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Descrição arquivística
[Mapa de demandas da Irmandade dos Clérigos]
PT ICPRT IC/A/0087 · Documento composto · 1835-00-00 a 1855-06-01
Parte de Irmandade dos Clérigos do Porto

Documentação diversa, respeitante a demandas da Irmandade com devedores, de acordo com o que é registado no fólio 1: «Mapa das demandas e do seu andamento sendo Procurador Agente Manoel Ferreira da Cunha, morador em Santa Catharina nº 175 do lado da Igreja das Almas, o qual he obrigado a apresentar neste cartório o seu andamento e he justo, segundo a sua agurcia no andamento das mesmas. Está obrigado mensalmente no principio de cada mêz a apresentar_a situação e estado dellas elleito em Meza_em 22 de Dezembro 1835».
Os registos das demandas contêm geralmente os seguintes dados: nome do devedor; morada; nome do escrivão onde foram realizadas as escrituras, execuções e demandas; descrição do teor dos pleitos; identificação dos fiadores com respectivas moradas; assim como informações diversas relativas aos processos. Na descrição das demandas existem várias remissões para diferentes datas.
Alguns fólios encontram-se com um risco por cima da informação registada assim como algumas entradas do índice (que se encontra a fls. 91 e 92).
Este livro contém documentação avulsa relativa às demandas, como por exemplo: documentos relacionados com a dívida de Joaquim Rodrigues da Costa (conhecido como «O Sôlha»), cujo processo de demanda se encontra registado a fl. 11 do livro; proposta de gestão da dívida de D. Teresa Henriqueta Osório; relação das pendências da Irmandade no de 1855, entre outros.
Termo de abertura no fl. 1 e termo de encerramento no fl. 93v.

Mesa da Irmandade dos Clérigos do Porto
PT ICPRT IC/A/0016 · Documento composto · [1719-03-16] a [1837-00-00]
Parte de Irmandade dos Clérigos do Porto

Os primeiros 2 fólios dizem respeito ao «Index do que contem este Maço N.º 6.» (num total de 12 números de entradas) datado de 1837 e assinado por Teotónio José Maria Queirós, Secretário da Irmandade. Os primeiros 6 números correspondem a documentos no âmbito do legado de João Tinoco Vieira e os restantes a documentos no âmbito da pensão de 5.000 réis de umas casas na Cordoaria Velha.
Nº 1: Testamento do Doutor João Tinoco Vieira lançado a 14 de Abril de 1742 por requerimento de sua irmã Dona Mariana Teresa, no qual consta, entre outros aspectos: legado de 400.000 réis ao Senhor Jesus de São Domingos «pera dos juros ter o Lausplene (sic) (…) e não se expondo e efectuando o dito Lausplene (sic) em tempo de viste annos passará o dito dinheyro pera a minha Irmandade dos Clérigos», por uma só vez; outro legado de 400.000 réis de esmola para ajuda das obras à Irmandade dos Clérigos de que era Irmão.
Nº 2: Quitação dada à Irmandade por Ana Maria Tinoco e Neves e Angélica Maria Tinoco e Neves (irmãs), legatárias de João Vieira Tinoco (21 de Abril de 1785), seguida de uma Procuração passada pela Irmandade dos Clérigos ao Tesoureiro da mesma para tratar com as duas irmãs de João Vieira Tinoco (12 de Abril de 1785).
Nº 3: Quitação dada à Irmandade por Ana Maria Tinoco e Neves e Angélica Maria Tinoco e Neves (irmãs), legatárias de João Vieira Tinoco (29 de Março de 1783). Documentação sobre a posse das casas da Ponte de São Domingos deixadas por João Tinoco Vieira, entre a qual se encontra, por exemplo: sentença contra Ana Maria Tinoco e Neves e Angélica Maria Tinoco e Neves alcançada pela Irmandade no Juízo Eclesiástico a 22 de Fevereiro de 1786; Procuração dada pela Irmandade ao Irmão Manuel de Oliveira Pinto para a celebração de uma escritura com D. Josefa Rosa Tinoco, Religiosa do Convento de S. Bento da Ave Maria, na qual desiste do usufruto das casas da Ponte de S. Domingos deixadas por João Tinoco Vieira (21 de Julho de 1778).
Nº 4: Documentos relativos à venda de uma pensão imposta numa morada de casas em Santo André, em Santo Ildefonso, feita por Manuel Fernandes Chumbo e sua mulher a Manuel Antunes da Cruz (10 de Novembro de 1694); Auto de posse da mesma pensão pela Irmandade (23 de Maio e 1742); Auto de posse, dado à Irmandade por legado, das casas e pensões das casas de Cimo de Muro (4 de Junho de 1742).
Nº 5: Escritura de obrigação de legado perpétuo de missas, instituído por João Tinoco Vieira à Irmandade dos Clérigos (22 de Janeiro de 1734).
Nº 6: Sentença cível alcançada pela Irmandade no litígio com João da Silva. Pública forma do prazo fateusim, feito pela Câmara do Porto, de duas casas na Rua Direita de Santo Ildefonso.
Nº 7: Compra pela Irmandade de pensão e direito dominical de casas sobradadas na Cordoaria Velha, «hoje Rua da Esperança com o N.º 42» (2 de Março de 1757).
Nº 8: Prazo fateusim das mesmas casas, feito por Baltasar Fernandes Viana e sua mulher Antónia das Neves a Marcos de Olanda e sua mulher (13 de Maio 1681); Pública forma de Escritura do Património das mesmas casas (16 de Março de 1719).
Nº 9: Documento de doação das mesmas casas, feita por Henrique Vaz a Isabel Dias a 29 de Julho de 1605 e duas públicas formas.
Nº 10: Licença do Ordinário para a venda da pensão de imposta nas mesmas casas à Irmandade pelo Padre e Irmão Félix Fernandes das Neves (28 de Fevereiro de 1757).
Nº 11: Requerimento da Irmandade para isenção de pagamento de décima sobre a pensão das mesmas casas (Março de 1765).
Nº 12: Renovação do prazo fateusim das mesmas casas da Cordoaria Velha «hoje denominada Rua da Esperança Freguesia de São Pedro de Miragaia, das Casas N.º 42 e 43», feito pela Irmandade a José Eleutério Barbosa de Lima e mulher (26 de Fevereiro de 1831) seguida de uma Procuração, parcialmente impressa, de D. Maria Teresa Pacheco Ferreira a seu marido José Eleutério Barbosa de Lima, a António Carlos de Azevedo Guimarães e a Thomas Megre Restier (7 de Janeiro de 1831).

Mesa da Irmandade dos Clérigos do Porto
Mapa dos Devedores 1840
PT ICPRT IC/A/0045 · Documento simples · [1769-08-25] a [1841-09-14]
Parte de Irmandade dos Clérigos do Porto

Mapa dos devedores à Irmandade dos Clérigos do Porto, elaborado a partir da série documental Devedores. Elaborada em 1840, esta fonte contém dados relativos aos devedores à Irmandade e cada registo contém os seguintes dados: livro e fólio em que se encontram os registos originais (ex.: «F. 100 L. 2.º»); data da escritura original; nome do tabelião onde foram realizadas as notas; origem do capital (ex.: «Capital - Simoens 1. F. 3»); capital em numerário; nome do devedor; nome do cônjuge; morada; descrição da dívida; identificação (nome, e morada) dos fiadores; registo de pagamentos e respectivas datas; assim como diversas observações, relativas, por exemplo, à morte dos devedores originais e identificação dos herdeiros da dívida.
A fls. 90 a 90v. encontra-se um índice dos devedores relativo aos livros 1.º e 2.º dos Devedores (trata-se, respectivamente, das unidades PT ICPRT IC-A-021-0001 e PT ICPRT IC-A-021-0002).

Mesa da Irmandade dos Clérigos do Porto
Mordomias das Dores
PT ICPRT IC/A/0098 · Documento simples · 1877-00-00 a 1910-00-00
Parte de Irmandade dos Clérigos do Porto

Quadros de registo das mordomias da Senhora das Dores, divididos por colunas, de que constam as seguintes informações: nomes; moradas; quantia paga anualmente.

Mesa da Irmandade dos Clérigos do Porto
Multa dos Irmãos 1761 a 1835
PT ICPRT IC/A/0034 · Documento simples · 1761-09-07 a 1835-05-00
Parte de Irmandade dos Clérigos do Porto

Mapas de distribuição de serviços religiosos a serem celebrados pelos capelães da Irmandade dos Clérigos do Porto, relativos aos ofícios pelas almas dos Irmãos falecidos, missas de esquadra e missas de círculos, ao longo do ano económico. Esta fonte serve igualmente a função de recibo do pagamento destes serviços pelo Secretário da Irmandade ao Tesoureiro da Igreja e da Sacristia. Os mapas geralmente contêm os seguintes dados: especificação da tipologia de ofício, nome dos capelães e parte do ofício que lhes foi atribuído em cada um dos dias (ex.: Missa, Evangelho ou Epístola). Ao lado dos nomes dos capelães encontram-se anotações, relativas à satisfação ou não da celebração dos ofícios e das respectivas multas em caso de falta.
Os mapas dos ofícios pelas almas dos Irmãos defuntos relacionam-se com o cumprimento das disposições do Capítulo 7, § 1, fl. 22v., dos Estatutos da Irmandade de 1782, em que se estabelece que, no termo de oito dias após o enterro dos Irmãos se deviam celebrar três ofícios de nove lições pelas suas almas. Estes mapas são relativos a membros masculinos e femininos, tanto eclesiásticos como seculares e, para além dos dados referidos, indicam igualmente o nome do defunto e os dias em que se celebraram ofícios pela sua alma.
Os mapas das missas de esquadra, por sua vez, resultam do cumprimento das disposições do Capítulo 16, § 1, fólios 26 e 26v. dos Estatutos do Coro da Irmandade de 1782, em que se instituiu o designado “Ofício da Esquadra” para sufragar as almas do purgatório. Este ofício, que deveria ser celebrado no primeiro dia desimpedido de cada mês, geralmente seguia o seguinte esquema de rotatividade: Porta da Ribeira nos meses de Setembro, Janeiro e Maio, Porta de Cimo de Vila nos meses de Outubro, Fevereiro e Junho, Porta do Olival nos meses de Novembro, Março e Julho e Porta Nova nos meses de Dezembro, Abril e Agosto. Os mapas das esquadras encontram-se organizados através da referência ao mês e esquadra respectiva.
As missas de círculo, por sua vez, realizavam-se todos os Sábados do mês e os respectivos mapas encontram-se diferenciados através da referência ao mês em que foram celebradas.
No final de cada ano económico encontra-se um recibo, passado pelo Tesoureiro da Igreja na Secretaria da Irmandade, em como o Secretário havia satisfeito o pagamento das missas de esquadra, círculos e ofícios realizados pelos Capelães. Todavia, inicialmente, em vez do recibo, surgem declarações de pagamento redigidas e efectuadas pelo Secretário.
Este livro contém termo de abertura (fl. não numerado) e termo de encerramento (fl. 244).

Mesa da Irmandade dos Clérigos do Porto
PT ICPRT IC/A/0064 · Documento composto · [1792-00-00] a [1843-00-00]
Parte de Irmandade dos Clérigos do Porto

Livro composto por listas das multas cobradas aos Irmãos e por róis de esmolas deixadas pelos mesmos na cobrança das multas. As listas das multas recebidas pelo Secretário da Irmandade, encontram-se registadas entre os fls. 3 e 37 e são relativas aos anos económicos de 1792 para 1793 a 1842 para 1843. Elaboradas a partir de dois róis do ano económico anterior, as listas de multas contêm os seguintes dados: nome dos Irmãos, quantia da multa, total da mesma, menção ao fólio da Conta Geral onde a receita foi carregada e assinatura do Secretário em funções. A partir da lista das multas do ano de 1836 para 1837, surge igualmente a indicação do motivo das multas (ex.: faltas a ofícios, missas, festividades, etc.).
Entre os fls. 150 e 154 encontram-se registadas listas de esmolas deixadas pelos Irmãos na cobrança das multas, relativas aos anos económicos de 1782 para 1793 a 1801 para 1802. À semelhança das listas de multas, estes assentos são constituídos pelo nome dos Irmãos, quantia das esmolas deixadas à Irmandade, total do valor, menção ao fólio da Conta Geral e assinatura do Secretário.
Este livro contém termo de abertura (fl. 1) e termo de encerramento (fl. 188v.).

Mesa da Irmandade dos Clérigos do Porto
PT ICPRT IC/A/0054 · Documento simples · 1784-00-00
Parte de Irmandade dos Clérigos do Porto

Registo impresso com a notícia e sumário dos indultos apostólicos concedidos à Irmandade de Nossa Senhora da Assunção, São Pedro ad Vincula e São Filipe Néri do Socorro dos Clérigos Pobres da cidade do Porto. Esta fonte contém a notícia e sumário de 14 indultos apostólicos, concedidos entre 1749-09-22 e 1779-01-05, por Bento XIV, Clemente XIV e Pio VI.

Mesa da Irmandade dos Clérigos do Porto
Obitos
PT ICPRT IC/A/0052 · Documento composto · 1783-04-20 a 1873-12-22
Parte de Irmandade dos Clérigos do Porto

Livro constituído por um índice (fólio inicial); por termos de óbito de clérigos pobres sepultados pela Irmandade (fólio 1, 1783-04-20 e 1803-02-09); por assentos de falecimento de Irmãos (fólios 2 a 19v, 1835-04-05 a 1873-12-22) e por registos de controlo (listas e mapa) das missas ditas pelos Irmãos falecidos (fólios 20 a 21, 21v a 22 e 22v a 47v, 1796-00-00, [1796-00-00] a 1797-08-00 e [1796-00-00] a 1836-00-00). Nos termos de óbito dos clérigos pobres registaram: a data de falecimento; o nome, a naturalidade, a profissão e a morada do defunto; a indicação de pobreza; a remissão para os Estatutos de 1782, Capítulo 10, fólio 29; as exéquias prestadas pela Irmandade; a assinatura do Secretário da Irmandade; entre outros. Os assentos de falecimento de Irmãos apresentam, entre outras informações, a data, a hora e o local de falecimento; o género do defunto; a tipologia de Irmão (religioso ou secular); o nome, a profissão, o cargo e o título do defunto; o(s) cargo(s) desempenhado(s) na Irmandade; os sacramentos recebidos antes do passamento; a menção ao testamento; as exéquias prestadas pela Irmandade; a data do enterro; a localização da sepultura; o número de missas a rezar pelo falecido; a elencagem das certidões comprovativas do cumprimento do encargo das missas; a identificação dos religiosos que as rezaram; o valor discriminado da dívida do defunto para com a Irmandade e a assinatura do Secretário. Os registos (listas e mapa) relativos às missas contêm: um número identificativo; a menção à condição de Irmão; a tipologia de Irmão (religioso ou secular); o nome; a data de falecimento; o número de missas rezadas; as dívidas do defunto para com a Irmandade; entre outros.
Entre os fólios 16v e 17, surge solto um bilhete relativo à encomenda de missas, por alma de António Ribeiro de Freitas e Manuel Rodrigues do Rosário, a Manuel Ribeiro Carneiro e Melo (1873-10-11). Entre os fólios 17v e 18, surge solto um bilhete relativo à encomenda de missas, por alma de Manuel Leite Teles de Meneses e Manuel Coração de Jesus Castro, a António José Tavares (1871-09-00). Entre os fólios 20v e 21, surge solto um recibo. No fim do livro, surgem soltas seis listas identificando os responsáveis por rezar missas (1851-06-00 a 1857-08-00; 1851-10-00 a 1856-00-00; 1857-09-00 a 1865-12-00; 1865-00-00; 1866-10-00 a 1868-04-00 e 0000-02-00 a 0000-09-00) e um bilhete dando conta do falecimento de José Joaquim Pinto da Silva (1873-06-21).
Esta fonte contém termos de abertura (fólio inicial) e encerramento (fólio 48v).

Mesa da Irmandade dos Clérigos do Porto
Propostas para empreitadas e orçamentos
PT ICPRT IC/A/0093 · Documento composto · [1855-02-06] a [1888-06-30]
Parte de Irmandade dos Clérigos do Porto

Propostas e orçamentos para empreitadas de várias obras e reparações no edifício e Igreja da Irmandade dos Clérigos do Porto, tal como: reparação do órgão; limpeza do ouro nos altares da Capela de Nossa Senhora da Lapa; colocação de soalho na Igreja dos Clérigos; ladrilhar a tijolo os passadiços na parte superior do edifício; pintura das imagens nos altares; etc. Este maço contém igualmente recibos de gastos em lojas de paramentaria e douramento; um ofício a comunicar a eleição do monsenhor António José Rodrigues Pereira para a Junta consultiva da Irmandade e uma procuração pela qual os deputados e mesários da Irmandade dos Clérigos do Porto constituíram como seu bastante procurador a Duarte Huet Bacelar, Tesoureiro da mesma, em relação à assinatura da escritura do contrato de empreitada de obras na Igreja dos Clérigos, adjudicada em Mesa da Irmandade a António Pinto Neiva e Luís Pinto Neiva.

Mesa da Irmandade dos Clérigos do Porto
Rascunho do Orçamento de 1899-1900
PT ICPRT IC/A/0108 · Documento simples · 1899-04-19 a 1899-04-29
Parte de Irmandade dos Clérigos do Porto

Orçamento elaborado em 19 de abril de 1899 pela Secretaria da Irmandade para o ano económico de 1899-1900, o qual apresenta os seguintes elementos: receita (ordinária, extraordinária e dívidas ativas); despesa (obrigatória e facultativa); «Mappa do Producto lequido nos annos anteriores dos rendimentos inscriptos no orçamento» (1895-1898) elaborado a 28 de Abril de 1899; «Relação das dividas activas e passivas da Irmandade dos Clerigos no anno de 1898» elaborada em 1899. Cópia de ofício da Secretaria dirigido ao Administrador do Bairro Ocidental, enviado juntamente com o orçamento. Rascunho da Certidão de que o orçamento esteve exposto aos Irmãos da Irmandade.

Mesa da Irmandade dos Clérigos do Porto
[Receita]
PT ICPRT IC/A/0092 · Documento simples · 1850-09-02 a 1855-08-23
Parte de Irmandade dos Clérigos do Porto

Registo de Receita: rendas de casas, esmolas, juros, enterros, missas, entre outras. No fim consta que se destina às contas das despesas e receita nos anos pertencentes ao cónego Rosário, no entanto apenas se registam receitas de acordo com o termo que encabeça o primeiro fólio («Receita»).

Mesa da Irmandade dos Clérigos do Porto
PT ICPRT IC/A/0051 · Documento composto · 1783-00-00 a 1837-00-00
Parte de Irmandade dos Clérigos do Porto

Livro de conteúdo misto.
No fólio 2 existe uma determinação da Mesa da Irmandade, de 17 de Novembro de 1789, para que as despesas e receitas das Casas na Rua de Trás da Sé, «(…) que foram de Nicolau de Souza Cruz», fossem registadas num livro próprio. Segundo o mesmo documento o Secretário da Irmandade deve lançar neste livro as pensões, «(…) que se pagam da forma do testamento do mesmo [Nicolau de Sousa Cruz]» e «(…) tudo mais, que pertencesse as mencionadas Casas». Registo da despesa feita pelo Secretário da Irmandade com as mesmas Casas (ex.: pensões pagas ao Cabido e à Santa Casa da Misericórdia; décima; obras) e receitas/rendimento das mesmas Casas (com indicação do nome de quem paga e aí vive) desde o ano económico de 1783 para 1784 até ao ano económico de 1814 para 1815. Listas de pagamentos de ferias (ex.: pedreiros, carpinteiros) por obras nas Casas na Rua de Trás da Sé. No fim do registo de receita e despesa das Casas na Rua de Trás da Sé é anotado pelo Secretário da Irmandade João Lopes Furtado (fl. 110): «Disse-me o Ex Secretario Joaquim Honorio da Cunha que o produto das cazas supra depois de satisfeito aos (sic) Ignacio Ribeiro, Souto, fora para o fundo do Hospital. Nobembro 3 de 1825».
A partir do fólio 110v registam-se os recibos do pagamento ao Sineiro da Sé, por quartéis, desde 1825.
Termo de abertura no fólio 1 e termo de encerramento no fólio 199v.

Mesa da Irmandade dos Clérigos do Porto
PT ICPRT IC/A/0049 · Documento composto · 1781-08-28 a 1858-01-09
Parte de Irmandade dos Clérigos do Porto

Livro de conteúdo misto.
Contas de receita e despesa apresentadas pelo Padre José Fernandes Ferreira, Procurador-Geral e cartorário, ao Doutor António da Cruz Silva, Secretário da Irmandade dos Clérigos (de 28 de Agosto de 1781 a 20 de Março de 1782). Entre as receitas constam, por exemplo: esmolas e juros. Entre as despesas constam, por exemplo: consertos diversos, ordenados, missas de legado. Inventário de peças de prata. Rol dos principais livros do Cartório.
A partir do fólio 15 registam-se os termos da eleição do Porteiro e recibos do seu ordenado, entre 1787 e 1837. No fólio 34v é registada a admissão de um Porteiro para a Irmandade, valor do seu ordenado e suas obrigações a 9 de Janeiro de 1858.
Com termo de abertura no fólio 1 e termo de encerramento no fólio 50v.

Mesa da Irmandade dos Clérigos do Porto
Receita e Despeza. 1835 a 1841
PT ICPRT IC/A/0085 · Documento composto · 1835-00-00 a 1841-00-00
Parte de Irmandade dos Clérigos do Porto

Inicialmente é apresentado um resumo/mapa das contas dos anos do livro, até 1840, com remissão para os fólios do próprio livro em que se encontram os registos das contas. Registam-se ainda algumas parcelas de despesa e receita de Setembro e Outubro de 1841.
Em seguida apresenta-se um texto com o título: «Breves reflexoens para se organizar a Representação ao Govêrno. 1839». Inclui: uma lista de casas adjudicadas à Irmandade, com indicação da sua localização (rua e número) e valor («A quem pertencem as casas adjudicadas»); compras jarras para a Capela-Mor (1836, 1837, 1840); lista da prata pedida para a semana Santa de 1840; «Dinheiros de sobras (…)» entregues no Cofre até Agosto de 1839 (desde Junho de 1836); despesas feitas «Alem do dinheiro entrado no Cofre ut retro» maioritariamente relacionadas com obras (desde Setembro de 1835).
A partir do fólio 12 regista-se a «Conta da Despeza e Receita (…)» feita pelo Secretário da Irmandade, desde Maio de 1835 até Agosto de 1841, com uma divisão trimestral, balanço da receita e despesa trimestral e anual (registo anual de Setembro a Agosto), registo de aprovação e mapas de receita e despesa. As despesas e receitas são registadas lado a lado, no verso e frente dos fólios, respectivamente, com registo da data de cada item contabilístico (dia, mês, ano). Itens de Despesa: serviços/ordenados/propinas de festas (padres do coro, pregador, lavadeira, porteiro, organista, tesoureiro, sineiro…), missas, esmolas, compra de papel, obras diversas em edifícios (carpinteiros, trolhas…), entre outros. Itens de Receita: aluguer de casas, juros, multas, entre outros.
Junto de alguns registos surgem desenhos/símbolos, por exemplo: uma cruz junto das despesas do Tesoureiro com a Igreja; um rectângulo preenchido por linhas horizontais e verticais (lembrando uma grade) junto do pagamento a um Ferreiro por conta de grades de ferro.
Sem termos de abertura e de encerramento.

Mesa da Irmandade dos Clérigos do Porto
Receita e Despeza das Cazas adjudicadas
PT ICPRT IC/A/0089 · Documento composto · [1842-00-00] a [1862-04-29]
Parte de Irmandade dos Clérigos do Porto

Os primeiros fólios deste maço são relativos à «Administração das casas nº 131 e 132 sitas na Rua da Bainharia de António d’Oliveira Rebello e mulher, cujos rendimentos se nos achão adjudicados Real a Real desde o S. Miguel de 1847 por diante» (informação relativa ao aluguer das casas).
Quadro com receita e despesa de casas, dividido por colunas de acordo com a identificação/localização da propriedade (por vezes com nome de proprietário a quem as casas foram adjudicadas), cada coluna divide-se em duas, uma para a receita e outra para a despesa; cada linha diz respeito ao ano (de 1842/1843 a 1849/1850). Casas constantes do quadro: «Rua dos Bragas», «Captivo Manuel Felis», «Cimo de Villa […]», «Corpo da Guarda», «Rua Direita», «Fonte da Colher», «Palhacinhas», «Pelames», «Rua de Tras», «Travessa da Princeza». Lista dos caseiros que ficaram a dever pelas casas da Rua de Trás (com valores em dívida e anos) e outros documentos sobre contratos, dívidas, receitas e despesas de casas. Folhas numeradas com receita e despesa de casas adjudicadas desde 1850 até 1853.

Mesa da Irmandade dos Clérigos do Porto