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Registo de autoridade
Pessoa singular

D. José Maria de Castro e Almeida Pimentel de Sequeira e Abreu nasceu em Pangim, em 1779-08-26, e aí faleceu, em 1851-03-23, aos 71 anos. Moço fidalgo da Casa Real (1799) e comendador da Ordem de Cristo, destacou-se pelo seu papel como vereador do Senado de Goa (1805), governador de Damão (1811-12-18 a 1815-03-19; 1817-01-30 a 1820-03-06) e presidente da Comissão Municipal de Nova Goa (1846-10-03 a 1847-09-18). Desempenhou também outras funções: alferes do 2º Regimento de Infantaria (1794), guarda marinha da Armada Real (1795), tenente do mar da Marinha Real de Goa (1797), capitão-tenente da Armada Real (1802), tenente coronel de Infantaria e ajudante (1810), chefe comandante das tropas (1810), comandante de Infantaria n.º 1 (1821-11-23), comandante da 1ª Brigada do Exército (1821-12-04), ajudante-general interino (1822), coronel do Regimento de Infantaria da linha do 1º e 5º Batalhão e membro do Conselho da Perfeitura (1835). Emigrou para Bombaim, com sua mulher e filhos, na sequência das alterações políticas de 1835, só regressando a Goa em 1737. Está sepultado defronte do batistério da Igreja de Nossa Senhora da Conceição de Pangim, para onde fora trasladado em 23 de março de 1852. Casou com D. Rita Rosa Teles da Silva e, em segundas núpcias, com D. Veridiana Constança Leite de Sousa e Lemos.

Pessoa singular

Nasceu ainda na Índia e viria a falecer em Portugal, em data desconhecida. Foi moço fidalgo por alvará de 20 de dezembro de 1851. Casou em Lisboa, a 3 de janeiro de 1870, com Isabel Maria Feio Folque (n. 1846) de quem teve três filhos: D. Veridiana Feio Folque de Castro e Almeida José Maria de Castro e Andrade Botelho Torrezão, D. Amália Isabel Feio Folque de Castro e Almeida António Alves Palma Calado e D. José Maria Feio Folque de Castro.

Pessoa singular

D. Luís Caetano de Castro nasceu em Pangim e faleceu em Lisboa, aos 74 anos, estando sepultado no Cemitério dos Prazeres. Moço fidalgo da Casa Real, cavaleiro das Ordens de Cristo e de Malta e irmão de Nossa Senhora da Lapa (1869), Santo Sepulcro (1864) e Santos-o-Velho (1874). Participou nas cortes de 1857. Licenciado em Direito pela Universidade de Coimbra, recebeu o título de Conde de Nova Goa em 7 de junho de 1864, em atenção aos serviços prestados pelos seus avós durante a presença portuguesa no Oriente. D. Luís Caetano de Castro casou com D. Virgínia Folque em S. José de Ribamar (Oeiras), a 30 de junho de 1864. Tiveram três filhos: D. Filipe de Castro e Almeida (n. 1867-02-02, f. 1868-06-02), D. Luís Filipe de Castro (n. 1868-07-07, f. 1928-08-23) e D. Virgínia de Castro e Almeida (n. 1874-11-24, f. 1945-11-22). É esta a última geração representada no índice do ACNG.

Abreu, Luís António Pereira de Sequeira e. 1697-1755
Pessoa singular

Luís António Pereira de Sequeira era irmão de Martinho da Silveira Pereira de Sequeira e de D. Maria Luísa de Toledo e Castro. Alferes e capitão de Infantaria, bem como cavaleiro da Ordem de Cristo, Luís António tomou posse da Aldeia Dongra e Mangal (1728-09-22). Por testamento, deixou o morgado da Beselga ao seu sobrinho D. Rodrigo de Castro. Foi casado com D. Maria Francisca Henriques.

Almeida, D. Ana Rita Maria Josefa Nepomucena de. 1762-1831
Pessoa singular

D. Ana Rita Maria Josefa é filha de D. Lopo José de Almeida Pimentel de Sequeira e Abreu e de D. Francisca Xavier Maria de Castro Melo e Castro. Nasceu em 1762, em Pangim, e faleceu em 1831. Por morte do seu tio-avô herdou a grande casa dos Silveira e Menezes, bem como os restantes vínculos de seus antecessores maternos e paternos. D. Francisco Xavier de Castro casou, em segundas núpcias com D. Ana Rita Maria Josefa, a 10 de fevereiro de 1778. Foi através deste casamento que entraram na família Castro grande parte dos vínculos e propriedades pertencentes aos antepassados de D. Ana Rita: Silveira e Menezes, Almeida Pimentel e Melo e Castro (Monserrate). Tiveram dois filhos: D. António de Castro (n. Pangim, 1779-08-07) e D. José Maria de Castro e Almeida Pimentel de Sequeira e Abreu.

Castro, D. António de. 1686-1749
Pessoa singular

D. António de Castro nasceu a 12 de fevereiro de 1686 e faleceu, em Pangim, a 25 de fevereiro de 1749, tendo sido sepultado no Convento da Madre de Deus. Filho de D. Francisco de Castro, senhor da aldeia de Dandá, e de D. Ana Coutinho, desempenhou importantes cargos políticos e militares. Participou em várias expedições contra os maratas, nomeadamente contra o Rei Cole (Mahim Quelme). Foi soldado do capitão António Cardim Fróis, capitão de infantaria (Baçaim, 1710), comandante da Companhia Volante de Naturais (c. 1711), capitão da Companhia do Terço de Baçaim (1711), cabo da Pala de Guerra Nossa Senhora do Loreto (1711), capitão-de-mar-e-guerra da Pala Nova Madre de Deus e Santo António (1716), capitão-mor de Bela Flor de Sabajo (1719-1722), capitão-mor dos rios e embarcações de guerra da Província do Norte (1725), capitão-mor da Ilha de Salcete (1734), sargento-mor de batalha na Fortaleza de Rachol (1739), comandante do Forte do Mangueiral (1737) e capitão da Cidade de Goa (1740-1743). Moço fidalgo da Casa Real, desempenhou também o cargo de governador e capitão da Cidade de Damão (1744-1745), onde encarou vários problemas de reabastecimento devido à proximidade com o inimigo Marata. É com D. António de Castro e sua mulher, D. Maria Luísa de Toledo e Castro que se inicia o Sistema de Informação da Família Castro/Nova Goa. Embora existam algumas referências a elementos anteriores, a documentação do Arquivo apenas inicia nesta geração. D. António de Castro casou com D. Maria Luísa de Toledo e Castro em data desconhecida. Tiveram dois filhos: D. Ana Francisca (secção 02. do subsistema Almeida Pimentel) de Toledo e Castro e D. Rodrigo de Castro. Foi através deste casamento que os Castro se ligaram aos Sequeira e Abreu, adquirindo os vínculos pertencentes aos últimos.