Encontram-se recibos e contas de despesa. Referem-se, entre outras, a despesas com transporte de documentos, trabalhos de escrituração e livros.
Sentença da vistoria e avaliação de bens imóveis da Irmandade do Santíssimo Sacramento da Igreja de São Nicolau sitos defronte do Convento das Mónicas.
Processos decorridos em torno de requerimentos e despachos sobre as confissões, desobrigas quaresmais e dízimos do Casal Novo do Abade, na freguesia do Milharado.
Paróquia de São NicolauDocumentação relativa a despesas que a Irmandade do Santíssimo Sacramento da Igreja de São Nicolau fez com as festas do Corpo de Deus (missas e procissões), sobretudo, relações de despesas e recibos.
Registos da receita f. 1-42, da despesa f. 50-96, resumo da receita f. 97-97 v.º, resumo da despesa f. 98-99, encerramento da conta f. 100-101 v.º (1760-10-19) e o termo de revisão das contas f. 101 (1763-01-09). Tesoureiro: Filipe de Santiago Ribeiro. Escrivão: Francisco Xavier de Sousa Caro; Mateus Francisco Padrão.
Sentença cível de quitação de resíduos a favor da Irmandade do Santíssimo Sacramento da Igreja de São Nicolau, por testamento feito por Maria da Cruz do Espírito Santo, de que a irmandade é testamenteira.
Descrição da receita f. 2-14 e da despesa f. 15-41, resumo da receita f. 42, resumo da despesa f. 43 e encerramento da conta f. 44 (1760-10-19). Tesoureiro: Filipe de Santiago Ribeiro. Escrivão: Mateus Francisco Padrão.
Contém certidão da sentença que os juízes do ofício de confeiteiro obtiveram no Desembargo do Paço sobre as licenças concedidas a várias pessoas para venderem doces pertencentes ao seu ofício (1759-12-05). Encontram-se também juntamente encadernados: carta requisitória e inibitória dirigida ao Excelentíssimo Vigário Geral do Patriarcado de Lisboa (1780-12-18); requerimento de Baltasar Rodrigues de Aguiar contra os mestres do ofício de confeiteiro por terem acusado o suplicante de ter transgredido os dogmas da religião católica ao ter as suas lojas abertas desde o meio dia de 5.ª feira até ao outro meio-dia de 6.ª feira da Paixão, obtendo licença para vender com a porta meia aberta (1781-04-10-1781-04-11); requerimento de Mariana Filiteria, viúva de Matias Freire Pedroso, mestre confeiteiro, que havendo ficado com a loja aberta, voltou a casar-se com oficial do mesmo ofício, Cristóvão José que aprendera o ofício com o seu finado marido e pede que seja examinado por não ter o tempo necessário para o exercício do ofício (1787-12-15); requerimento de João Rodrigues Lima, o qual sendo português, solicita licença para vender em sua loja bebidas (1778-12-23-1779-01-13).
Exemplar impresso do livro das pastorais emanadas pelo cardeal patriarca de Lisboa.
Paróquia de São NicolauEsta fonte contém índice (fólio inicial) e termos de abertura (fólio inicial) e encerramento (fólio 372).
Certidões das celebrações de missas cantadas, pela alma de D. Elvira de Vilhena, Condessa de Pontével, pelos padres do coro da Igreja de S. Roque na sua Igreja e, após 1768, com a entrega da Igreja de S. Roque à Santa Casa da Misericórdia de Lisboa, celebradas na Ermida de Nossa Senhora da Conceição dos Clérigos Pobres, em S. Pedro de Alcântara. A Irmandade do Santíssimo Sacramento tinha alcançado, através de um Breve da Sé Apostólica, a redução dos encargos com as Capelas instituídas pela Condessa de Pontével, para uma missa cantada em Dezembro de cada ano, por sua Alma. Testadora: Condessa de Pontével, D. Elvira de Vilhena. Capelão: Cura José P. da Costa; Coadjutor Agostinho da Silva e Bento José de Loureiro. Sacristão: António de Francisco.
Certidão que comprova a proibição do provedor da saúde visitar as lojas, nem fazer vistorias nos doces e conservas da Irmandade de Nossa Senhora da Oliveira.
Arrolamento dos indivíduos em idade de confessar e comungar existentes na freguesia de São Nicolau nos anos de 1760, 1761, 1762, 1763, 1764, 1765, 1766 e 1767. Encontra-se organizado por rua e dentro desta por fogo, no topo surge o cabeça de família/fogo, seguido dos vários elementos que compõem o agregado. Figura o registo de comunhão e confissão (cc) ou apenas confissão (c) de cada indivíduo, indicação da sua relação de parentesco, profissão, estatuto social, entre outras informações. No termo apresenta a contagem das "Pessoas de comunhão", nº de menores e nº de fogos existentes na freguesia.
Paróquia de São NicolauA presente série compreende os registos de receita e despesa da Irmandade dos Clérigos organizados por ano económico. Parte dos registos anuais de contas encontra-se duplicada em diferentes livros, por vezes com remissões de uns registos para os outros, pressupondo-se que alguns deles seriam livros auxiliares de contas.
O registo das contas é, de uma forma geral, apresentado pelo Secretário à Mesa da Irmandade. Junto a vários dos registos de contas existem cálculos de saldos contabilísticos e a indicação de que estas se encontram examinadas e aprovadas de acordo com o Capítulo 13, título 16 dos Estatutos da Irmandade (datados de 1782) nos quais é determinado que «(...) eligirá a Meza dous dos novos Vogaes para que no seu ano com assistencia do Secretário e Tesoureiro de tres em tres mezes se revejam, examinem e confiram as contas de toda a receita, e despeza (…)».
Em termos formais o registo contabilístico divide-se, em praticamente todos os anos, entre “deve” e “haver”, com despesa e receita registadas em fólios lado a lado (verso e frente).
Entre os itens de receita, consta, por exemplo: pensões/foros/aluguer de casas e outras propriedades; esmolas (provenientes, por exemplo, de peditórios das festas), multas, entradas de Irmãos, juros e prémios (ex.: de Escrituras, de Letras), missas, mortalhas, legados, mordomias, dívidas à Irmandade; venda de bilhetes para visitar a Torre dos Clérigos; dividendos de Acções.
Entre os itens de despesa, consta, por exemplo: papel; selos; livros; panos; castiçais; cera; azeite; distrate de escrituras; despesas com festividades como a festa das 40 Horas, festa da Senhora das Dores, festa de Santo André Avelino (serviços eclesiásticos, música, afinação de órgão para festa cera, caixas de doces para Pregadores); pensões de casas; gastos da Sacristia e guisamentos (ex.: hóstias, incenso); Resplendor de prata para o Menino Jesus; esmolas de sermões; missas (ex.: missas instituídas por legados, missas de Esquadra e Círculo); despesas com o Coro; gastos e obras do Hospital e outros edifícios da Irmandade; despesas instituídas por legados; décima (ex.: predial, de juros); obras e seguros contra o fogo em casas adjudicadas à Irmandade; despesas com serviços e ordenados (ex.: Moço, Servente da Sacristia, Enfermeiro, Servente da enfermaria, Solicitador, Mestre Carpinteiro, Pedreiro, Sineiro, Cartorário, Tesoureiro, Boticário, Capelão-mor, Mestre funileiro, Apontador do Coro, Zelador, Alfaiate, Porteiro, Organista, Tanoeiro, Letrado); subsídio para auxílio de estudantes pobres ao Seminário de Nossa Senhora da Conceição; consumo de energia eléctrica à Câmara Municipal do Porto.
Em determinadas unidades de instalação os registos de receita e despesa apresentam-se organizados e divididos por grupos/categorias.
Exemplos de categorias das receitas: Juros de capital à ordem; juros de inscrições a 3%; Juros de capitais mutuados; Pensões e Foros; Rendimentos eventuais; Entradas de Irmãos; Casas adjudicadas; Emolumentos funerários.
Exemplos de categorias das despesas: Obras (afinação de órgãos, obras em edifícios, mobiliário…); Beneficência temporal (esmolas a pobres), Beneficência espiritual (esmola de missas); Festas (Padroeira, Senhora das Dores, Santo André Avelino…); Seguro (Companhia de Seguros); Alfaias (ourives, douramento de cálice, contraste de prata…); Capelania (Tesoureiro da Igreja e Capelão das Missas pela celebração de missas); Missas («de teoria diariamente»); Honorários (Capelães do Coro, meninos); Ordenados (trimestrais, empregados da Casa: Tesoureiro, Ajudante, Sineiro, Porteiro, Cartorário, Organista); Guisamentos (vinho, hóstias, azeite, carvão, incenso, costureira, lavadeira, bordadeira); Gastos gerais (papel, selos, procurações, “miudezas” no expediente de Cartório), Aniversário geral, «Lava pédes» (sapatos, camisas…); Jubileu das 40 horas.
Os conteúdos dos itens de receita e despesa, assim como a sua categorização, acima exemplificados, apresentam alterações/variações, tanto ao nível da tipologia como da designação, no decorrer dos anos e nos diferentes registos.
De acordo com o que se pode observar pelo elemento de informação “Âmbito e Conteúdo” de certas unidades de instalação desta série existem, por vezes, para além dos registos de contas descritos acima, outras informações/documentos (Mapas de receita e despesa, listas de valores de ordenados, mandados e guias de pagamento, registos de cálculos, entre outros).
A partir do ano de 1767 para 1768 o registo da conta geral de receita e despesa passa a estar organizado por «Deve» e «Haver». Apresenta a aprovação de contas pela Mesa Irmandade.
Com termo de abertura no fólio [1] e termo de encerramento no fólio 138.