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Descrição arquivística
Arquivo Guilherme Braga da Cruz
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Aluno da Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra

Enquanto frequentou a licenciatura em Direito na Faculdade de Direito, Guilherme Braga da Cruz assistiu também, como aluno voluntário, a disciplinas ministradas na Faculdade de Letras, nomeadamente Epigrafia, Geografia Humana, História da Antiguidade Oriental, Grego e Alemão.

Sócio da Associação Jurídica de Braga

Guilherme Braga da Cruz integrou, na qualidade de sócio, a Associação Jurídica de Braga quando da sua "restauração" no início da década de 1950, não sendo possível precisar com segurança a data da sua associação.

Presidente da Junta Distrital de Coimbra da Causa Monárquica

Face ao pedido da junta diretiva em 22 de julho de 1954, Guilherme Braga da Cruz apresenta uma proposta de composição da junta distrital de Coimbra, sendo ele próprio o presidente. Entre outubro de 1954 e dezembro de 1959 exerce as funções de presidente da Junta Distrital de Coimbra da Causa Monárquica.

Atividades académicas e científicas

Conjunto documental que enquadra a atividade de Guilherme Braga da Cruz na esfera académica e científica, enquanto investigador e cientista. Concretiza-se pela sua colaboração em comissões organizadoras ou executivas, participação em encontros científicos, diferentes momentos de preparação de textos científicos e ainda a sua consagração na academia, pela atribuição de doutoramentos "honoris-causa". Enquanto investigador esteve também ligado a diversas instituições científicas: sócio efetivo do Instituto de Coimbra, membro da Comissão Portuguesa do Comité International des Sciences Historiques, académico de número da Academia Portuguesa da História, sócio fundador da Sociedade Internacional Francisco Suárez, membro da Académie de Legislation, sócio correspondente estrangeiro do Instituto Histórico e Geográfico de São Paulo, membro da Sociedade Jean Bodin, membro da Comissão Redatora da "Revista de Legislação e de Jurisprudência", diretor da Verbo-Enciclopédia Luso-brasileira de Cultura, membro do Centro Português de Estudos Europeus, sócio correspondente da Academia das Ciências de Lisboa, membro do Seminário de História do Direito da Faculdade de Direito da Universidade de Coimbra, membro da Académie Internationale des Sciences Politiques, académico correspondente da Academia Internacional de Cultura Portuguesa, membro da Sociedade Europeia de Cultura, vice-presidente honorário da Alliance Française e membro do Max-Planck-Institut für europäische Rechtsgeschichte.

Membro da Comissão Portuguesa do Comité International des Sciences Historiques

Guilherme Braga da Cruz foi nomeado membro da Comissão Portuguesa do Comité International des Sciences Historiques, por ofício do Instituto para a Alta Cultura em 23 de junho de 1949. Exerceu as funções de secretário entre 1949 e 1951 e a partir de 1965 foi presidente da Subcomissão de História do Direito Português.

Sócio da DERSINA

Documentação relacionada com o relacionamento institucional de Guilherme Braga da Cruz com a empresa DERSINA - Sociedade de Derivados de Resinas de Aveiro, podendo supor-se a sua participação na qualidade de sócio, não sendo possível precisar as datas da sua ligação à empresa.

Cooperador do Opus Dei

Embora não tenha pertencido institucionalmente ao Opus Dei, Guilherme Braga da Cruz foi seu cooperador, contribuindo material e espiritualmente com as iniciativas apostólicas do Opus Dei, vendo nas suas atividades caminhos de santificação.

Atividades docentes

Conjunto documental que enquadra as atividades docentes de Guilherme Braga da Cruz e espelham a sua ligação institucional à Universidade de Coimbra, enquanto professor e homem dedicado ao serviço da Universidade e dos órgãos que a compõem. Internamente esta secção compõe-se de subsecções que acolhem os documentos produzidos por Guilherme Braga da Cruz nas diferentes funções docentes ou conexas que desempenhou, das quais: professor da Faculdade de Direito da Universidade de Coimbra, membro do Conselho Escolar da Faculdade de Direito da Universidade de Coimbra, membro de júris de doutoramentos e concursos, presidente de júris de provas de admissão à universidade, diretor da Faculdade de Direito da Universidade de Coimbra, membro do Senado Universitário da Universidade de Coimbra, reitor da Universidade de Coimbra e diretor da Biblioteca Geral da Universidade de Coimbra. Para além de conter a documentação inerente a estas funções executivas, inclui ainda documentação recolhida por Guilherme Braga da Cruz relativa à vida académica portuguesa.

Advogado de Portugal contra a União Indiana

Guilherme Braga da Cruz deu a sua colaboração técnica dada a sua preparação especializada em história jurídica na defesa dos direitos de Portugal no pleito instaurado contra a União Indiana perante o Tribunal Internacional de Justiça da Haia, a propósito de Damão e dos enclaves de Dadrá e Nagar-Aveli. Após a análise de fontes luso-indianas do Período Marata (1739-1818), enquadramentos histórico-jurídico à luz do direito internacional, da diplomacia e dos usos e costumes locais e dos princípios gerais do direito, Guilherme Braga da Cruz redigiu o parecer, cujo título completo é "Direito de passagem sobre território indiano. (Portugal c. Índia). O período marata (1739-1818). Parecer complementar. (Confronto entre a "Preliminary Objection" e o "Contra-Memorial" do Governo da Índia; e apreciação dos factos agora alegados pela primeira vez)". Além disso, redigiu os textos das exposições preparadas antes da "contestação" indiana e após a "contestação" indiana, lidos na barra do tribunal por Inocêncio Galvão Telles. Após o êxito da missão portuguesa, Guilherme Braga da Cruz foi várias vezes homenageado, destacando-se, pelo impacto, o jantar em Coimbra, no qual participaram cerca de 600 convivas. Acabou por não cobrar quaisquer honorários pelo trabalho empreendido, tendo ainda ficado com despesas das quais não foi reembolsado.

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