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Registo de autoridade
Maria de Jesus Salema Manuel Atalaya
Pessoa singular · 1905-05-17 - 2005-02-17

Maria de Jesus Atalaya nasceu em Portalegre em 17 de maio de 1905 e faleceu em Lisboa a 17 de fevereiro de 2005, depois de prolongada doença. Em Santarém foi desde sempre muito dedicada ao serviço da Igreja, exercendo funções no Secretariado da Paróquia de Marvila, como catequista, presidente do Apostolado da Oração e da Cruzada Eucarística. Esta dedicação foi reconhecida pelo cardeal Cerejeira, com quem falava muitas vezes e que a chamou para o serviço do Santuário. Entre 1960 a 1993, teve naquele contexto a seu cargo a administração da capela elaborando os registos contabilísticos e organizando o arquivo. Dedicou-se ao acolhimento e assistência aos peregrinos, ao apoio a celebrações litúrgicas e à animação das devoções ao Sagrado Coração de Jesus. Foi presidente, secretária e tesoureira do Centro do Apostolado da Oração no Santuário (1960-1993). Por sua iniciativa constituiu uma biblioteca, com empréstimo domiciliário, para uso dos fiéis, com os seus próprios livros e outros oferecidos por diversas pessoas. Os livros foram catalogados, cotados e munidos de capas plásticas. Viveu em Almada na Av. D. Nuno Álvares Pereira, nº 16, 1º Dir.
Na ausência de capelães ao serviço do Santuário por vários períodos e com os reitores acumulando funções no Seminário de S. Paulo, a sua ação foi muito importante para manter viva a espiritualidade própria do Santuário e o acolhimento aos peregrinos.

Castro, D. António de. 1686-1749
Pessoa singular

D. António de Castro nasceu a 12 de fevereiro de 1686 e faleceu, em Pangim, a 25 de fevereiro de 1749, tendo sido sepultado no Convento da Madre de Deus. Filho de D. Francisco de Castro, senhor da aldeia de Dandá, e de D. Ana Coutinho, desempenhou importantes cargos políticos e militares. Participou em várias expedições contra os maratas, nomeadamente contra o Rei Cole (Mahim Quelme). Foi soldado do capitão António Cardim Fróis, capitão de infantaria (Baçaim, 1710), comandante da Companhia Volante de Naturais (c. 1711), capitão da Companhia do Terço de Baçaim (1711), cabo da Pala de Guerra Nossa Senhora do Loreto (1711), capitão-de-mar-e-guerra da Pala Nova Madre de Deus e Santo António (1716), capitão-mor de Bela Flor de Sabajo (1719-1722), capitão-mor dos rios e embarcações de guerra da Província do Norte (1725), capitão-mor da Ilha de Salcete (1734), sargento-mor de batalha na Fortaleza de Rachol (1739), comandante do Forte do Mangueiral (1737) e capitão da Cidade de Goa (1740-1743). Moço fidalgo da Casa Real, desempenhou também o cargo de governador e capitão da Cidade de Damão (1744-1745), onde encarou vários problemas de reabastecimento devido à proximidade com o inimigo Marata. É com D. António de Castro e sua mulher, D. Maria Luísa de Toledo e Castro que se inicia o Sistema de Informação da Família Castro/Nova Goa. Embora existam algumas referências a elementos anteriores, a documentação do Arquivo apenas inicia nesta geração. D. António de Castro casou com D. Maria Luísa de Toledo e Castro em data desconhecida. Tiveram dois filhos: D. Ana Francisca (secção 02. do subsistema Almeida Pimentel) de Toledo e Castro e D. Rodrigo de Castro. Foi através deste casamento que os Castro se ligaram aos Sequeira e Abreu, adquirindo os vínculos pertencentes aos últimos.

Melo, D. Maria Rosa de, n. 1728
Pessoa singular

Terceira mulher de D. Rodrigo de Castro (22 de julho de 1743). Deste casamento nasceu D. Francisco Xavier de Castro.

Pessoa singular

D. José Maria de Castro e Almeida Pimentel de Sequeira e Abreu nasceu em Pangim, em 1779-08-26, e aí faleceu, em 1851-03-23, aos 71 anos. Moço fidalgo da Casa Real (1799) e comendador da Ordem de Cristo, destacou-se pelo seu papel como vereador do Senado de Goa (1805), governador de Damão (1811-12-18 a 1815-03-19; 1817-01-30 a 1820-03-06) e presidente da Comissão Municipal de Nova Goa (1846-10-03 a 1847-09-18). Desempenhou também outras funções: alferes do 2º Regimento de Infantaria (1794), guarda marinha da Armada Real (1795), tenente do mar da Marinha Real de Goa (1797), capitão-tenente da Armada Real (1802), tenente coronel de Infantaria e ajudante (1810), chefe comandante das tropas (1810), comandante de Infantaria n.º 1 (1821-11-23), comandante da 1ª Brigada do Exército (1821-12-04), ajudante-general interino (1822), coronel do Regimento de Infantaria da linha do 1º e 5º Batalhão e membro do Conselho da Perfeitura (1835). Emigrou para Bombaim, com sua mulher e filhos, na sequência das alterações políticas de 1835, só regressando a Goa em 1737. Está sepultado defronte do batistério da Igreja de Nossa Senhora da Conceição de Pangim, para onde fora trasladado em 23 de março de 1852. Casou com D. Rita Rosa Teles da Silva e, em segundas núpcias, com D. Veridiana Constança Leite de Sousa e Lemos.

Lemos, D. Veridiana Constança Leite de Sousa e. 1823-1859
Pessoa singular

D. Veridiana Constança Leite de Sousa e Lemos [Noronha] nasceu em Ribandar, a 15 de abril de 1823, vindo a falecer já em Lisboa, a 5 de junho de 1859. Filha de D. Fernando Luís Leite de Sousa e Castro (n. 1791, f. 1868-02-29) e de D. Mariana Elisa de Saldanha e Lemos (n. 1801-10-29, f. 1867-11-16). Casou em segundas núpcias, no oratório de sua casa, a 1 de maio de 1854, com Daniel Ferreira Pestana (n. Funchal, a 1824-10-13, f. Pangim,1896-11-14). Casou com D. José Maria de Castro, a 1 de outubro de 1839 na capela de Nossa Senhora da Conceição (Ribandar). Dele resultaram três filhos: D. Luís Caetano de Castro e Almeida Pimentel de Sequeira e Abreu (n. 1840-10-25), D. Ana Rita Josefa (n. 1841-10-23), D. Francisco Xavier (n. 1842-11-15) e D. José Maria (n. 1845-07-17).

Pessoa coletiva · 1844-12-03 -

O Apostolado da Oração teve o seu início em Vals, França, por iniciativa do P. Gautrelet, a 3 de dezembro de 1844. Foi promovido pelos bispos e contemplado com indulgências de Pio IX em 1849. A partir de 1860, o seu diretor-geral P. Henri Ramière transformou-o naquilo que ainda é hoje. O primeiro centro em Portugal foi inaugurado a 17 de abril de 1864. A sua expansão por todas as dioceses de Portugal foi rápida e influencia até hoje a vida de muitas paróquias de Portugal. Realizaram-se quatro congressos nacionais: 1930 (Braga), 1945 (Porto), 1957 (Braga) e 1965 (Lisboa), assim como congressos diocesanos nomeadamente em 1936 (Lisboa e Braga). Atualmente, o AO realiza importantes peregrinações anuais ao Santuário de Fátima.
O Centro do Apostolado da Oração no Santuário de Cristo Rei foi fundado em 1960 e as suas atividades começaram logo a ser impulsionadas por D. Maria de Jesus Atalaya. A partir de 1972 teve como diretor o capelão e reitor interino do Santuário, P. Norberto Martins SI, a quem sucedeu o segundo reitor, cónego Manuel de Jesus Ferreira Pires de Campos.