Mostrar 64 resultados

Descrição arquivística
Aluno do Liceu Sá de Miranda
PT UCP/CEHR AGBC/A/A · Subsecção · 1925-11-03 - 1967-10-13
Parte de Arquivo Guilherme Braga da Cruz

Guilherme Braga da Cruz realizou os seus estudos secundários no Liceu Sá de Miranda, em Braga, entre 1926 e 1932. Foi dos melhores alunos do liceu, avaliado com notas entre 16 e 18 valores.

Membro da Junta Diretiva da Causa Monárquica
PT UCP/CEHR AGBC/E/A · Subsecção · 1944-06-13 - 1976-06-19
Parte de Arquivo Guilherme Braga da Cruz

Em finais da década de 1930 Guilherme Braga da Cruz filia-se na Causa Monárquica, com sede em Lisboa. Em 1942 é escolhido para exercer funções na Junta Diretiva da Causa Monárquica, em Coimbra.

Membro de irmandades/confrarias e misericórdias
PT UCP/CEHR AGBC/G/A · Subsecção · 1926-06-22 - 1977-02-09
Parte de Arquivo Guilherme Braga da Cruz

Guilherme Braga da Cruz esteve institucionalmente ligado a entidades confessionais, nomeadamente irmandades/confrarias e misericórdias, geograficamente implantadas em cidades onde manteve as suas ligações familiares, sociais e profissionais: Braga, Coimbra e Porto.

PT UCP/CEHR AGBC/B/A · Subsecção · 1941-11-22 - 1977-06-23
Parte de Arquivo Guilherme Braga da Cruz

A 8 de janeiro de 1942 Guilherme Braga da Cruz foi contratado para provimento do lugar de primeiro assistente, além do quadro, do primeiro grupo da Faculdade de Direito da Universidade de Coimbra. Em 29 de dezembro de 1947 foi nomeado professor extraordinário e a 2 de agosto de 1948, após concurso, foi nomeado professor catedrático da Faculdade de Direito da Universidade de Coimbra, do Grupo das Ciências Histórico-Jurídicas. Exerceu o cargo de professor secretário (1951-1955) e de professor bibliotecário (1957-1958) da Faculdade de Direito. Ministrou as cadeiras de História do Direito Português e História do Direito Romano. No pós-25 de abril de 1974 Guilherme Braga da Cruz foi fisicamente impedido de dar aulas, por deliberação plenária da "União dos Estudantes Comunistas", e depois foi suspenso das funções de professor, suspensão comunicada por ofício datado de 20 de agosto de 1975, sendo que a 9 de outubro de 1976, por despacho do subsecretário de Estado do Ensino Superior, o processo de "saneamento" foi arquivado.

Sócio efetivo do Instituto de Coimbra
PT UCP/CEHR AGBC/C/A · Subsecção · 1851-[?]-[?] - 1977-[02]-[?]
Parte de Arquivo Guilherme Braga da Cruz

Guilherme Braga da Cruz foi sócio efetivo do Instituto de Coimbra desde 1948, tendo exercido as funções de vice-presidente da direção nos mandatos de 1961-1964, 1966-1967 e 1968-1974.

Membro da Comissão Redatora do Novo Código Civil
PT UCP/CEHR AGBC/D/A · Subsecção · [1789 (post.)] - [1966]-[?]-[?]
Parte de Arquivo Guilherme Braga da Cruz

Guilherme Braga da Cruz integrou a Comissão Redatora do Novo Código Civil como membro a convite do ministro da Justiça, João de Matos Antunes Varela, entre 1954 e 1966. Dada a sua preparação jurídica, ficou responsável por elaborar diversos estudos preparatórios do Livro IV, respeitante aos direitos da Família. No seguimento desta colaboração, ficou também responsável pela presidência da Comissão de Divulgação do Novo Código Civil. Em virtude da dedicação à obra do Novo Código Civil português, em 1967 Guilherme Braga da Cruz foi condecorado pelo chefe de Estado com a Ordem Militar de Cristo.

Sócio da Livraria Cruz e C.ª
PT UCP/CEHR AGBC/F/A · Subsecção · 1963-04-[?] - 1974-[?]-[?]
Parte de Arquivo Guilherme Braga da Cruz

Em cerca de 1942 Guilherme Braga da Cruz tornou-se sócio da Livraria Cruz, fundada pelo seu avô paterno, José António da Cruz, em 1888.

Advogado de Portugal contra a União Indiana
PT UCP/CEHR AGBC/D/B · Subsecção · 1957-08-17 - 1960-09-28
Parte de Arquivo Guilherme Braga da Cruz

Guilherme Braga da Cruz deu a sua colaboração técnica dada a sua preparação especializada em história jurídica na defesa dos direitos de Portugal no pleito instaurado contra a União Indiana perante o Tribunal Internacional de Justiça da Haia, a propósito de Damão e dos enclaves de Dadrá e Nagar-Aveli. Após a análise de fontes luso-indianas do Período Marata (1739-1818), enquadramentos histórico-jurídico à luz do direito internacional, da diplomacia e dos usos e costumes locais e dos princípios gerais do direito, Guilherme Braga da Cruz redigiu o parecer, cujo título completo é "Direito de passagem sobre território indiano. (Portugal c. Índia). O período marata (1739-1818). Parecer complementar. (Confronto entre a "Preliminary Objection" e o "Contra-Memorial" do Governo da Índia; e apreciação dos factos agora alegados pela primeira vez)". Além disso, redigiu os textos das exposições preparadas antes da "contestação" indiana e após a "contestação" indiana, lidos na barra do tribunal por Inocêncio Galvão Telles. Após o êxito da missão portuguesa, Guilherme Braga da Cruz foi várias vezes homenageado, destacando-se, pelo impacto, o jantar em Coimbra, no qual participaram cerca de 600 convivas. Acabou por não cobrar quaisquer honorários pelo trabalho empreendido, tendo ainda ficado com despesas das quais não foi reembolsado.

PT UCP/CEHR AGBC/C/B · Subsecção · 1950-08-01 - 1971-11-19
Parte de Arquivo Guilherme Braga da Cruz

Guilherme Braga da Cruz foi sócio fundador da Sociedade Internacional Francisco Suárez, instituída em 1948, e foi seu presidente de 13 de junho de 1961 a 6 de dezembro de 1962, por inerência do exercício das funções de reitor da Universidade de Coimbra.

PT UCP/CEHR AGBC/F/B · Subsecção · 1966-10-16 - 1973-07-02
Parte de Arquivo Guilherme Braga da Cruz

Guilherme Braga da Cruz foi acionista e presidente do Conselho Fiscal da empresa Químico-Têxtil Portuguesa - CAPROFIL, S.A.R.L.. Esta empresa dedicava-se à produção de fios de nylon, com sede no Porto. Guilherme Braga da Cruz pediu a exoneração das funções de presidente do Conselho Fiscal em dezembro de 1969, por lhe ser difícil deslocar-se constantemente ao Porto, tendo-se mantido como acionista.

Sócio do Centro Académico de Democracia Cristã
PT UCP/CEHR AGBC/G/B · Subsecção · 1951-01-[?] - 1971-12-15
Parte de Arquivo Guilherme Braga da Cruz

Guilherme Braga da Cruz foi sócio do Centro Académico de Democracia Cristã, provavelmente a partir de 1933, tendo exercido funções e vice-presidente entre 1936-1937. Mais tarde, em março de 1951, Guilherme Braga da Cruz foi presidente da Comissão de Receção das Comemorações das Bodas de Ouro do Centro Académico de Democracia Cristã.

Aluno da Faculdade de Direito da Universidade de Coimbra
PT UCP/CEHR AGBC/A/B · Subsecção · 1919-[?]-[?] - 1947-[10]-[?]
Parte de Arquivo Guilherme Braga da Cruz

Guilherme Braga da Cruz matriculou-se na Faculdade de Direito da Universidade de Coimbra no outono de 1932. Teve como professores Paulo Merêa, Luís Cabral de Moncada, Domingos Fezas Vital, Adriano Vaz Serra, Mário de Figueiredo, Manuel de Andrade, Fernando Andrade Pires de Lima, entre outros. De alguns foi "sebenteiro" reconhecido pelos colegas de curso, e de todos foi distinto aluno. Terminou a licenciatura em junho de 1937 com a tese “Algumas considerações sobre o instituto da ‘perfilatio’”, arrecadando 17 valores. De seguida, foi bolseiro do Instituto para a Alta Cultura em Paris (1938/1939) e em Madrid (1939/1940), fazendo a sua especialização em história do direito, consagrada com a tese de doutoramento em Ciências Histórico-Jurídicas intitulada "O direito da troncalidade e o regime jurídico do património familiar". As provas de doutoramento decorreram entre 17 e 22 de novembro de 1941, tendo sido aprovado com a classificação de "Muito Bom" e 18 valores.

Consultor jurídico do Conselho de Nobreza
PT UCP/CEHR AGBC/E/B · Subsecção · 1945-04-11 - 1975-02-18
Parte de Arquivo Guilherme Braga da Cruz

Em 1946 foi criado o Conselho de Nobreza, composto de quatro comissões: "Genealogia", "Heráldica", "Verificação de Títulos e Direitos Nobiliárquicos" e "Serviços e Des-serviços". A partir de 1948 Guilherme Braga da Cruz passou a integrar o Conselho de Nobreza como único consultor jurídico das quatro referidas comissões, tendo redigido pareceres jurídicos em ordem à boa titulação e representação de títulos e direitos nobiliárquicos, bem como respondendo a consultas privadas.