Original manuscrito da tese, com o prefácio e apontamentos de "Dúvidas a resolver". É de assinalar que a maior parte, no que ao volume diz respeito, é constituída por notas, que totalizam 676.
Original datilografado da tese. O texto da tese desenvolve-se em 121 páginas, e as notas ocupam 149 páginas.
Primeiras provas tipográficas anotadas e corrigidas.
Segundas provas tipográficas anotadas e corrigidas.
Lição proferida por Guilherme Braga da Cruz por ocasião do seu concurso para professor catedrático da Faculdade de Direito da Universidade de Coimbra, na Sala dos Capelos em 26 de julho de 1948.
Abaixo-assinado subscrito por professores da Faculdade de Direito da Universidade de Coimbra a solicitar o fim dos vexames e atos de humilhação pessoal dirigidos a qualquer membro da Faculdade de Direito, cópia do pedido de aposentação de César Pegado e Mário Faria, carta da Comissão Ministerial de Saneamento e Reclassificação a solicitar o curriculum vitae de Guilherme Braga da Cruz, carta de Manuel Braga da Cruz, filho de Guilherme Braga da Cruz, dirigida ao presidente da Comissão Ministerial de Saneamento e Reclassificação a depor a favor do pai, fotocópia dos seguintes Decretos-Lei: Nº 277/74 de 25 de junho, Nº 366/74 de 19 de agosto, Nº 621-B/74 de 15 de novembro, Nº 123/75 de 11 de março, Nº 152/75 de 25 de março e brochura com a Carta Internacional dos Direitos do Homem.
Sumário da lição, texto original manuscrito da lição, cópia datilografada usada durante a prova, apontamento das críticas dirigidas pelo arguente, texto datilografado do artigo que escreveu para a "Revista de direito e de estudos sociais" e provas tipográficas do mesmo.
Processo nº 656 da Comissão Ministerial de Saneamento e Reclassificação do Ministério da Educação e Cultura, criada pelo decreto n.° 366/74, de 19 de agosto e no cumprimento do decreto-lei n.° 277/74, de 25 de junho, que previa que "os servidores civis do Estado (....) podem ser demitidos, mandados aposentar, suspender ou transferir". Este processo foi movido contra Guilherme Braga da Cruz e obrigou à suspensão das suas funções de professor. O ofício datado de 20 de setembro de 1975 baseava-se em vinte artigos que se reuniam em duas grandes acusações: "comprometimento político com o regime deposto" e "atuação altamente repressiva e anti-democrática enquanto Membro do Conselho Escolar da Faculdade de Direito, Reitor da Universidade de Coimbra e Membro do Senado Universitário". A 9 de outubro de 1976, por despacho do subsecretário de Estado do Ensino Superior, o processo de "saneamento" foi arquivado.
Apontamentos datilografados com a transcrição de fontes histórias subordinadas à problemática da posse de ano e dia.
Ofício da Comissão Ministerial de Saneamento e Reclassificação a informar os termos em que Guilherme Braga da Cruz foi acusado no seu processo de “saneamento” e cópia datilografada da defesa que apresentou.
Texto original manuscrito da defesa de si próprio que Guilherme Braga da Cruz redigiu. Contém a seguinte indicação: “Esta ‘defesa’ foi escrita em Tadim, ao longo dos dias 23/24/25/26 e 27 de Agosto de 1975; e foi datilografada em 28 (todo o dia) e manhã de 29, seguindo neste dia para Lisboa.”
Fotocópias de: lista da Comissão Interministerial de Saneamento e Reclassificação de 8 de novembro de 1975; Decreto-Lei nº 25-D/76 de 15 de janeiro e do Decreto-Lei nº 330/76 de 7 de maio, dois requerimentos a solicitar a aposentação, páginas de jornal e do discurso de Miguel Torga na sessão de apresentação do general António Ramalho Eanes como candidato à Presidência da República.
Listas de participantes inscritos e programas do curso do II e III ciclos de doutoramento promovido pela Association International de Droit Comparé, através da sua Faculté International pour l'Enseignement du Droit Comparé, realizada em Coimbra entre os dias 29 de agosto e 30 de setembro de 1965.
Documentação produzida por Guilherme Braga da Cruz enquanto subscritor da Caixa Geral de Aposentações. Correspondência recebida e cópia de correspondência expedida, requerimentos e uma declaração de atestado de óbito de Guilherme Braga da Cruz passada pela Junta de Freguesia da Sé Nova, de Coimbra. Nesta declaração constam informações relativas aos ascendentes e descendentes (até aos netos) de Guilherme Braga da Cruz, incluindo nome, idade, estado civil e profissão. Inclui documentação póstuma produzida pela esposa de Guilherme Braga da Cruz, Ofélia Garcia Braga da Cruz, relacionada com o requerimento da pensão de sobrevivência por viuvez.
Documentação produzida por Guilherme Braga da Cruz enquanto sócio da Caixa de Previdência do Ministério da Educação Nacional, na qual foi inscrito a 1 de fevereiro de 1942, com o número 13402. Correspondência, cartão de sócio e declaração testamentária. Contém uma guia de pagamento de quotas póstuma, remetida pela esposa de Guilherme Barga da Cruz, Ofélia Garcia Braga da Cruz. Brochura com o Projeto de Estatuto da Caixa de Previdência do Ministério da Educação e Cultura.