José Maria Braga da Cruz foi advogado e notário ao serviço da arquidiocese de Braga. Sobretudo a partir de 1930 é encarregue pelo arcebispo-primaz de tratar de todos os atos referentes à constituição e funcionamento das Corporações Fabriqueiras Paroquiais. Após assinatura da concordata, em 1940, trabalhou na devolução à igreja de bens de que havia sido expropriada, tais como o Seminário de São Tiago e Mosteiro de Tibães. Na sequência do seu empenho na devolução do Seminário de São Tiago, em 1947 foi agraciado pelo papa Pio XII com a comenda de São Gregório Magno. Contudo, só em 1966 o seminário é entregue a título definitivo.
José Maria Braga da Cruz exerceu a profissão de advogado e notário, na sequência da sua formação em Direto pela Universidade de Coimbra.
José Maria Braga da Cruz colaborou a título consultivo, a pedido de Carlos Dinis da Fonseca, na redação do Estatuto da Saúde e Assistência, redigido nos primeiros anos da década de 1960.
José Maria Braga da Cruz foi acionista da Companhia de Seguros Fraternidade.
José Maria Braga da Cruz foi sócio do Banco Popular Português, sociedade anónima de responsabilidade limitada, com sede no Porto.
José Maria Braga da Cruz foi sócio da Empresa Minho Gráfico, estando entre os seus fundadores.
Depois de reformado, José Maria Braga da Cruz deu continuidade, mas de uma forma mais institucionalizada, às atividades agrícolas que vinha desenvolvendo há uns anos nas suas propriedades rurais, criando a Sociedade Agrícola Casal do Assento.
José Maria Braga da Cruz foi membro do Conselho Fiscal do Salão Recreativo Bracarense, organização fundada com o propósito de promover o teatro moralizador.
José Maria Braga da Cruz filiou-se como sócio efeito do Instituto Minhoto de Estudos Regionais em novembro de 1943, sendo o sócio n.º 15. Em 25 de julho de 1947 pediu a desvinculação ao instituto.
José Maria Braga da Cruz foi membro da Comissão de Honra da Homenagem ao comendador António Augusto Nogueira da Silva, projetada para o dia 28 de janeiro de 1968, mas realizada em 4 de fevereiro.
Conjunto documental referente à atividade profissional de Susan Lowndes enquanto correspondente de imprensa para o semanário inglês “The Catholic Herald”. Este jornal católico foi fundado em 1888 pelo leigo Charles Diamond, mantendo-se desde aí em “mãos” de leigos e em consonância com a Igreja, assumindo uma linha editorial favorável às transformações introduzidas pelo Concílio do Vaticano II. Susan Lowndes fazia a cobertura da atualidade política, social e, sobretudo, religiosa, escrevendo a coluna “Letter from Lisbon”. Foi correspondente ocasional na década de 1950 e regular entre 1985 e 1992.
Conjunto documental relativo à atividade profissional de Susan Lowndes como correspondente de imprensa do “The Anglo-Portuguese News”, periódico destinado a anglófonos, editado em Portugal. Susan Lowndes foi, juntamente com o seu marido Luiz de Oliveira Marques, coproprietária do jornal “The Anglo-Portuguese News”. Este jornal foi fundado em Portugal pelo major Wackeman em 1937, ano em que Luiz de Oliveira Marques iniciaria a sua colaboração. Susan e Luiz foram proprietários e editores do jornal durante cerca de 50 anos. Já após a morte de Luiz, em 1976, Susan vendeu o jornal em 1980 ao jornalista inglês Nigel Batley, que o manteve até 2004.
Conjunto documental relativo à atividade profissional de Susan Lowndes como correspondente de imprensa do News Service do National Catholic Welfare Conference (NCWC). O departamento de imprensa do NCWC foi criado em 1920 e tem o objetivo de oferecer aos meios de comunicação e difusão católicos (rádio, jornais e televisão) notícias, textos e imagens, enviadas por correspondentes em todo o mundo e posteriormente tratados e editados por jornalistas próprios. O departamento de notícias do NCWC conheceu várias denominações: “Notícias Católicas” era o nome utilizado na América Latina para as línguas espanhola e portuguesa, utilizando ambos a abreviatura (NC); em 1961 nos Estados Unidos da América mudou de denominação para National Catholic News Service; em 1986 voltou a mudar, denominando-se Catholic News Service (CNS), traduzindo uma dimensão mais global da sua missão. Um grande número de periódicos católicos utiliza os serviços do NCWC/NS, incluindo mais de 200 jornais católicos só nos Estados Unidos da América. Susan Lowndes foi correspondente estrangeira entre os anos 1952 e 1990.
Conjunto documental relativo à atividade profissional de Susan Lowndes como correspondente de imprensa da Revista “The Rosary”. A Revista “The Rosary” foi editada pelos padres dominicanos, na The Rosary Press, Inc., com sede em Somerset, Ohio, Estados Unidos da América. A companhia iniciou a sua atividade editorial no final do século XIX e encerrou portas em 1964 por razões económicas. Susan Lowndes foi correspondente estrangeira entre os anos de 1948 e 1964, onde escrevia a coluna “Letter from Fatima”.
Documentos relativos à atividade profissional de Susan Lowndes como correspondente de imprensa do “Catholic Times”. Este jornal foi editado em Londres entre 18 de agosto de 1933 e 1 de junho de 1962.