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Mapa dos Devedores 1840
PT ICPRT IC/A/0045 · Documento simples · [1769-08-25] a [1841-09-14]
Parte de Irmandade dos Clérigos do Porto

Mapa dos devedores à Irmandade dos Clérigos do Porto, elaborado a partir da série documental Devedores. Elaborada em 1840, esta fonte contém dados relativos aos devedores à Irmandade e cada registo contém os seguintes dados: livro e fólio em que se encontram os registos originais (ex.: «F. 100 L. 2.º»); data da escritura original; nome do tabelião onde foram realizadas as notas; origem do capital (ex.: «Capital - Simoens 1. F. 3»); capital em numerário; nome do devedor; nome do cônjuge; morada; descrição da dívida; identificação (nome, e morada) dos fiadores; registo de pagamentos e respectivas datas; assim como diversas observações, relativas, por exemplo, à morte dos devedores originais e identificação dos herdeiros da dívida.
A fls. 90 a 90v. encontra-se um índice dos devedores relativo aos livros 1.º e 2.º dos Devedores (trata-se, respectivamente, das unidades PT ICPRT IC-A-021-0001 e PT ICPRT IC-A-021-0002).

Mesa da Irmandade dos Clérigos do Porto
Livro dos Juros
PT ICPRT IC/A/0036 · Documento composto · [1762-05-08] a [1803-10-14]
Parte de Irmandade dos Clérigos do Porto

Livro misto pertencente à Irmandade dos Clérigos do Porto, constituído por duas partes distintas.
A primeira parte, até ao fl. 114 é composta pelo registo de dinheiro que a Irmandade trazia a juros. Os registos de dinheiro a juro são compostos pela descrição das letras e escrituras; os dados identificativos de quem as passou (tal como nome, profissão e morada); registo de reformas e pagamentos com a respectiva data; assim como indicação da passagem da informação para os diversos livros de fundos da Irmandade e livros da conta geral.
A segunda parte do livro, entre os fls. 136 a 241 é relativa às contas da administração do legado de António Rodrigues Souto, a partir do ano económico de 1795 para 1796 até 1802 para 1803.
Este livro contém termo de abertura (fl. não numerado) e termo de encerramento (fl. 241v.).

Mesa da Irmandade dos Clérigos do Porto
Devedores
PT ICPRT IC/A/021 · Série · 1769-08-25 a 1931-06-30
Parte de Irmandade dos Clérigos do Porto

Livros de registo dos devedores à Irmandade dos Clérigos do Porto e dividendos de acções e legados a cargo da mesma. Esta série documental resulta de um esforço de organização do cartório que se verificou a partir de 1835, nomeadamente no que diz respeito às demandas, devedores e casas adjudicadas. No caso dos devedores, procurou-se recuperar a informação que se encontrava dispersa em diversas fontes num «(...) livro para os devedores da Irmandade, aonde se ache promptamente as suas recepçoens, e o seu atrazo, para não ser percizo andar vadeando pelos livros das Caixas». Os registos dos devedores, organizados em colunas de «Deve» e «Haver», contêm os seguintes dados: nome do devedor; nome do conjugue; morada; descrição da dívida; data da escritura original; nome do tabelião onde foram realizadas as notas; identificação (nome, morada e profissão) dos fiadores; registo de pagamentos e respectivas datas; a folha do Diário em que a quantia foi lançada (geralmente este dado não foi preenchido); assim como a data em que o capital foi entregue e as contas liquidadas. Para além destas informações, os assentos contêm diversas observações relativas, por exemplo, à morte dos devedores originais e identificação dos herdeiros da dívida.

Mesa da Irmandade dos Clérigos do Porto
Eleição e Termos dos Capelães
PT ICPRT IC/A/0039 · Documento composto · 1762-08-09 a 1884-11-01
Parte de Irmandade dos Clérigos do Porto

Livro de registo dos termos de eleição, demissão, desistência e expulsão dos capelães e serventes do Coro da Irmandade dos Clérigos do Porto.
Os termos contêm a data, nome e cargos dos membros do Coro, e, em alguns casos, as obrigações que deviam cumprir, a referência ao requerimento através do qual foram providos no cargo, assim como os motivos da demissão, desistência ou expulsão, quando tal se aplica. Todos os termos são confirmados pela assinatura dos membros da Mesa da Irmandade ou do Secretário da mesma.
Nos fólios 243 a 245v. encontra-se um «Index do que contem este Livro dos Termos dos Capellaens», com referência à data (ano e mês), conteúdo do termo e folhas respectivas em que se encontra o registo.
Este livro contém termo de abertura (fl. 1) e termo de encerramento (fl. 245v.).

Mesa da Irmandade dos Clérigos do Porto
Testamentos e Verbas
PT ICPRT IC/A/0038 · Documento simples · 1762-07-23 a 1825-11-21
Parte de Irmandade dos Clérigos do Porto

Livro constituído por testamentos e verbas dos seguintes Benfeitores da Irmandade do Socorro dos Clérigos Pobres do Porto: André Gomes Ribeiro (Reverendo e morador na Rua do Paraíso); Bento dos Reis Bernardes (Reverendo e Abade Reservatário das Igrejas de São Roque de Vila Chã e São Nicolau do Porto); António Rodrigues Souto (Cavaleiro Professo na Ordem de Cristo); Bartolomeu Borges de Carvalho (Padre, Presbítero do Hábito de São Pedro e assistente na Calçada da Relação Velha); Manuel Teixeira da Silva Salvado (Padre e morador na Rua das Flores); Domingos de Jesus Gonçalves de Azevedo (Reverendo Doutor Promotor do Bispado); António José de Lemos e Abreu (Reverendo Doutor, natural da Comarca e Termo de Guimarães e morador na Torre da Marca); Carlos Vieira de Melo (morador em Santo António do Penedo); Francisco de Paula de Figueiredo (Reverendo); Rodrigo António Guimarães (Tesoureiro do Cofre); Barnabé de Oliveira Maia; Francisco Martins Moreira Sousa; José da Expectação (Reverendo e Ex-Secretário); José Lopes da Silva; Francisco de Oliveira Durão (Doutor); Manuel Peixoto (Reverendo); Manuel Joaquim Simões e Manuel Joaquim Monteiro de Almeida (Abade e Ex-Presidente)).
Esta fonte contém termos de abertura (fólio 1) e encerramento (fólio 247).

Mesa da Irmandade dos Clérigos do Porto
Livro Entrada do Cofre
PT ICPRT IC/A/0042 · Documento simples · 1765-00-00 a 1856-08-31
Parte de Irmandade dos Clérigos do Porto

O registo inicial remete para o dinheiro existente no Cofre do ano de 1764, seguindo-se vários itens de receita entre 1765 e 1767 (fl. 1-5v): juros, letras, legados, testamentárias, entre outros. Seguem-se registos de receita e despesa a partir de 1781, fl. 8: «Continua neste livro os termos das entradas e sahidas dos dinheiros que administra esta Venerável Irmandade, e se metem no cofre della para assim se reger huma boa administração_ e este livro he o que deve estar dentro do cofre». Os registos de contas vão até 1784, seguindo-se a partir de 1792 (fl. 14) registos maioritariamente relativos a entradas de dinheiro no Cofre (receita). Alguns anos apresentam resumos de contas.
Com termo de abertura no fl. [1v] e termo de encerramento no fl. 241v.

Mesa da Irmandade dos Clérigos do Porto
PT ICPRT IC/A/0037 · Documento simples · 1762-05-08 a 1795-08-27
Parte de Irmandade dos Clérigos do Porto

Contas do excesso de dinheiro entregue no Cofre pelos Secretários da Irmandade. Registo dividido por anos, no início de cada ano é indicado o nome do Secretário e do Presidente da Irmandade. Assinaturas dos intervenientes no fim de cada ano. Alteração no registo contabilístico a partir do fólio 8 («Segue-se a Conta do Cofre do anno de 1767, para o de 1768 (….)»), passando a ser organizado por «Deve» (ex.: capital proveniente de legados, saldos de contas anteriores) e «Hâde haver»/ «Haverá» (ex.: Letras, Escrituras).
Sem termo de abertura, termo de encerramento no fólio 93v.

Mesa da Irmandade dos Clérigos do Porto
Livro da sahida do Cofre
PT ICPRT IC/A/0041 · Documento simples · 1764-00-00 a 1843-10-07
Parte de Irmandade dos Clérigos do Porto

Livro de registo das despesas do Cofre da Irmandade: entregas de quantias em mão do Tesoureiro e do Secretário para pagamentos de despesas diversas (na maioria das vezes não discriminadas): pagamentos aos Capelães do Coro, empréstimos a juros, despesas dos legados, entre outras. Despesas registadas entre 1764 e 1767 (fls. 1-8). A partir de 1781 (fl. 9): «Neste livro se mostra a entrada e sahida dos dinheiros por Deve e Hade aver do Cofre Comferido com os livros dos juros do dia, mês, e anno para não haver falência alguma». Em 1783 voltam a registar-se apenas despesas e os registos de despesa seguintes iniciam-se no ano de 1792 para o de 1793 (fl. 13v). Alguns anos contêm resumos de receita («entradas») e despesa («sahidas»).
Com termo de abertura no fl. [1v] e termo de encerramento no fl. 241v.

Mesa da Irmandade dos Clérigos do Porto
PT ICPRT IC/A/0044 · Documento composto · [1769-05-08] a [1864-02-25]
Parte de Irmandade dos Clérigos do Porto

O maço contém documentos diversos relativos à água da sacristia. Folhas do jornal «O Commércio do Porto», 1864-01-08, com anúncio para a venda da água em hasta pública. Certidão da escritura de venda de um anel de água por Francisca Clara de Azevedo Meireles a Manuel da Silva Galvão e mulher e por todos eles à Irmandade. Recibo relativo à composição feita com o Recolhimento do Anjo a respeito do aqueduto para a condução da mesma água. Outros documentos relativos ao mesmo aqueduto. Decreto régio de autorização de venda das vertentes de água da sacristia. Apontamentos com as contas referentes à arrematação. Auto da mesma arrematação e certidão da escritura de venda. Certidão comprovativa da arrematação da água por José Joaquim Pereira de Lima.

Mesa da Irmandade dos Clérigos do Porto
Multa dos Irmãos 1761 a 1835
PT ICPRT IC/A/0034 · Documento simples · 1761-09-07 a 1835-05-00
Parte de Irmandade dos Clérigos do Porto

Mapas de distribuição de serviços religiosos a serem celebrados pelos capelães da Irmandade dos Clérigos do Porto, relativos aos ofícios pelas almas dos Irmãos falecidos, missas de esquadra e missas de círculos, ao longo do ano económico. Esta fonte serve igualmente a função de recibo do pagamento destes serviços pelo Secretário da Irmandade ao Tesoureiro da Igreja e da Sacristia. Os mapas geralmente contêm os seguintes dados: especificação da tipologia de ofício, nome dos capelães e parte do ofício que lhes foi atribuído em cada um dos dias (ex.: Missa, Evangelho ou Epístola). Ao lado dos nomes dos capelães encontram-se anotações, relativas à satisfação ou não da celebração dos ofícios e das respectivas multas em caso de falta.
Os mapas dos ofícios pelas almas dos Irmãos defuntos relacionam-se com o cumprimento das disposições do Capítulo 7, § 1, fl. 22v., dos Estatutos da Irmandade de 1782, em que se estabelece que, no termo de oito dias após o enterro dos Irmãos se deviam celebrar três ofícios de nove lições pelas suas almas. Estes mapas são relativos a membros masculinos e femininos, tanto eclesiásticos como seculares e, para além dos dados referidos, indicam igualmente o nome do defunto e os dias em que se celebraram ofícios pela sua alma.
Os mapas das missas de esquadra, por sua vez, resultam do cumprimento das disposições do Capítulo 16, § 1, fólios 26 e 26v. dos Estatutos do Coro da Irmandade de 1782, em que se instituiu o designado “Ofício da Esquadra” para sufragar as almas do purgatório. Este ofício, que deveria ser celebrado no primeiro dia desimpedido de cada mês, geralmente seguia o seguinte esquema de rotatividade: Porta da Ribeira nos meses de Setembro, Janeiro e Maio, Porta de Cimo de Vila nos meses de Outubro, Fevereiro e Junho, Porta do Olival nos meses de Novembro, Março e Julho e Porta Nova nos meses de Dezembro, Abril e Agosto. Os mapas das esquadras encontram-se organizados através da referência ao mês e esquadra respectiva.
As missas de círculo, por sua vez, realizavam-se todos os Sábados do mês e os respectivos mapas encontram-se diferenciados através da referência ao mês em que foram celebradas.
No final de cada ano económico encontra-se um recibo, passado pelo Tesoureiro da Igreja na Secretaria da Irmandade, em como o Secretário havia satisfeito o pagamento das missas de esquadra, círculos e ofícios realizados pelos Capelães. Todavia, inicialmente, em vez do recibo, surgem declarações de pagamento redigidas e efectuadas pelo Secretário.
Este livro contém termo de abertura (fl. não numerado) e termo de encerramento (fl. 244).

Mesa da Irmandade dos Clérigos do Porto
1761 Termos da Vezita
PT ICPRT IC/A/0035 · Documento composto · 1761-09-12 a 1826-12-02
Parte de Irmandade dos Clérigos do Porto

Termos das visitas feitas à Igreja, sacristia e enfermaria da Irmandade, pelo presidente, deputados, procuradores, vogais da Mesa e diversos irmãos. Contém igualmente deliberações relativas a obras, objectos de culto e medidas para a manutenção dos espaços, que nessas ocasiões foram consideradas necessárias. Os termos encontram-se assinados pelos membros da Mesa que procederam às visitas.
Este livro contém termo de abertura (fl. 1) e termo de encerramento (fl. 194).

Mesa da Irmandade dos Clérigos do Porto
Administração de legados instituídos na Irmandade
PT ICPRT IC/A/019 · Série · 1762-00-00 a 1870-12-30
Parte de Irmandade dos Clérigos do Porto

Série constituída por registos relacionados com a administração de legados instituídos na Irmandade dos Clérigos do Porto.
As unidades de informação contêm: decisões, tomadas nas sessões do Definitório, relativas à aceitação e ao reforço dos fundos dos legados; assentos dos movimentos de entrada e de saída de dinheiro dos fundos; aprovação das contas registadas; balanços dos fundos; certidões de missas rezadas no âmbito do cumprimento dos encargos assumidos pela instituição; entre outros.

Mesa da Irmandade dos Clérigos do Porto
Requerimentos
PT ICPRT IC/A/018 · Série · 1761-04-22 a 1914-08-25
Parte de Irmandade dos Clérigos do Porto

Requerimentos, tanto dirigidos como expedidos pela Mesa da Irmandade dos Clérigos do Porto.
Os requerimentos recebidos são, na sua maioria, dirigidos ao Presidente e Deputados da Mesa dos Clérigos e contêm os seguintes dados: nome do requerente; relação deste com a Irmandade, caso esta se aplique (ex.: Irmão, Deputado da Mesa, Capelão do Coro, Organista, Sacristão e Zelador, etc.); conteúdo do requerimento (ex.: diversos pedidos, tais como: admissão como Irmão; candidatura a lugares vagos no Coro; dispensa de funções para usufruir de tratamentos médicos; esmolas; empréstimos; demissão; autorização para venda de produtos na proximidade da escadaria do edifício dos Clérigos; prorrogas dos capelães, ou seja, os pedidos anuais dos capelães do coro para continuarem a exercer as funções corais; entre outros); data do requerimento; assinatura do requerente e finalização do requerimento com a sigla E.R.M. (Espera Receber Mercê). No topo superior esquerdo do assento encontra-se anotada a deliberação da Mesa em relação ao requerimento, a data em que a mesma foi registada na Secretaria Clerical e a rubrica dos membros da Mesa. Em alguns casos, antes da Mesa deliberar sobre o requerimento, foi necessário consultar uma opinião complementar e, normalmente, esta encontra-se anexada ao processo. Tal acontece, por exemplo, nos casos em que era necessária a consulta do Procurador Geral da Irmandade para verificação dos documentos apresentados nos pedidos de empréstimo de dinheiro a juros; nos casos de pedidos de esmola por motivo de doença, em que era requerido o exame do médico da Irmandade; ou ainda nos casos de candidatura a lugares vagos no Coro, era por vezes consultado o Cantor do mesmo.
Os requerimentos expedidos pela Mesa dos Clérigos são constituídos pelo mesmo tipo de informações e são enviadas a outras entidades, como o Administrador do 2.º Bairro da cidade do Porto, ao Bispo da cidade, ao Governador Civil do distrito, à Câmara Municipal, à Junta de lançamento da décima dos juros dos Bairros Ocidental e Oriental da cidade, entre outros.

Mesa da Irmandade dos Clérigos do Porto