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Ordens de pagamento, recibos, contas de despesa e orçamentos referentes a aquisições e obras realizadas na Igreja Paroquial de São Nicolau. Junto, encontram-se dois ofícios com anúncios de abertura de concurso público e respectivas condições para realização das obras no edifício da Igreja Paroquial de São Nicolau. Ambos acompanham várias propostas para realização da obra.

Ordens de pagamento e recibos relativos ao vencimento auferido por padre Felisberto Dias Fontes Barbosa.

Exemplar do Jornal do Comércio de 1 de fevereiro de 1865, no qual encontra-se sublinhada uma notícia sobre a intenção da irmandade de "estabelecer uma escola de ensino primário, para os irmãos necessitados, e das famílias pobres da referida paróquia"; exemplar da "Ata da sessão inaugural" realizada a 19 de junho de 1865; exemplar do "Regulamento interno da Irmandade do Santíssimo Sacramento e Nossa Senhora da Caridade da freguesia de São Nicolau da cidade de Lisboa"; conta e recibo de aquisição de manuais, mapas, catecismos, tabuadas, entre outros; conta da despesa com o comunicado sobre a escola; "Discurso feito no dia 23 de junho de 1872 pelo professor da escola de instrução primária da Irmandade do Santíssimo Sacramento da Igreja de São Nicolau, o Pe. Alfredo Eduardo da Encarnação Delgado" e "Discurso feito em 23 de junho de 1872 pelo 2.º escrivão de Mesa Joaquim José da Encarnação Delgado"; "Projeto para educação da Infância desvalida dos irmãos pobres da Irmandade do Santíssimo e Nossa Senhora da Caridade da Paroquial Igreja de São Nicolau, e mais paroquianos da mesma freguesia em idênticas circunstâncias". Inclui minuta com texto justificativo para a criação das escolas e um rascunho do projeto de educação; "Ata da sessão inaugural" com a seguinte inscrição no cimo "A nova escola de ensino gratuito instituída em memória do senhor D. Pedro V pela Irmandade do Santíssimo e N. S. da Caridade de São Nicolau"; ata da sessão inaugural do novo edifício escolar a 14 de outubro de 1914; "Relação dos irmãos da Irmandade do Santíssimo Sacramento da Paroquial Igreja de São Nicolau, e mais pessoas que subscrevem mensalmente para a educação da infância de ambos os sexos (…)". Apresenta o nome do irmão e quantia subscrita. Acompanha um impresso para as referidas subscrições mensais com os seguintes campos de preenchimento: n.º de subscritor, quantia subscrita, nome, data, assinatura do tesoureiro e escrivão. Encontra-se juntamente uma "Relação de irmãos (…) e mais pessoas que desejam concorrer para a instituição de uma aula de instrução primária estabelecida em uma casa junta à mesma igreja (…)", contendo o nome, a morada e quantia mensal de julho a dezembro do ano de 1865. Acompanha um recibo da despesa realizada pela irmandade; relação nominal de Ministros do Reino, da Câmara Municipal, entre outros. Alguns nomes encontram-se com um "X". Presume-se que se trate uma lista de verificação de convidados para uma sessão solene.

Circular dirigida às famílias dos alunos das escolas da irmandade, com esclarecimentos acerca da atitude do prior, acusado de intimidar e tentar coagir as famílias dos alunos, "subornando estes à catequese". Acompanham vários exemplares da circular em que a irmandade anuncia acatar o decreto do Governo Provisório de abolir o ensino da doutrina cristã. Tencionando o "prior, por iniciativa pessoal manter a catequese que anualmente costuma fazer" ficando a sua frequência ao arbítrio dos pais, tutores ou protetores dos alunos.

Recibos das refeições na "Cantina escolar da Irmandade de São Nicolau de Lisboa". Apresenta a data da refeição, o conteúdo da refeição e o respetivo custo, segue-se o registo quantitativo das refeições distribuição às alunas, alunos e sobras, o n.º de aluno e o nome. Os maços encontram-se organizados por aluno, ano escolar, mês e dia.
Os maços são referentes aos anos letivos de 1921-1922 e 1922-1923.

Recorte de periódico com o título "A coeducação nos estabelecimentos de ensino" citando um despacho do Ministro da Educação Nacional com a seguinte ponto sublinhado: "3.º - Os estabelecimentos de beneficência que, mesmo em capitais de distrito, ministrem o ensino primário, serão autorizados a mantê-lo em regime de escola dupla"; encontram-se vários ofícios remetidos pela irmandade ao Ministro da Educação a solicitar a concessão do alvará de funcionamento; requerimento para obtenção de uma certidão ao governador civil; relações do material didático da escola do sexo feminino; "Regulamento interno da escola do sexo feminino da Irmandade do Santíssimo Sacramento e Nossa Senhora da caridade da freguesia de São Nicolau de Lisboa"; relações do material didático da escola do sexo masculino; "Regulamento interno da escola do sexo masculino da Irmandade do Santíssimo Sacramento e Nossa Senhora da caridade da freguesia de São Nicolau de Lisboa".

Despesas com o auxílio de irmãos e paroquianos doentes, entre outras despesas dos seguintes tesoureiros: Domingos António Jaques, Pedro Nunes Colares, Francisco da Silva Carneiro, Estevão Lopes Cardoso. Os maços apresentam na frente um fólio com o nome do tesoureiro, data em que principiou e findou "com o seu livro da despesa" e breve descrição do conteúdo do maço. Os maços contêm petições com as seguintes informações: pedido de auxílio do doente; nota do Provedor da Mesa encarregando o "enfermeiro do mês" de informar acerca da condição do doente; a deliberação da Mesa e rubrica dos mesários; nota de desobrigação da quaresma ao doente pelo padre; nota de visita do enfermeiro ao doente com informações sobre o seu estado de saúde; contas de despesa com o doente e nota de recibo das quantias entregues pelo tesoureiro ao enfermeiro. Acompanham recibos de despesa feita com o boticário, ordenados, pagamento da décima, obras em propriedades, entre outros. Surgem também, contas de receita com o arrendamento de propriedades.
Os maços acham-se organizados por tesoureiro e numerados de 14 a 19.

Apontamento sobre as festividades da Semana Santa na Igreja de São Nicolau no ano de 1851, extraído do "Dicionário Biográfico dos Músicos Portugueses" por Ernesto Vieira Vol. I no artigo sobre J. Casimiro Júnior". Constam vários excertos extraídos desta publicação.

Recibos da capela instituída por Francisco Carlos e côngrua patrimonial do padre José Simões Catrim no valor de 15$000 réis por ano.

Contém ordens de pagamento, recibos, apontamentos e contas de despesa realizada nas celebrações da Semana Santa.

Duas certidões de Joaquim Pedro Caroço e Vicente Alves, mestres e medidores, sobre avaliação de uma parede de pedra e cal feita pela irmandade na Travessa de São Julião.

Índice da receita f. 1, índice da despesa f. 1 v.º, registos de receita f. 5-57, de despesa f. 61-109 v.º., resumo da receita f. 110-111, resumo da despesa f. 112-114 e o encerramento da conta f. 115-115 v.º (1753-08-19). Tesoureiro: Brás Soares e Brandão; Nuno Prestes da Silva. Escrivão: Francisco Xavier de Sousa Caro.

Documentos comprovativos da receita e despesa da Irmandade do Santíssimo Sacramento, organizados cronologicamente em maços: Maço 1 - 1724 a 1754 e Maço 2 - 1755 a 1758.

Cada registo diz respeito a um dos encargos: do lado esquerdo, indica-se qual o encargo, a sua proveniência, estimativa do custo para a Irmandade e dos rendimentos que a Irmandade possui para a sua satisfação. Por vezes existe uma anotação a informar que já não existem rendimentos suficientes para a satisfação do respectivo encargo. Possui um índice (fl. 93) com indicação da folha em que se encontra a descrição de cada encargo. O índice é sequencial, com a mesma ordem dos próprios registos no livro. Não apresenta termos de abertura e encerramento.

Inclui: 1- um inventário geral das acções activas e passivas da Irmandade do Santíssimo Sacramento: apólices do empréstimo para as obras da Igreja, padrões de juro próprios da Irmandade, propriedades de casas, foros, dívidas à Irmandade por empréstimo de dinheiro a juros com padrões ou casas hipotecadas, entre outros (f. 2-7, com acrescentos noutros fólios); 2- um inventário dos bens móveis: prata, ornamentos, paramentos, capas, roupa branca, tocheiros, castiçais e outros; 3 - um registo em formato comum nos livros Diários, ou seja, o local e data (dia, mês e ano) ao centro da página, o descritivo da receita ou despesa, período a que diz respeito, referência ao livro de receita ou despesa e fólio respectivo e as quantias recebidas ou entregues, com os valores em numeral divididos em metal e em papel (folhas 7 e 8 e 12 a 20). No ano de 1806 todos os registos possuem, na margem esquerda, a referência ao Livro de Tombo (ver série ref.ª PT-INSE-ISSIE/GF/10) ou ao Livro de Contas Correntes (ver série PT-INSE-ISSIE/GP/01-02). No ano de 1807 não existem estas anotações marginais. Tesoureiro: Marcos Aurélio Rodrigues; Miguel José Rodrigues. Escrivão: José de Carvalho e Araújo.