O documento tem em epígrafe um estrato das revelações de Santa Margarida Maria Alacoque e depois de uma introdução divide-se em duas partes com os títulos “Benefício e gratidão” e “Perante as realidades”. Na breve introdução é solicitada a comparticipação do clero diocesano no Plano Trienal, na primeira parte é lembrada a necessidade de cumprir a promessa feita pelo Episcopado Português, na segunda é apresentado o balanço da subscrição e pedida uma contribuição individual de mil escudos. Termina exortando todos a participar.
Sebastião Pinto da RochaComunicam que o escultor Francisco Franco deu por findo o estudo em barro com quatro metros de altura, da figura do Monumento a Cristo Rei e declaram que, com vista à aprovação referida na condição primeira do contrato, o referido estudo se integra arquitetonicamente e estruturalmente no projeto do Monumento.
António LinoComunica que esteve no ateliê de Francisco Franco em Belém para tratar de algumas pequenas alterações e que o escultor espera uma visita do P. Sebastião dentro em breve.
Joaquim da Costa Lima JúniorEsteve no ateliê, onde houve um desastre: o rosto de Cristo que já estava modelado caiu no chão, pelo que o artista está a modelar outro. Costa Lima manifesta o seu aborrecimento com o atraso dos trabalhos.
Joaquim da Costa Lima JúniorContinua a informar sobre os progressos dos trabalhos do escultor e acha que o rosto de Cristo tem uma expressão benevolente e acolhedora.
Joaquim da Costa Lima Júnior(Lisboa) Depois de se congratular com a invocação do Coração de Jesus para o Monumento, fala dos problemas da construção do molde de gesso e mostra preocupação pela possibilidade de o escultor Francisco Franco não cumprir os prazos.
Joaquim da Costa Lima JúniorComunica que o modelo do rosto de Cristo está pronto para passar ao gesso e por isso o escultor espera uma visita do P. Sebastião e de outros membros do Secretariado para não atrasar os trabalhos. Costa Lima pensa que o trabalho está bom.
Joaquim da Costa Lima JúniorComunica que o escultor acha urgente a vistoria da obra para se não atrasar os trabalhos.
Joaquim da Costa Lima JúniorRefere que não pôde falar com o P. Sebastião devido a problemas de saúde. Aborda diversas questões sobre a construção do molde de gessos e sobre a estátua.
Joaquim da Costa Lima Júnior(Lisboa) Informa que devido ao cardeal-patriarca estar em retiro nos Olivais, depois de visita conjunta e sob responsabilidade de Costa Lima é autorizada a formação do gesso.
Francisco de Mello e CastroA circular pede donativos e orações para a causa do monumento, apresenta o programa da Campanha das Pedras Pequeninas e aborda todas as restantes questões que eram referidas todos os anos.
Sebastião Pinto da RochaPede autorização para a construção do Monumento a Cristo Rei nos terrenos da Quinta da Arealva em Almada. Inclui um resumo das ações desenvolvidas pelo secretariado, faz um ponto da situação e foi remetido com uma planta da área com indicação do local onde está prevista a construção do Monumento. Ver resposta em PT-SCR/SNMCR/A/02/080.
Sebastião Pinto da RochaComunica que por ordem do arcebispo de Mitilene remete cópia dum ofício enviado a todos os senhores que fazem parte da lista anexa. Ver PT-SCR/SNMCR/A/02/078, de 22-11-1951.
Manuel AroucaEm resposta à carta de 20 de novembro de 1951 transmite o parecer do Ministro que não vê inconveniente na construção do Monumento a Cristo Rei, mas entende que o mesmo deverá ser balizado com sinais luminosos, de acordo com as normas internacionais, para garantia da segurança aérea.
António Augusto dos SantosAcusa a receção do ofício nº 3826/E, agradece a decisão do Ministro do Exército favorável à construção do Monumento a Cristo Rei, compromete-se a cumprir as indicações nele contidas e deseja felizes festas de Natal e Novo Ano abençoado.
Sebastião Pinto da Rocha