Documentação relacionada com a empresa produtora de cerâmica, fábrica Jerónimo Pereira Campos, Filhos, S.A.R.L. da qual Guilherme Braga da Cruz foi presidente da Assembleia Geral entre 1968-1975. Este lugar foi ocupado anteriormente por Mário Júlio de Almeida Costa que, quando foi nomeado ministro da Justiça, sugeriu Guilherme Braga da Cruz para o seu lugar.
Guilherme Braga da Cruz foi indigitado para presidir à IV Secção (Educação e Cultura) do IV Congresso da União Nacional, mas por recomendação da Junta Central da Causa Monárquica, de que os monárquicos se deveriam abster de participar no Congresso, em qualquer categoria, Guilherme Braga declina o convite.
Documentação reunida e produzida por Guilherme Braga da Cruz enquanto membro de júris de apreciação de provas académicas para a conclusão do doutoramento ou em concursos.
Documentos relativos à atividade profissional de Susan Lowndes como correspondente de imprensa do “Catholic Times”. Este jornal foi editado em Londres entre 18 de agosto de 1933 e 1 de junho de 1962.
Guilherme Braga da Cruz deu a sua colaboração técnica dada a sua preparação especializada em história jurídica na defesa dos direitos de Portugal no pleito instaurado contra a União Indiana perante o Tribunal Internacional de Justiça da Haia, a propósito de Damão e dos enclaves de Dadrá e Nagar-Aveli. Após a análise de fontes luso-indianas do Período Marata (1739-1818), enquadramentos histórico-jurídico à luz do direito internacional, da diplomacia e dos usos e costumes locais e dos princípios gerais do direito, Guilherme Braga da Cruz redigiu o parecer, cujo título completo é "Direito de passagem sobre território indiano. (Portugal c. Índia). O período marata (1739-1818). Parecer complementar. (Confronto entre a "Preliminary Objection" e o "Contra-Memorial" do Governo da Índia; e apreciação dos factos agora alegados pela primeira vez)". Além disso, redigiu os textos das exposições preparadas antes da "contestação" indiana e após a "contestação" indiana, lidos na barra do tribunal por Inocêncio Galvão Telles. Após o êxito da missão portuguesa, Guilherme Braga da Cruz foi várias vezes homenageado, destacando-se, pelo impacto, o jantar em Coimbra, no qual participaram cerca de 600 convivas. Acabou por não cobrar quaisquer honorários pelo trabalho empreendido, tendo ainda ficado com despesas das quais não foi reembolsado.
Conjunto documental da autoria Susan Lowndes, que espelha a sua função de jornalista e escritora, segundo a qual escreveu textos para publicações de carácter geral.
Guilherme Braga da Cruz foi vogal da Junta Nacional de Educação, na secção dedicada ao Ensino Superior, de 1955 a 1962 e de 1966 em diante. Neste contexto, foi autor do parecer da Junta Nacional de Educação (1ª Secção) acerca do Projeto de diploma legal sobre as Bases Gerais da Estrutura e Funcionamento da Faculdade de Ciências Humanas da Universidade Católica Portuguesa e do parecer da Junta Nacional da Educação sobre as "Linhas gerais da reforma do ensino superior".
Guilherme Braga da Cruz tomou posse como diretor da Faculdade de Direito da Universidade de Coimbra a 28 de outubro de 1958, sucedendo a Luís Cabral de Moncada. Por inerência, exerceu o cargo de presidente da Fundação Rangel de Sampaio. Com a sua nomeação e tomada de posse no cargo de reitor da Universidade de Coimbra, em 13 de junho de 1961, cessou as funções de diretor da Faculdade de Direito da Universidade de Coimbra.
Guilherme Braga da Cruz inscreveu-se como sócio em novembro de 1952, pagando uma quota de 5 escudos por mês. Embora esta documentação não se insira no período cronológico no qual Guilherme Braga da Cruz frequentou a Universidade de Coimbra como seu aluno, a produção documental está intimamente ligada à sua qualidade de aluno, daí estar inserida nesta secção respeitante às "Atividades Estudantis".
Guilherme Braga da Cruz foi admitido como Cavaleiro da Ordem Equestre do Santo Sepulcro de Jerusalém em 5 de março de 1960, por decisão do cardeal [Nicola] Canali, grão-mestre da ordem. A sua nomeação implicou o pagamento dos direitos de mercê no valor de 1.500 escudos.
Guilherme Braga da Cruz integrou a Societé Jean Bodin, dedicada ao estudo do direito comparado, na qualidade de membro a partir de 1960.
Guilherme Braga da Cruz integrou a Comissão Nacional dos Congressos Eucarísticos por convite de D. Manuel Trindade Salgueiro, em março de 1960.
Documentos relativos à atividade profissional de Susan Lowndes como correspondente de imprensa da revista “Portugal Today”. A revista tinha uma periodicidade mensal e era publicada pela Portugal Today Inc., em Nova Iorque, mantendo escritórios em São Francisco (Califórnia) e em Lisboa.
Guilherme Braga da Cruz foi nomeado lugar-tenente de D. Duarte Nuno, duque de Bragança, em 1963, cargo que assumiu até 1965. Inclui também documentação reunida por Guilherme Braga da Cruz enquanto membro do Conselho da Lugar-tenência.
Guilherme Braga da Cruz aderiu à Associação dos Jurisconsultos Católicos na qualidade de sócio efetivo em 15 de setembro de 1960, tendo pedido a sua desvinculação em 28 de dezembro de 1969, devido à publicação, no boletim da instituição, de um relato falseado dos acontecimentos académicos em Coimbra no mês de abril.