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Registo de autoridade
Teresa Rosa
TR · Pessoa singular · 1936-

Maria Teresa Serôdio Rosa frequentou o curso de assistente social do Instituto de Serviço Social de Lisboa entre 1956 e 1960. Em 1967 fez o Curso Complementar de Serviço Social - especialidade de Serviço Social de Caso. Presidente do Sindicato dos Profissionais de Serviço Social em 1968. Trabalhou no Centro Assistencial da Ajuda - Santa Casa da Misericórdia de Lisboa, em 1962 na Companhia Portuguesa de Trefilaria, entre 1963 e 1968 na Penteação de Lãs, entre 1968 e 1971 no Instituto Superior de Serviço Social como professora, entre 1971 e 1973 na Direcção Geral da Assistência, entre 1973 e 1985 na Setnave, em 1986 no ISCTE até c. de 1999, em 2002 leccionou na Universidade Católica Portuguesa até 2005. Em 1984 foi detida por alegadamente pertencer às FP25.

Zulmira Antunes
ZA · Pessoa singular · 1957-1998

Frequentou o curso de Serviço Social no Instituto de Serviço Social de Lisboa entre 1962 e 1967 e o Curso Complementar de Serviço Social, no ISSS-L em 1967-1968. Foi docente no Instituto de Serviço Social de Lisboa entre 1968 e 1971, tendo trabalhado no Serviço de Protecção à Infância e Juventude em 1972, no Centro de Observação e Orientação Médico-Pedagógica (COOMP) entre 1972 e 1990, na Direcção de Serviços e Equipamentos Sociais entre 1990 e 1994, nos Serviços Sociais da Universidade Católica Portuguesa entre 1994 e 2006 (renomeado de Gabinete de Apoio ao Aluno). Foi bolseira do Instituto do Serviço Social de Lisboa e do Institut de Service Social et de Recherches Sociales de Montrouge entre 1966 e 1967.

Castro, D. António de. 1686-1749
Pessoa singular

D. António de Castro nasceu a 12 de fevereiro de 1686 e faleceu, em Pangim, a 25 de fevereiro de 1749, tendo sido sepultado no Convento da Madre de Deus. Filho de D. Francisco de Castro, senhor da aldeia de Dandá, e de D. Ana Coutinho, desempenhou importantes cargos políticos e militares. Participou em várias expedições contra os maratas, nomeadamente contra o Rei Cole (Mahim Quelme). Foi soldado do capitão António Cardim Fróis, capitão de infantaria (Baçaim, 1710), comandante da Companhia Volante de Naturais (c. 1711), capitão da Companhia do Terço de Baçaim (1711), cabo da Pala de Guerra Nossa Senhora do Loreto (1711), capitão-de-mar-e-guerra da Pala Nova Madre de Deus e Santo António (1716), capitão-mor de Bela Flor de Sabajo (1719-1722), capitão-mor dos rios e embarcações de guerra da Província do Norte (1725), capitão-mor da Ilha de Salcete (1734), sargento-mor de batalha na Fortaleza de Rachol (1739), comandante do Forte do Mangueiral (1737) e capitão da Cidade de Goa (1740-1743). Moço fidalgo da Casa Real, desempenhou também o cargo de governador e capitão da Cidade de Damão (1744-1745), onde encarou vários problemas de reabastecimento devido à proximidade com o inimigo Marata. É com D. António de Castro e sua mulher, D. Maria Luísa de Toledo e Castro que se inicia o Sistema de Informação da Família Castro/Nova Goa. Embora existam algumas referências a elementos anteriores, a documentação do Arquivo apenas inicia nesta geração. D. António de Castro casou com D. Maria Luísa de Toledo e Castro em data desconhecida. Tiveram dois filhos: D. Ana Francisca (secção 02. do subsistema Almeida Pimentel) de Toledo e Castro e D. Rodrigo de Castro. Foi através deste casamento que os Castro se ligaram aos Sequeira e Abreu, adquirindo os vínculos pertencentes aos últimos.

Melo, D. Maria Rosa de, n. 1728
Pessoa singular

Terceira mulher de D. Rodrigo de Castro (22 de julho de 1743). Deste casamento nasceu D. Francisco Xavier de Castro.

Pessoa singular

D. José Maria de Castro e Almeida Pimentel de Sequeira e Abreu nasceu em Pangim, em 1779-08-26, e aí faleceu, em 1851-03-23, aos 71 anos. Moço fidalgo da Casa Real (1799) e comendador da Ordem de Cristo, destacou-se pelo seu papel como vereador do Senado de Goa (1805), governador de Damão (1811-12-18 a 1815-03-19; 1817-01-30 a 1820-03-06) e presidente da Comissão Municipal de Nova Goa (1846-10-03 a 1847-09-18). Desempenhou também outras funções: alferes do 2º Regimento de Infantaria (1794), guarda marinha da Armada Real (1795), tenente do mar da Marinha Real de Goa (1797), capitão-tenente da Armada Real (1802), tenente coronel de Infantaria e ajudante (1810), chefe comandante das tropas (1810), comandante de Infantaria n.º 1 (1821-11-23), comandante da 1ª Brigada do Exército (1821-12-04), ajudante-general interino (1822), coronel do Regimento de Infantaria da linha do 1º e 5º Batalhão e membro do Conselho da Perfeitura (1835). Emigrou para Bombaim, com sua mulher e filhos, na sequência das alterações políticas de 1835, só regressando a Goa em 1737. Está sepultado defronte do batistério da Igreja de Nossa Senhora da Conceição de Pangim, para onde fora trasladado em 23 de março de 1852. Casou com D. Rita Rosa Teles da Silva e, em segundas núpcias, com D. Veridiana Constança Leite de Sousa e Lemos.

Lemos, D. Veridiana Constança Leite de Sousa e. 1823-1859
Pessoa singular

D. Veridiana Constança Leite de Sousa e Lemos [Noronha] nasceu em Ribandar, a 15 de abril de 1823, vindo a falecer já em Lisboa, a 5 de junho de 1859. Filha de D. Fernando Luís Leite de Sousa e Castro (n. 1791, f. 1868-02-29) e de D. Mariana Elisa de Saldanha e Lemos (n. 1801-10-29, f. 1867-11-16). Casou em segundas núpcias, no oratório de sua casa, a 1 de maio de 1854, com Daniel Ferreira Pestana (n. Funchal, a 1824-10-13, f. Pangim,1896-11-14). Casou com D. José Maria de Castro, a 1 de outubro de 1839 na capela de Nossa Senhora da Conceição (Ribandar). Dele resultaram três filhos: D. Luís Caetano de Castro e Almeida Pimentel de Sequeira e Abreu (n. 1840-10-25), D. Ana Rita Josefa (n. 1841-10-23), D. Francisco Xavier (n. 1842-11-15) e D. José Maria (n. 1845-07-17).

Castro, D. Francisco Xavier de. 1751-1818
Pessoa singular

D. Francisco Xavier de Castro nasceu em Pangim, tendo sido batizado em 26 de julho de 1778, e aí faleceu, aos 67 anos. Foi moço fidalgo, fidalgo escudeiro e fidalgo cavaleiro da Casa Real (1767), bem como irmão da Santa Casa da Misericórdia de Goa (1778) e cavaleiro da Ordem de Cristo (1804). Dos cargos desempenhados, destacam-se: capitão-tenente da Coroa na Marinha da Praça de Diu (1770) e na Cidade de Goa (1771), coronel com exercício de ajudante-general junto do governador da Índia (1779), governador e capitão-general de Macau (1780-1783), capitão-de-mar-e-guerra da Coroa (1795), comandante do Corpo da Marinha Real de Goa (1795), presidente do Senado de Goa num período de dez anos (1798, 1801, 1803, 1805, 1806 e 1807), chefe de divisão da Marinha de Goa (1799) e chefe de esquadra (1818). Foi com o seu nascimento que o morgado da Beselga ficou definitivamente nas mãos dos Castro. No início de 1800, o Dr. Inácio Tamagnini de Abreu propôs-lhe comprar a quinta mas o negócio nunca foi avante e a propriedade continua em posse da família. Fora do casamento, teve dois filhos em Macau: D. Francisco de Castro (c. 1782) e D. Francisco de Castro. D. Francisco Xavier de Castro casou em primeiras núpcias com sua prima D. Inácia Rosa de Mello, filha de João Manuel de Mello e de D. Páscoa Flor de Mello, desconhecendo-se a data do casamento ou qualquer elemento biográfico da mulher. Tiveram quatro filhos: D. João (f. r./n. em Pangim, 1770-06-18), D. Maria Rosa Luísa de Castro e Almeida (b. em Pangim, 1771-09-08, f. 1799-09-04), D. Ana Francisca de Castro (b. em Pangim, 1773-09-05, f. 1798-10-21) e uma outra filha sem nome, nascida em Pangim a 1775-12-09 e falecida recém-nascida. A seguir a esta filha, faleceu também D. Inácia Rosa de Mello. Este casamento possibilitou a ligação dos Castro com os Mello, dos quais existem alguns documentos no Arquivo. D. Francisco Xavier de Castro casou, em segundas núpcias com D. Ana Rita Maria Josefa, a 10 de fevereiro de 1778. Foi através deste casamento que entraram na família Castro grande parte dos vínculos e propriedades pertencentes aos antepassados de D. Ana Rita: Silveira e Menezes, Almeida Pimentel e Melo e Castro (Monserrate). Tiveram dois filhos: D. António de Castro (n. Pangim, 1779-08-07) e D. José Maria de Castro e Almeida Pimentel de Sequeira e Abreu.

Silva, D. Rita Rosa Teles da. 1779- c. 1839
Pessoa singular

D. Rita Rosa Teles da Silva é filha de José Teles da Silva e de D. Mariana Gonzaga do Amaral e Menezes e Mello. Nasceu em 13 de outubro de 1779, tendo falecido em data incerta (sabe-se que foi anterior a 1839 porque nesse ano D. José Maria já havia casado segunda vez). Casou com D. José Maria de Castro, a 16 de fevereiro de 1800. Em Damão, a 4 de março de 1819, fizeram uma escritura de abstenção total da herança. Não houve filhos deste casamento.

Castro, D. Francisco Xavier de. c. 1811
Pessoa singular

D. Francisco de Castro é filho de D. Francisco Xavier de Castro e de D. Genoveva de Jesus, natural de Macau. No ACNG, existe uma sentença de justificação da sua ascendência (1711-04-26). Foi legitimado, por seu requerimento, em 1830-03-22. É, portanto, meio-irmão de D. José Maria.

Pessoa singular

D. Luís Caetano de Castro nasceu em Pangim e faleceu em Lisboa, aos 74 anos, estando sepultado no Cemitério dos Prazeres. Moço fidalgo da Casa Real, cavaleiro das Ordens de Cristo e de Malta e irmão de Nossa Senhora da Lapa (1869), Santo Sepulcro (1864) e Santos-o-Velho (1874). Participou nas cortes de 1857. Licenciado em Direito pela Universidade de Coimbra, recebeu o título de Conde de Nova Goa em 7 de junho de 1864, em atenção aos serviços prestados pelos seus avós durante a presença portuguesa no Oriente. D. Luís Caetano de Castro casou com D. Virgínia Folque em S. José de Ribamar (Oeiras), a 30 de junho de 1864. Tiveram três filhos: D. Filipe de Castro e Almeida (n. 1867-02-02, f. 1868-06-02), D. Luís Filipe de Castro (n. 1868-07-07, f. 1928-08-23) e D. Virgínia de Castro e Almeida (n. 1874-11-24, f. 1945-11-22). É esta a última geração representada no índice do ACNG.

Folque, D. Virgínia Possolo Pigaluga. 1839-1917
Pessoa singular

D. Virgínia Folque é filha de Filipe Folque (general, par do reino, conselheiro de Estado, grã-cruz de S. Tiago, comendador de varias ordens nacionais e estrangeiras, professor da Escola Politécnica e diretor dos serviços geodésicos, nascido na cidade de Portalegre em 28 de Novembro de 1800 e falecido em 1874) e de D. Maria Luzia Picaluga (n. 1806-12-13). D. Virgínia Folque casou com D. Luís Caetano de Castro em S. José de Ribamar (Oeiras), a 30 de junho de 1864. Tiveram três filhos: D. Filipe de Castro e Almeida (n. 1867-02-02, f. 1868-06-02), D. Luís Filipe de Castro (n. 1868-07-07, f. 1928-08-23) e D. Virgínia de Castro e Almeida (n. 1874-11-24, f. 1945-11-22) que se destacou como escritora de livros infantis.

Pessoa singular

Nasceu ainda na Índia e viria a falecer em Portugal, em data desconhecida. Foi moço fidalgo por alvará de 20 de dezembro de 1851. Casou em Lisboa, a 3 de janeiro de 1870, com Isabel Maria Feio Folque (n. 1846) de quem teve três filhos: D. Veridiana Feio Folque de Castro e Almeida José Maria de Castro e Andrade Botelho Torrezão, D. Amália Isabel Feio Folque de Castro e Almeida António Alves Palma Calado e D. José Maria Feio Folque de Castro.