Livro misto relativo à Enfermaria da Irmandade dos Clérigos do Porto, constituído por duas partes distintas.
A primeira parte (fls. 2 a 4) é constituída pelo registo dos recibos de pagamento aos médicos e cirurgiões que assistiram os enfermos a cargo da Irmandade. Os recibos de pagamento, relativos às datas de 1792-08-16 a 1796-08-02, contêm a indicação do nome do Enfermeiro-Mor em funções; a quantia que este pagou ao médico / cirurgião; a proveniência do pagamento (ex.: receitas para os doentes, visitas aos enfermos); nome dos doentes tratados; data e assinatura do médico ou cirurgião.
A segunda parte (fls. 4v. a 22) é constituída pelo registo da receita e despesa da Enfermaria, relativa às datas de 1803-07-28 a 1816-09-13. Os registos de receita e despesa encontram-se organizados por enfermo (ex.: «Despeza que diariamente vai fazendo o (…) Enfermeiro deste Hospital com o Nosso Irmão o Reverendo Doutor Francisco de Paula (…)» – fl. 4v) e contêm os seguintes dados: ano económico; data de entrada do doente ou deliberação da Mesa de o socorrer; nome do Enfermeiro-Mor e Secretário em funções; nome do doente; data e descrição das diversas receitas (ex.: quantia paga pelo Secretário para suportar as despesas da Enfermaria) e despesas (ex.: mantimentos, vestuário, alimentos, mobília, remédios, pagamentos de ordenados ao pessoal que auxiliava na Enfermaria, entre outros).
Este livro contém dois termos de abertura (fls. 1 e 1v) e termo de encerramento (fl. 246v).
Maço constituído por documentação relativa a um empréstimo concedido a João Bernardo Malafaia. Para tal, o suplicante hipotecou umas casas sitas na Rua de Santa Ana.
Alguns elementos identificativos do suplicante:
João Bernardo Malafaia – negociante no Porto e assistente na Rua de Santa Ana, Freguesia da Sé.
Este livro contém termo de abertura (fl. 1).
Maço constituído por documentação relativa a um empréstimo concedido a António Bernardo de Azevedo Soeiro e a Dona Rosa Joaquina de Lima Xavier Soeiro. Para tal, os suplicantes hipotecaram uma morada de casas sita na Rua do Welesley.
De acordo com a folha que protege o maço, «Estes papeis dizem respeito à execução contra Antonio Bernardo d’ Azevedo Soeiro».
Alguns elementos identificativos dos suplicantes:
António Bernardo de Azevedo Soeiro – natural da Freguesia de Sanfins, Comarca da Feira, e morador na Rua de Santa Catarina, Porto;
Rosa Joaquina de Lima Xavier Soeiro – casada com António Bernardo de Azevedo Soeiro e moradora na Rua de Santa Catarina, Porto.
Brochura constituída por documentação relativa a um empréstimo concedido a Maria Vitória Joaquina Brandão. Para tal, a suplicante hipotecou umas moradas de casas sitas na Rua do Reguinho e umas propriedades (casa e campos) na Rua e Lugar dos Coutos, Freguesia de Oliveira do Douro.
Alguns elementos identificativos da suplicante:
Maria Vitória Joaquina Brandão – viúva de José Joaquim Barbosa Catalão e moradora na Rua do Reguinho, Freguesia de São Nicolau, Porto.
Maço constituído por documentação relativa a um empréstimo concedido a José António Pereira Ramos e mulher. Para tal, os suplicantes hipotecaram uma propriedade de casas situada na entrada da Rua de Cedofeita.
Alguns elementos identificativos dos suplicantes:
José António Pereira Ramos – comerciante no Porto e morador na Rua de Cedofeita.
Autos de Acção intentada pela Irmandade contra António Bernardo de Azevedo Soeiro, sua mulher e seu fiador, por falta de pagamento do capital e juros de dinheiro emprestado. Inclui a Obrigação do dinheiro a juros feita por Bernardo de Azevedo Soeiro e sua mulher à Irmandade dos Clérigos do Porto e uma Procuração passada pela mesma Irmandade, entre outros documentos relacionados com a mesma Acção.
Mesa da Irmandade dos Clérigos do PortoRenovação de prazo pelo Cabido da Sé do Porto de «huas meyas casas, citas na Rua da Revolta, hindo para a Viella de Calca Frades da Freguezia de São Nicolao desta Cidade, que na fronteira tem os N.os 62 e 63 e para a trazeira o Nº 1 ao Reverendo Manoel Joze da Cruz Azevedo morador na Rua de Cedofeita aos 9 de Junho de 1819» (fl. [1]).
Mesa da Irmandade dos Clérigos do PortoMaço constituído por documentação relativa a um empréstimo concedido a Manuel de Morais Silva e a Maria Vitória Sequeira. Para tal, os suplicantes hipotecaram umas casas sitas na Rua Nova do Sol, Freguesia de Santo Ildefonso.
Alguns elementos identificativos dos suplicantes:
Manuel de Morais Silva – morador na Rua Nova do Sol, Freguesia de Santo Ildefonso;
Maria Vitória Sequeira – casada com Manuel de Morais Silva e moradora na Rua Nova do Sol, Freguesia de Santo Ildefonso.