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Registo de autoridade
Forum Abel Varzim – Desenvolvimento e Solidariedade
FAV · Pessoa coletiva · 1996-

O Forum Abel Varzim – Desenvolvimento e Solidariedade é uma organização não governamental, constituída em 1996 com o objetivo principal de promoção da cidadania. Desde a sua formação que, entre as suas linhas de ação, se encontra a recolha de documentação sobre o padre Abel Varzim, figura de referência na sua constituição e estruturante na sua denominação e atuação.
A ideia de constituição deste fundo documental surgiu entre os participantes na sessão de homenagem no 30.º aniversário da morte de Abel Varzim, em 1994, com o intuito de preservar a sua memória, através da recolha sistemática de textos por ele produzidos e de testemunhos sobre a sua influência.

Francisco Lino Neto
FLN · Pessoa singular · 1918-1997

Francisco Lino Neto (1918-1997), filho de António Lino Neto, foi um dos protagonistas do militantismo católico, que, a partir dos anos 50, se posicionou em confronto com o regime do Estado Novo. Destacou-se como engenheiro eletrotécnico no quadro do Metropolitano de Lisboa. Militante católico da Juventude Universitária Católica, foi apoiante de Humberto Delgado às eleições presidenciais de 1958 e eleito deputado em 1976 pelo PS, pelo círculo Lisboa, para a I Legislatura da Assembleia da República. Na afirmação de um catolicismo ”consciente”, Francisco Lino Neto, assumiu uma postura de intervenção a partir de 1958, no contexto das eleições para a Presidência da República. Passou, então, a liderar a chamada “oposição católica” como redator e subscritor de documentos públicos, iniciativas que o levariam a ser vigiado pela PIDE e mesmo preso em outubro de 1958. Dos documentos referenciados, destacam-se a carta ao jornal “Novidades”, de 19 de maio de 1958, denunciando o apoio do jornal ao candidato do regime, o texto, em forma de entrevista, intitulado “Considerações dum católico sobre o período eleitoral”, cortado pela censura, e publicado em folheto de edição anónima, em junho de 1958. Em fevereiro de 1959, escreve o texto introdutório de um abaixo-assinado “As relações entre a Igreja e o Estado e a liberdade dos católicos”, e em março de 1959 uma carta a António de Oliveira Salazar sobre os serviços de repressão do regime, que viria a circular como folheto impresso. Apresentou-se como candidato católico nas eleições de 1961, e em 1965 integrou o Movimento Cristão de Ação Democrática. Em 1969, é candidato independente nas listas da CDE de Santarém, às eleições para a Assembleia Nacional. Redige um documento sobre “A questão ultramarina: sugestões para uma perspetiva de solução”, onde sugere a necessidade da paz imediata.

Germana Magalhães
GEM · Pessoa singular · 1959-

Assistente Social pelo ISSS-L. Trabalhou na Santa Casa da Misericórdia de Lisboa. Terminou o curso em 1959.