados a registar as receitas e despesas do Santuário e os respetivos saldos. A escrituração foi executada pelo administrador, P. Domingos Luís Morais.