Colecção de Orçamentos da Receita e Despesa dos anos de 1854, 1860/61, 1861/62, 1862/63 e orçamentos suplementares relativos aos anos de 1862/63, 1863/64, 1864/65 e 1865/66, 1866/67 e 1867/68. Colecção de Contas Gerais da Irmandade e mapas comparativos entre a despesa realizada e a despesa autorizada pelos Orçamentos relativas aos anos de 1860 (1.º semestre), 1860/61, 1861/62, 1862/63, 1863/64, 1864/65 e 1865/66, 1866/67 e 1867/68.
A contribuição para a obra realizada no altar de São Miguel foi solicitada aos irmãos da Irmandade de S. Miguel e Almas por Circular de 1868-04-19, após resolução tomada em Junta Grande. Este conjunto compõe-se de vários cadernos e folhas soltas relativas às contas da obra do Altar, incluindo as despesas com a sua execução e as receitas provenientes das contribuições dos irmãos.
Exposição datada de 1869-08-31 e a Circular de 1868-04-19, enviada aos irmãos da Irmandade de S. Miguel e Almas, solicitando a contribuição para a pintura do painel no Altar de São Miguel. Em anexo inclui-se uma relação dos irmãos da Irmandade de S. Miguel e Almas, assinalando-se com a indicação de pago, valor e data, quando contribuíram para a obra do altar e o balanço final das esmolas recebidas. Inclui também uma minuta da exposição referida acima, uma do ofício de 1868-10-17, enviado pela Irmandade das Almas à do Santíssimo Sacramento, a comunicar que o Governo Civil tinha aprovado o orçamento da obra em 1868-09-26 e que enviava em anexo o risco do Camarim, como tinha sido solicitado pela Irmandade do Santíssimo, em ofício de 1867-08-17. Contém ainda diversos documentos relativos à obra do altar: relações, contas e alguns recibos não cobrados aos irmãos.
Colecção de recibos de anuais de irmãos e de jóias pagos pelos membros da Mesa quando iniciam os cargos para os quais são escolhidos. Indica o nome do irmão, a quantia a ser paga, o anual a que diz respeito, a data e é assinado pelo Tesoureiro. Existe um pequeno conjunto que se encontrou envolto numa manga que diz: “Recibos que se julgam incobráveis”, alguns com anotação nas costas a dizer “Não pagou” ou “Não quis pagar”. Existe ainda outro conjunto de recibos unidos e cosidos com linha com uma anotação por cima que tem a indicação de “anuais atrazados em 31 de Julho de 1869”.
Colecção de recibos com datas entre 1829 e 1869 que, segundo a nota na capa do maço, não tinham sido cobrados pelo Andador.
Conjunto de recibos com datas entre 1862 e 1867 que, segundo a nota na capa do maço, foram considerados incobráveis.
Lista com a referência ao livro das Presidências, incluindo o número do livro, fólio e ano(s) em dívida, nome do irmão e data de conferência (1870-10-31) e, em anexo, os recibos correspondentes.
Esta secção inclui a documentação referente à gestão patrimonial da Irmandade de S. Miguel e Almas, composta por uma única série - a de inventário dos bens da Irmandade (1843-1861).
Um dos livros tornados obrigatórios segundo as Instruções do Governo Civil de 1843, foi o Livro de Inventário de todos os bens, rendimentos e alfaias. Neste livro se registaram diversos inventários de bens desta Irmandade de S. Miguel e Almas: dos anos de 1843, 1852, 1857 e 1861.
Inventários dos bens da Irmandade de S. Miguel e Almas, realizados em 1843-11-01, 1852-05-28, 1857-11-30 e 1861-06-20. Possui termos de abertura e encerramento.
Foram integrados nesta secção os conjuntos documentais referentes aos irmãos da Irmandade de S. Miguel e Almas, a saber: as séries de assentos de irmãos (1756-1878), relações nominais de irmãos (1826-1870), cartas patente dos irmãos (1826-1867) e livros de presidências ou anuais (1826-1870).
Um único livro com assentos entre 1756 e 1804 da antiga Irmandade (fol. 1-37) e da Irmandade renovada em 1826, com registos até 1878. Cada assento apresenta a data, a morada e freguesia e o valor pago quando entravam para a Irmandade. À margem dos assentos tem anotações relativas a pagamentos, data de falecimento do irmão, se é casado e se o cônjuge fica como irmão, sufrágios realizados e diversas outras alterações ao registo original (estado civil, residência, etc.).
Assentos de 1756 a 1804 da antiga Irmandade (f. 1-37) e da Irmandade renovada em 1826-03-08 até 1878 (f. 37 verso em diante). Cada página, parcialmente impressa, apresenta três registos, com o seguinte texto: “Aos (…) dias do mez de (…) de (…) se assentou por Irmã desta Congregação de S. Miguel, e Almas, sita na Paroquial Igreja de N. Senhora da Encarnação desta Cidade de Lisboa (nome) morador (residência) Freguezia e deu de sua entrada (quantia em réis) e prometteo guardar os Estatutos do nosso Compromisso, e assinou comigo Secretario. Era ut suprà.” Assinaturas do irmão e do Secretário da Irmandade. Possui um índice com marcadores alfabéticos. Neste apresenta-se para cada assento: o nome do irmão e folha respectiva, por ordem de registo, mas com algumas falhas.
Pautas com relação de irmãos, em que se indica o número de irmão, o nome, a morada e mais alguns elementos como por exemplo: se é filho ou outro parente de outro irmão, se faleceu, se é pobre, se pagou ou não as quotas, novas moradas, etc. No primeiro conjunto tem ainda uma relação com o registo das irmãs e das viúvas dos irmãos com o mesmo tipo de informação. No segundo documento faz-se ainda referência aos livros de entrada e de presidência.
Duas relações com títulos diferentes e conteúdos semelhantes: uma primeira relação, com o título (igual ao título inscrito no rosto): «Relação dos Irmãos da Irmandade do Archanjo S. Miguel e Almas Erecta na Parochial Igreja de N. S. da Encarnação» (f. 1-4) e uma segunda relação, com o título: «Relação das viuvas dos Irmãos e mesmo Irmãs da Irmandade do Archanjo S. Miguel e Almas da Freguesia de N. S. da Encarnação» (f. 6). Em ambas se indicam o nome e morada do irmão e no campo de observações se faleceu, se é pobre, não quer pagar, entre outras e na segunda relação apresenta, além daqueles elementos o nome da irmã viúva de irmão ou irmã por si mesma, da Irmandade de S. Miguel e Almas.